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Reta final da fase de grupos traz maratona aos times: duas rodadas em quatro dias! E para Aço, Chuteira 5 e Estrelato, ainda tem início de mata-mata

São treze anos trabalhando no crescimento da Liga Chuteira de Ouro F7 como jornalista e organizador, ajudando-a a sustentar a pecha de "o mais diferente" que há por essas bandas de São Paulo e Brasil adentro. Posso afirmar que acompanhei muitas situações inusitadas. Muitas lições e aprendizados para a vida, além de momentos para guardar, relembrar, moldar, adaptar às realidades das épocas. Porém, o segundo semestre de 2023 ficará marcado a quem acompanha a LCOF7 desde sua criação - claro, inclusive a mim - para um, tenho quase certeza absoluta, ineditismo que vai impactar diretamente nas campanhas de primeira fase. Não me recordo de duas rodadas completas serem jogadas num espaço curto de dias. É o que acontecerá nos próximos dias 11 e 15 com as realizações das penúltimas e últimas jornadas, respectivamente, entre Ouro, Prata, Bronze, Aço, Chuteira 5 e Copa Estrelato.

Normal - sobretudo nos últimos anos - jogos serem tirados do tradicional sábado e antecipados ou postergados para o meio da semana. Normal, se lembrarmos que existem compromissos aos sábados e, se tudo for negociado de antemão, não haverá problemas se uma equipe não puder jogar junto com todas as outras. Está longe do ideal, mas acontece. Agora, um espaçamento de quatro dias, para todos, é incomum (para não afirmar ser inédito). Porque isso vai acontecer naturalmente, já que o dia 15 de novembro de 2023, data reservada para a rodada final de classificação, cairá numa quarta-feira. Ou seja, quem se atentou às datas, fatalmente se dará melhor com essa antecipação no planejamento.

Pode crer que seu cérebro vai mudar, chuteirense(a). Nossa rotina começa num sábado com a rodada cheia. Neste caso, vou usar a penúltima jornada mesmo. As equipes dentre as seis divisões atuarão no dia 11, um tradicional sábado. Ao término de suas desgastantes partidas, cada jogador ou membros de comissões técnicas buscam o próprio alívio. Tem quem fique para a famosa resenha, quem dá no pé para cumprir outro compromisso, que fique um pouco mais - mas logo tem de ir embora -, quem só pensa em ir descansar etc. Muitos são jovens, e com espíritos aventureiros e dispostos a carpe dien logo à noite, esbaldando-se em "baladas" afora. Cada pessoa com sua curtição.

Chega o domingo, o dia de uma ressaquinha. Há quem programe a agenda para não fazer nada, quem aproveite para descansar, quem coloque as situações da casa em ordem, quem saia para o próprio lazer ou com a família etc. Existem pessoas que trabalham, e a todas vocês dedico um “saúde” especial. Enfim, espaço para recarregar as energias da mente e corpo: a luta continua.

Nos dias seguintes vêm as preparações, e isso é particular. Tem gente que é adepta à balada pesada na sexta-feira à noite de uma véspera de rodada pesada, por exemplo. Quase a metade dos aparelhos de ginástica espalhados pelo estado de São Paulo (sim, exagero poético) são ocupados por pessoas ligadas à LCOF7 - gente que se prepara fisicamente quase todos os dias da semana, o "de segunda à sexta". 

Cada indivíduo tem a própria rotina. Porém, entre as 17h do dia 11 até a noite do dia 14, ela será modificada. O tempo de recuperação será diferente. A educação física será diferente. Cada raciocínio será diferente.

Quero esticar o chiclete com o exemplo da galera da balada. Numa sexta-feira, a sociedade paulista está preparada para receber um contingente de pessoas há décadas. Estranho não ter gente rodando, por exemplo, por São Paulo atrás de bares. Opa, quantas festas de faculdade não são numa sexta-feira? Difícil. Enfim, deu para entender que sexta-feira é um dia sagrado à boêmia. E a maioria das pessoas já tem em mente essa estrutura de ter de se preparar mentalmente para um sábado de rodada cheia. Mesmo quem opta por descansar.

