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Fim de semestre e lá vamos nós e a turma conjecturar sobre quem vai fechar as portas, quem vai subir “no tapetão” e o quanto cada time pode (ou não) na divisão de cima... Palavras ao vento, rapazes

Os rumores de que o Cozinha da Villa poderá fechar as portas ganharam notoriedade. Isso abriria uma vaga para a Prata 28 – programada para o segundo semestre. O Cabotagem Vasco “torce” por isso. Não que sua filosofia envolva incentivar desconexões, mas seu elenco acredita que a Série Bronze ainda não está à altura da equipe que contou com ótimas atuações de Muriloko e Nego durante a edição 24 e se classificou ao mata-mata como terceiro colocado no Grupo B, porém, ficando nas quartas de final para o Duelo. Logo, se confirmada a retirada do CV prateado da LCOF7, entrará em seu lugar, na Série Prata, o CV atualmente bronzeado.

Somando, existem boatos sobre o fim da passagem do Midfielders. A equipe capitaneada por Nabi e Lebrão teve sua principal experiência dourada nesta temporada, mas não aguentou a carga imposta pelas equipes do Grupo B da Ouro 33 e terminou na zona do rebaixamento. Com certeza seria um sério candidato à conquista(s) (seja de grupo e/ou título) na próxima edição prateada. Porém, é na incerteza sobre a manutenção do projeto promissor do Mid que residem as expectativas de Fortalança e Esquenta de também saírem da Série Bronze.

Precocemente.

Na mesma proporção que desiludiu Cozinha da Villa e Midfielders.

O desequilíbrio na balança das divisões da LCOF7, se confirmados os rumores, não será acertado em 2025 como aventei no ano passado. Porque é necessário incluir outro zum-zum: quais os destinos a serem tomados por Torce Contra, Pervas e Soberanos, que caíram da Ouro 33? Vão recolher os cacos e jogar a Prata 28, ou simplesmente fechar suas portas para os sábados? A segunda opção é a resposta que está na frente hoje. Se fosse para apostar, jogaria meu dinheiro no ChuteiraBet, inclusive, pela não-permanência dos pervertidos. Sim, é esquisito uma equipe fadada ao sucesso estar prestes a abandonar o barco da paciência.

Na hipótese de os três citados no parágrafo anterior se desligarem dos sábados, GalataSarrei, Gbex, Absolutos e Team Maia herdariam vagas prateadas ainda este ano. Não seria saudável a nenhum deles. Não se trata de competência técnica, mas, sim, de expertise de gestão, que envolve tudo o que transforma uma equipe em campeã. Falei acima sobre qualidade técnica, apenas, deixar de ser suficiente. Se não for pela categoria, mas, pela força, idem. O time que levanta troféu tem ambos os conceitos aliados. Fora que há muito mais detalhes.

A Prata 28, que nasceria como forte se a ordem natural chuteirística seguisse, está fadada ao desequilíbrio – o que poderá dar, ao The Homer, ainda mais favoritismo para levar um título que nem começou a ser disputado dentro de quadra. Tamanha precocidade oriunda dos efeitos pós-Pandemia mundial em 2020. O número absurdo de times cujo elencos ainda têm idade para disputar o Chuteira Juniors, que entraram na LCOF7 nos retornos das competições, é quem gera um efeito desfavorável à biologia.

O Cozinha da Villa é ótimo, mas não tem físico. Permaneceu na Prata porque tem qualidade técnica. Porém, a nau da paciência parece ter naufragado. Algo que não ocorreu nas trajetórias dos dois finalistas da Prata 27. Tanto Plata o Plomo quanto o Interativo demoraram bons anos para chegar à Série Ouro. Respectivamente, um estreará na divisão de elite, e o outro retorna para sua segunda experiência. Duas equipes “pré-Pandemia”, quando o equilíbrio era obrigatório para quem disputava da Aço à Ouro. Para ilustrar: o PP teve de participar (e ralar) duas vezes do Chuteira 5, cinco repetições de Série Bronze, e um pedágio na Prata antes de, na segunda presença prateada, alcançar a dourada. Com a interativada, foram quatro Série Bronze, mais quatro Série Aço antes, além de duas Série Prata antes de participar da elite pela primeira vez em 2023, na Ouro 31.

