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A Geração Z do Chuteira surgiu como meteoro – e da mesma forma que chegou, parece que vai se esvaindo... vide Loloverpool e a vergonha Vendetta

As saídas de Loloverpool, e a ainda mais surpreendente (e desrespeitosa) de Vendetta, da Série Ouro mexeram com as estruturas de toda a Liga Chuteira de Ouro F7. No primeiro caso, boa parte do espólio loloverpool foi parar no Ginga; no segundo, o vendettista Linge desembarcou no GalataSarrei, por exemplo, para ser campeão do Chuteira Jrs. antes de se machucar e perder o semestre (boa recuperação, querido!). Que fenômeno é esse que fez bons jogadores, mas ainda imaturos, saírem da elite para se espalharem pelas divisões abaixo? Alguns pontos serão analisados, mas posso revelar que a precocidade é a minha pista para o início de solucionar essa investigação. 

Quem acompanha a Contra-Ataque sabe que a filosofia do tempo permeia minhas narrativas-opinativas. Tempo que dizem ser a maior comodity da atualidade. Vendetta e Loloverpool não perderam tempo dentro da Liga Chuteira de Ouro F7. Subiram como foguetes e chegaram à Série Ouro repleto de esperança. Aqui entra a precocidade. Essas duas equipes formaram conjuntos qualificados, e com uma média de idade surpreendente. Imagine-se com 22 anos atuando na principal divisão, jogando contra outros ótimos players, e ainda com teus amigos com idades aproximadas. É o desejo da maioria das "equipes de novatos". Difícil imaginar os meninos do Colônia 355, por exemplo, recusando a elite neste momento caso a oferta aparecesse.

Ao alcançarem a Série Ouro de forma avassaladora, Loloverpool e Vendetta vislumbraram as glórias conquistadas em suas caudas criadas na Liga Chuteira de Ouro F7 ao refletirem seus títulos de séries Aço, Bronze, Prata, Chuteira na divisão dourada. O problema, você que me acompanha (e te agradeço por isso), é que a Ouro...

Sim, é foda. Pergunte à turma do Cachorro Velho o quão complicado é permanecer três semestres na divisão com quase o mundo inteiro já o colocando na Prata de véspera. Observe também que MachuPichu e Invictus seriam campeões de qualquer divisão da Prata para baixo, mas ainda não levantaram a taça dourada. A rapaziada do Soberanos dificilmente discordará dessa tese após bater e voltar na Ouro. 

Quando uma equipe alcança a Série Ouro, quem a segue ostenta um amor sem limites pelo seu time do coração. O auxiliar técnico Rafael Reyna é a prova ao afirmar que o seu Pervas irá se classificar pro mata-mata na edição dourada que estreou no último sábado. Acho, discordando respeitosamente, improvável. O time que chega na Ouro tem de entrar cascudo logo na 1ª rodada – como realizou o Sexta-Feira contra o próprio Pervas. Aqui entra a "ilusão das divisões", que acometeu a Vendetta e Loloverpool.
O Pervas é um ótimo exemplo, mesmo alcançando a divisão dourada com média de idade superior à dos que abandonaram o barco. Sempre foi competitivo e vencedor, jamais passando problema algum para alcançar vitórias, classificações, acessos, decisões e títulos. Merecidamente alcançou a Ouro. É um time qualificado, com ótimas peças individuais, possui bom técnico, mas não deixou boa impressão neste princípio. Logo, terá de vencer na 2ª rodada obrigatoriamente se quiser o mata-mata. Aumenta a pressão psicológica dos jogadores. Os reforços que não vieram na estreia vão aparecer no segundo jogo? Impossível saber, mas vamos contar que sim. Se o time se reabilita, psicologicamente anima os novos jogadores, e reforça o ânimo dos experientes da equipe. É garantia que estarão com a mesma disposição pra 3ª rodada? 

Pior ainda é imaginar os reforços aparecerem e o time escorregar com nova derrota ou um inédito empate. Qual seria o clima para o terceiro compromisso? Bem, nem é necessário dizer sobre não comparecerem na 2ª rodada, que automaticamente refletiria nos jogos seguintes. Enfim, o gerenciamento do Pervas nas próximas semanas deverá ser bem pensado para que Rafael Reyna possa saborear uma classificação às eliminatórias douradas – que, numa primeira instância, parece, sim, ser possível. O que será difícil é pontuar tendo apenas três opções para o professor Cacá trabalhar.

A Série Ouro não é criança. Ela também castiga sonhos. O sonho do Pervas foi realizado por Vendetta e Loloverpool num passado não tão distante, mas estes, quando chegaram, se frustraram.