No dia 14 de novembro, uma terça-feira véspera de feriado, haverá expediente normal. O que fará o jogador acostumado a sair na noite anterior à rodada de sábado? Bem, muitos já responderam "não tem problema algum". Concordo, mas em partes: o corpo desse jogador está preparado para a sexta-feira, mas não para três dias antes. Vamos supor que ele deixe as terças-feiras livres para exclusivamente malhar, livrando-se do consumo de qualquer droga lícita ou ilícita no dia.

Com rodada no dia 15, qual será sua opção? Ambos? Beleza, mas isso juntando o seu trabalho no mesmo dia? Bem, se você está dizendo "sim" a todas essas questões, logo estou diante de um Super-Homem, e sua equipe não tem de se preocupar.

A tendência é de a maioria esmagadora vir descansada da noite anterior para a quarta-feira de fogo. A mente também? Fiquemos apenas no campo do trabalho. Não haverá imediatamente domingo depois da quarta-feira dia 15. Com certeza será quinta-feira, e provavelmente com dia normal de labuta. Terá balada pós-jogo, à noite? Dilemas chuteirenses que aguçam as mentes se receberem as pimentas certas. Vamos à brincadeira do imaginário. 

Midfielders e Cacildes de Ramos na Prata 26, Fúria ZB e Madureira na Bronze 23, The Homer e Fortalança na Aço 18, e o Avaí Xurupita no Chuteira 5 16, podem subir de divisão já no dia 11, penúltima rodada. O mesmo se aplica a 4M e Puzzle pela Copa Estrelato. Matematicamente podem conquistar acessos se fizerem suas respectivas partes e torcerem por tropeços de seus rivais. Devem colocar força máxima no próximo sábado. Problema para quem os enfrentar, pois estará jogando uma final sem estar na disputa da simbólica taça. 

Porém, a Liga Chuteira de Ouro F7 é diferente. Suponhamos que essas equipes não vençam na 6/7 que disputará. Deixariam a finalização dos respectivos primeiros lugares de seus respectivos grupos para o dia 15. Menos de quatro dias depois do suposto revés.

Cairá, portanto, o tempo de preparação, principalmente a psicológica. Uma equipe na boca de um acesso, mas o mesmo ser adiado por mais uma semana, é o curso natural. Dessa vez será diferente, porque digerir o resultado amargo e juntar forças para o último desafio ao mesmo tempo requer um pouco mais de atenção com o próprio corpo e agenda, revendo as prioridades de uma semana atípica. 

Quem corre o risco de rebaixamento tem igualmente os dilemas da vida chuteirense de quem luta no topo. Entra aqui a Ouro 32, que já degolou matematicamente o Cachorro Velho. Resta saber quem o acompanhará no Grupo B junto à ocupação da única "vaga à próxima Prata" pela outra chave. Semifinalista da última edição dourada, o Real Madruga sustenta a última posição do Grupo A mesmo apresentando um futebol que não foi traduzido em vários pontos (9, para ser mais otimista). A preparação do RM será de uma final tanto no dia 11 quanto na rodada do feriado. 

O exemplo do Real Madruga vale também para separar (ou exemplificar) uma situação natural da biologia. Quem joga a Ouro e a Prata, normalmente busca mais o descanso de corpo e mente nas vésperas de jogos. Poucos se arriscam em baladas como faziam quando ingressaram na LCOF7. É diferente para essa turma, normal para quem está na faixa dos 20 e poucos anos.

Só os resultados dos dias 11 e 15 dirão qual dilema tem mais resultado. Série Aço, Chuteira 5 e Copa Estrelato ainda terão mais um tira-teima com o início de suas fases finais no dia 18, três dias depois da rodada final no feriado.

 
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