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Os bons tempos de equilíbrio nos playoffs estão de volta, mas isso não impediu que algumas zebras com ‘sangue nos olhos’ dessem as caras em quadra

A VI Copa dos Campeões do Chuteira de Ouro será disputada em janeiro e já conta com Wake 'n' Bake, Sexta-Feira, Zona Nossa, Bicho Solto, The Homer e Avaí Xurupita. A importante taça da Liga Chuteira de Ouro F7 - o “mundial” comparado ao futebol de campo - está em jogo desde o começo de 2023. Não sei se isso motiva as diversas equipes que discursaram, neste semestre, o desejo de levantar troféu. Porém, é um bom aditivo para explicar o nível alcançado em termos de competitividade o atual estágio de todas as divisões: os playoffs estão equilibrados em quase sua totalidade.

As eliminações precoces justificam a tese lançada. No caso de Invictus x Juvena, na Ouro 32, só sobraria um e o atual campeão da Copa dos Campeões não tomou conhecimento dos invictenses para permanecer na disputa. Despachou um concorrente direto e forte e aumentou a possibilidade de o caminho do “novo” seguir mais adiante. Pervas, Sexta-Feira e Danonight são times estreantes na divisão e ocuparam ⅓ das vagas nas quartas de final. É um fato relevante que é corroborado com a fala de Tebas na análise do jornalista Miguel Inácio, publicada semana passada (Antecipando encontros e despedidas). Um dos líderes do MachuPichu observou que “desde a pandemia, muitos times deixaram a disputa, o que caiu consideravelmente o nível da competição, e os novos times tiveram de trilhar os caminhos de acessos das divisões inferiores até chegar aqui”.

Tebas se refere à Série Ouro exclusivamente. Tem expertise para usar o predicado “consideravelmente” pela vasta experiência de 16 anos na LCOF7. A frase de Tebas eu assinaria como minha, excluindo o “consideravelmente”, pois penso ser um pouco forte. Porém, disse acima que seu comentário era sobre a Ouro, então o que se aplica a ela não se estende às demais divisões.

Foram justamente da Prata à Copa Estrelato os resultados que impulsionam “novos times tiveram de trilhar os caminhos de acessos das divisões inferiores até chegar aqui” como pronunciado por Tebas. As surpresas se deram pela classificação do Kiwi na Prata 26, Time da Alegria no Chuteira 5 16, e River Platz na Estrelato 12. Nas outras disputas, o lema “que vença o melhor” nunca foi tão oportuno.

As três “zebras” do último sábado nem de perto são candidatas reais aos respectivos títulos nas apostas do ChuteiraBet. São azarões mesmo, mas estão no páreo, é bom lembrar. Nos casos do estreante TA e do RP, só resta uma partida para o jogo decisivo. Serão contra dois favoritos que apresentam elenco e conjunto para estarem no topo da montanha da LCOF7, Avaí Xurupita e Puzzle, respectivamente. Essas duas últimas equipes são máquinas de produzir jogadas e gols, possuem jogadores de bons talentos, mas Tebas provavelmente não os conhece. Nem precisa ainda, pois a turma do Chuteira 5 e da Estrelato serão douradas a partir de 2025. Porém, indiretamente são as equipes como dos avaianos e puzzlezenses que terão “de trilhar os caminhos de acessos das divisões inferiores” até chegar na Ouro, como citado pelo próprio manager do MachuPichu.

O forte Avaí Xurupita, elogiado pelo juvena Brad\Vavá\Ivan (eterno EFEE Master), é o atual campeão da Copa Estrelato e alcançou o Chuteira 5 com o credenciamento “estou de passagem somente”. Isso faz não apenas a edição 16 que disputa ser emocionante - principalmente por manter a rivalidade com o Deu Certo e ter uma nova rivalidade sadia, com o Na Hora É Bom: movimenta a atual Série Aço. Tornou-se equilibrada, mesmo com a presença do The Homer.

Não se explica obviamente pelo massacre do TH pra cima do bom Duelo. Justifica-se pelos resultados na reta final da fase classificatória até a definição dos semifinalistas. A duelada tinha a liderança do Grupo B antes da última rodada, mas a turma que conta com B1, Cabanas etc. perdeu de forma preocupante para o Originais, caindo para a quarta posição e ficando no caminho do TH antes da hora. Os originais, com a vitória, ficaram em terceiro, mas acabaram eliminados surpreendentemente pelo Team Maia - sexto colocado do Grupo A. Maístas, que caíram para o cada vez mais competente Gbex. Aliás, a gbexsada será a mais nova membra da próxima edição da Série Bronze. Uma divisão impulsiona a de cima.

Se o Gbex eliminar o favorito Vila Míssel e depois o The Homer - imaginando que o Cabotagem Vasco não conseguirá surpreender o TH antes - na final, será uma das maiores façanhas da história da LCOF7. Superando inclusive a recente conquista brilhante do Zona Nossa da Bronze 22 derrotando Panela e Cacildes de Ramos em sequência. Porque o ZN sempre se mostrou uma equipe a caminho da Série Ouro sem pit stops. A turma de Pibe, Justin, Pivardy etc., que está no seu segundo semestre de Aço, ao contrário. Porém, não importa para a LCOF7 quem vença: interessa é ver “o sangue nos olhos” que a gbexsada colocou na alma para alcançar as semifinais de uma temporada muito equilibrada na divisão.

“Sangue nos olhos” que sobrou para o La Barca. Em pouco tempo, adaptou-se aos dois tamanhos de quadra e agora se tornou um bom concorrente para habitar a “terra de ninguém bronzeada”. Vai bater de frente com Fúria ZB, Ou Não, Cozinha da Villa, Colônia 355, Sanjamaica…

Finalmente a Bronze 23 vai começar a ter rostos. Depois do próximo sábado ficarão os quatro melhores. Mesmo assim não dá para cravar FZB e ON nas semifinais. Os vencedores dos Grupos A e B respectivamente têm confrontos difíceis pela frente nas quartas de final. Simplesmente as oito equipes estão preparadas para levantar a taça. Porém, só vai sobreviver quem já estiver com a “cabeça de Ouro”.

Os restantes dos playoffs daqui para frente deverão ser mais estudados. Pelo menos penso dessa maneira. Placares elásticos como do Soberanos para cima do Só Quem Sabe nas oitavas da Prata 26 (8 x 1) podem até se repetir, mas não é a tendência. Principalmente na Bronze, a divisão mais equilibrada, e que é a fiel da balança na roda do tempo chuteirense. O bom nível das competições voltou, Tebas. Imagine a próxima Copa dos Campeões, por exemplo…

Black friday at saturday - Gbex e Cabotagem Vasco, ao chegarem às semifinais da Aço 18, também conquistaram as duas últimas vagas de acesso à próxima edição da Série Bronze, no primeiro semestre de 2024. Isso se sucedeu pelas passagens de The Homer, vencedor do Grupo A, e de Vila Míssel, do B, ao mesmo estágio da competição.

Na Copa Estrelato aconteceu o mesmo fato. Com os triunfos de 4M - ganhador do Grupo A - e Puzzle - B - os outros dois semifinalistas conquistaram os acessos restantes ao Chuteira 5 17: Cura Ressaca e River Platz. Parabéns aos quatro times pelas conquistas.
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