Precocidade, ilusão das outras divisões. Faltou estágio para Vendetta e Loloverpool.

Foram acessando séries acima sendo vencedores. Quando começaram a bater de frente com Wake 'n' Bake, Torce Contra, MachuPichu e Invictus, notaram algo esquisito: cadê as semifinais, os títulos de outrora? Um time com DNA de campeão não pode passar tanto tempo sem sequer passear por uma semifinal. Isso desanima. Acaba forçando os managers a trazer jogadores ainda incompatíveis para marcar Fongaro, Interior, Gian, Caique Love, Leite, Pedalástico, Raphinha, Thiago Lucas etc., além de atacantes promissores, mas inexperientes para passarem por Victor Laruccia, Wallace, Lucão, entre outros zagueiros notáveis. Transpassar Gino (para mim eterno Gan), Rodolfo Spedo ou Hugo nas metas... Note que citei apenas jogadores dessas quatro equipes.

Posso lembrar, sim, que tem Divino e Parceradas também. Tem o semifinalista da última edição dourada, o Real Madruga. Olha a conta aumentando. Juvena, o estreante Danonight... é muito time qualificado. 

Vendetta e Loloverpool pagaram o preço por serem ótimos, mas que num ponto da curva da embolada do tempo, foram atirados na vala dos comuns. A psique de quem apenas vencia é mexida consideravelmente ao personificar o dito “dar murro em ponta de faca”. Numa temporada, você vai aos sábados para vencer. Na seguinte, passar sufoco ou desilusão. A Série Ouro não é brincadeira, camarada Reyna. 

Essas duas equipes que deixaram a elite da Liga Chuteira de Ouro F7 não superaram a pressão do tempo. Fatalmente seriam campeões no futuro. (O companheiro Lucas P. cansou de dizer que via no Vendetta o herdeiro de um trono deixado por esses times mais vencedores da atualidade. Caiu do cavalo – e feio. Ou derrubaram-no com a notícia de última hora.) Nunca faltou otimismo nessa previsão. Basta resgatarem minhas opiniões aqui mesmo na coluna. Porém, o futuro foi agora para muitos de seus jogadores. Interesses novos surgem, lembranças de embates desnecessários retornam, a maturidade vai avançando ocupando espaço no corpo e na mente. 

Sem contar a pressão que vem de baixo. É duro, sim, estar na divisão, mas ver equipes tão qualificadas chegarem a patamares desejados antes por quem já estava na labuta. Tenho certeza da frustração de Olavo, que fez de suas tripas o seu coração para deixar o Vendetta com cara de campeão, ao ver o Catimba estrear na edição 30 e ser logo de cara semifinalista. Gabriel Barcelos, que segurou o rojão nos bastidores loloverpool nas últimas temporadas, provavelmente ficou com inveja de uma melhor organização do Real Madruga – voltou à Ouro passada ficando entre as quatro melhores da edição.

Neste semestre vieram Sexta-Feira, Danonight, Roleta Russa e Pervas. No próximo, a tendência é ter... desculpem-me a heresia, mas, Jesus! Vamos lá, porque podem ser: Zona Nossa, Cacildes de Ramos e Panela (subindo sem parar esses três); Acidus e SPQSF, exemplos de "experiência chuteirense" e que estão se preparando para a luta; desceram Olimpo e Soberanos, mas podem voltar à Ouro pois têm camisa e conhecem atalhos prateados; o Entre Amigos pode voltar a dar "liga". Basta ver os resultados da rodada prateada inaugural (no repaginado e moderno www.chuteiradeouro.com.br) para você ter a dimensão da dificuldade que é a Série Ouro... e a armadilha do tempo também. 

Vamos lá de novo outra vez - Retornos são sempre carregados de emoções e mistérios. Só que a 1ª rodada nas cinco principais divisões da Liga Chuteira de Ouro F7, além da nova edição da Copa Estrelato, mostrou praticamente nada de novidades –  exceto o famoso troca-troca de camisas.

Renan Assumpção, dessa vez, foi parar no atual campeão da Série Aço, o Bicho Solto; Marcos Rocha deixou o Midfielders para reforçar o Team Maia; Sonic é The Homer após passagem pelo Soberanos; entre outros atletas amadores que se espalharam por equipes após dissoluções – algumas esperadas, como a do Lokomotiv, outras, baita surpresa, iguais ao do Astúcia. 

Muito equilíbrio dentro de quadra conforme aguardado. Exagero no excesso nas reclamações gerais também. A arbitragem "culpada" como sempre. A reprodução do futebol de campo profissional permanece calibrada. Isso terá de mudar.
 
Comentários (1)
Set 27, 2023

Interativo deve jogar bocha…