A ausência de rivais à altura a partir de 2021 legitimou algumas inverdades. Novamente: não se trata de questionamento sobre capacidade técnica, mas uma observação sobre maturidade. O time de sucesso encontra uma nova divisão respeitando todos os elementos que a cerca: desde times tradicionais até potenciais surpresas. O Invictus estreou na Ouro 33 levando uma surra do Zona Nossa – equipe de extrema volúpia e que foge à regra das “equipes jovens pós-Pandemia”, porque chegou à atual divisão dourada sem parar em divisões, inclusive vencendo a Bronze 22 sobre o Cacildes de Ramos, time com jogadores habilidosos e com faixa etária dez anos a mais que os zona-nossistas. A equipe de Cavica já sabia quem era o Invictus e sua trajetória na LCOF7. O Lapiros, na primeira rodada da atual Série Prata, desconhecia o Real Madruga.

A tendência de quem está lendo esta coluna e fazer parte de um dos “emergentes” é desdenhar do conceito desenvolvido. É natural que o ser humano, exercendo confiança, gabe-se com seu imaginário. Podem estar imaginando “mas meu time se garante, porque raça não vai faltar”. Pois bem. O que não faltou para alguns times foi luta. Basta ler qualquer matéria de jogo envolvendo Soberanos e Midfielders na Ouro 33. Por que caíram? Pelo simples fato de a determinação ser insuficiente para enfrentar times entrosados entre si e com a divisão. Meu devaneio enquanto escrevo é por um SPQSF x Team Maia, ou Olimpo vs Esquenta, ou quem sabe Ou Não contra Fortalança, isso tudo na Prata 28. Pode até acontecer de team maístas, esquentistas e fortalancenses vencerem esses confrontos diretos, mas ainda restariam a eles outros seis compromissos – três pontos está longe de ser ideal ao término da primeira fase. Porém, tudo é ainda hipotético, mas com grande potencial de acontecer.

A impressão a surgir é que, dentre os times jovens da geração “pós-Pandemia”, quem trilha ótimo caminho é o Redbull MK. É da mesma onda que trouxe Fortalança e Canxa Mirra (hoje na Série Bronze), e reencontrará na próxima temporada Independiente del Baile e Ginga, na Aço 20. Ficou para trás pra dar três passos pro futuro. Jogou as Copa Estrelato 9 e 10, e depois o Chuteira 5.15. Retirou-se de cena estrategicamente, porque estava viciado na ansiedade de acompanhar o Cacildes de Ramos (vencedor da Estrelato 9) até a atual Série Ouro. Acreditava que tinha capacidade de acompanhar o ritmo.

Ao voltar no Chuteira 5.17, mostrou uma campanha irregular na fase de classificação. Porém, o Grupo A mostrou-se superior ao B (inclusive colocando seis times nas quartas de final, e os quatro semifinalistas). Isso significa que o RMK teve de superar rivais difíceis e que estão no seu nível físico e mental. Além de encarar fortes obstáculos, como enfrentar Puzzle, Mercenários, Toiss, Cura Ressaca, Bass, e até Guritiba e Charrados, veio com a mentalidade certa: tem muito a provar. Conseguiu com louvores: foi o primeiro finalista de Chuteira 5 vindo de uma sexta colocação da história, e foi superior ao favorito Puzzle no empate de 1 x 1 que levou a decisão da edição 17 à morte súbita. Perdeu, pois relaxou. Normal, havia travado uma batalha de igual para igual com uma equipe acostumada a vencer e por goleada. Porém, se o time liderado por Zida, Henrico “Gordão” Natel, os irmãos Soares, entre outros, mantiver a navegação recalculada, sem dúvida estará a bordo do navio da paciência por pelo menos uma década.

Vão pela “legitimidade” – Para acessos entre as cinco principais divisões, como aventado, a partir de agora somente com desistências. Elas vão ocorrer – sejam com os times citados, ou com aquelas “surpresinhas” do tipo saídas de Divino e Acidus neste semestre. Por isso, quem está na semifinal da Estrelato 13 já garantiu vaga no Chuteira 5.18. O Foot Table ganhou o Grupo B e antecipou seu passaporte. Seu adversário deste sábado, do meu amigo Daverson, irá junto: o Fundão subiu de qualquer maneira, indo ou não à finalíssima. Na teoria, o ganhador da outra semifinal seria o outro time a subir de patamar, mas deixar Desportivo América e Luxemburg “presos”, quando ambos têm interesse de alcançar a Série Ouro, é um assassinato à LCOF7. Parabéns às 5 equipes da Estrelato que garantiram já o acesso – além dos quatro acima citados, tem o Celtics, que caiu nas quartas, mas venceu o Grupo A.
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