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Após um 2022 de alegria, trio da franquia US tem início de temporada desastroso: o Invictus sentindo a idade, o Basicus sem comandante e o Acidus... esse tomando virada após estar vencendo por 5 x 0!


Na década de 2000 foi criada a, hoje, Liga Chuteira de Ouro F7. Em seus primórdios, surgiu o Acidus. Na esteira, pouco tempo depois, apareceu o Basicus. Não ficou tão distante a criação do Invictus. Três equipes propositalmente terminadas com US. Inspiraram a criação da US Cup – no meio do ano – inclusive.
 
Nem é necessário dizer que são históricos. Cresceram tanto nas duas últimas décadas, ao ponto de a basicada se desenvolver com um segundo time em 2022, o Basicus DVL, na Copa Estrelato; a invictada sair dos limites de sábado e levar competitividade às quintas-feiras na Copa Calcio; os acidianus, serem os atuais campeões da Série Bronze. Contudo, aparentemente o ano de 2023 – pelo menos no primeiro semestre – não é dos mais agradáveis para todos os US.
 
A exceção é o Invictus, mas em partes. Deve se classificar aos mata-matas da 31ª Série Ouro e da 16ª Copa Calcio, mas em baixa. Longe do favoritismo que teve entre 2021 e 22. Quando Leco, Gian, Vitinho Laruccia, Diego Orsi e Raphinha se transferiram para o Invictus, logo foi imaginado uma reprodução do estilo Mulekes de jogar. O tetracampeão é uma das maiores equipes de todos os tempos, e com esses jogadores – mais o raça Raphinha – juntando-se a Raito, Tiago Roque, Léo Chamma, Bruno SS, entre outros invictenses, sempre houve a expectativa de título dourado. Bateu na trave, mas nunca deixou de ficar entre os candidatos nas bolsas de apostas. Neste semestre, tornou-se o time que "vai correr por fora". Muito em parte pela decadência física de jogadores com talentos absurdos. Natural da vida.
 
Torce Contra e Wake 'n' Bake já abriram quatro pontos em relação ao Invictus. A derrota para o Divino, no último sábado, não estava na conta de Moacyr e ofusca o planejamento inicial de fazer o mesmo que os dois principais candidatos ao título já realizaram: virtuais classificados antes da rodada 5. Terá dois rivais – Soberanos e Lokomotiv – que poderão selar seu destino em 2023. Como falado nesta coluna na semana passada, a mescla com as novas contratações (desses, alguns jovens) está demorando para dar caldo mais do que se esperava. Enquanto isso, a roda chuteirense não para. Leandro Dias está com dor de cabeça para montar o Invictus a cada jogo – cada vez mais complexo devido ao potencial crescimento dos adversários, seja para se classificar ou para escapar do rebaixamento.
 
Mesmo diante desses percalços, o momento invictense parece calmaria em comparação aos outros USs. O Basicus é um caso sério de navio à deriva em alto-mar. O rosa mais tradicional da Liga Chuteira de Ouro F7 não somar ponto, e ainda por cima levar 26 bolas em sua rede, em quatro jogos da Série Prata, não existe. Ou melhor, não deveria existir. A divisão de acesso à Série Ouro, historicamente, costuma ter equilíbrio. Goleada, um time pode até sofrer numa rodada, mas, na seguinte, o que se espera é reabilitação simplesmente pela presença de jogadores de qualidade que o plantel pode oferecer.
 
Afinal, é uma equipe de Série Prata. Porém, não vem acontecendo ao Basicus. Levou sete gols na estreia ante o Midfielders. O que se aguardava para o jogo seguinte, ante o Entre Amigos? Reação. Não veio, e ainda teve a meta vazada mais quatro vezes. Cresce a pressão, mas é "time de Série Prata", então contra o Danonight começa a virada! Mais dez tentos para "aumentar" a negatividade no saldo. Pronto, maionese desandada. Clássico contra o SPQSF para sair do buraco? Não adianta, pois foram outras cinco bolas não defendidas.
 
O sistema defensivo do Basicus, de elogiada pela aplicação tática em 2021/22 – sobretudo na Série Bronze –, passou a ser seu calcanhar de Aquiles em 2023 devido a tantos gols sofridos. Savvas, Costela, Veneza, Dourado, Barba, Bollas, Careca, Tanque, Lucas Barbosa... de repente, a basicada desaprendeu a jogar junta. Esse desentrosamento inexplicável de um elenco que atua, em sua maioria, há bastante tempo tiver uma nomenclatura, com certeza a culpabilidade recairá sobre a ausência de Rodrigo Barath. Quem conhece o Basicus sabe que a Fênix do Chuteira de Ouro e Barath se misturam. Como Roleta Russa e Baru. Como um dia foi Acidus e Lói. O técnico é também manager e dono da franquia. Envolve-se de corpo e alma com o rosa desde a criação em 2008. Isso se tornou um problema para a atualidade.
 
Barath não dirigiu o time nesta Prata, nem indicou alguém para assumir sua função de organizar o time taticamente. Sem o comandante em chefe, a basicada se desarrumou, e apenas o ataque parece funcionar. Alemão briga pela artilharia prateada, mas isso é muito pouco perto do potencial que o time tem no papel. O Basicus, agora, briga com o Paraguay para escapar do rebaixamento. Paraguayos, que devem encerrar suas atividades ao fim deste semestre. Ou seja, a basicada só ficará na Prata se não terminar na última colocação. É muito pouco.
 
O Acidus versão 2023 não fica atrás em termo de decepção. Atual campeão da Série Bronze, chegou com panca de favorito a subir diretamente à 32ª Série Ouro vencendo o Grupo A da Série Prata. Missão (após quatro rodadas): (quase) impossível. Ainda mais após o vexame protagonizado na Arena Chuteira de Ouro 6 no último sábado diante do Só Quem Sabe. Chegou também como sério candidato ao título prateado. Já não é tanto assim.
 
A desandada ácida já teve início na rodada 3 quando foi surpreendido pelo Absolutos. A derrota inesperada foi justificada com a tese do horário do jogo (jamais seria pela qualidade e eficiência do adversário, óbvio) – à tarde –, o que implicou em ausências importantes, como a do artilheiro Gu. No último sábado, o confronto contra o SQS seria pela manhã. Sem justificativas dessa vez, presumi. Começou mal, contudo, ao ter somente dois suplentes para o professor Valadão trabalhar. A tese do horário do jogo já tinha sido enterrada.
 
Na primeira etapa, o Acidus foi letal para abrir cinco e não levar nenhum. Não tinha como imaginar o time levar a virada de 5 x 6 tamanha a vantagem construída nos 25 minutos iniciais. Pois foi exatamente isso o que aconteceu! O SQS, outra equipe histórica, que padece do mesmo problema de transição do Paraguay, foi espetacular e lunática! Apenas aproveitou a falta de concentração acidiana na traiçoeira Liga Chuteira de Ouro F7! Na perigosa Série Prata!
 
Venceu e pode ter escancarado uma crise sem precedentes no primeiro US criado dentro da Liga. Nem é preciso dizer que não foi normal perder os três pontos tamanha a dilatação no placar quando o confronto foi ao intervalo. Isso mostra que a direção do Acidus terá de repensar seus planos iniciais para não repetir o mesmo roteiro protagonizado pelo Los Borrachos Juniors – campeão da Bronze no primeiro semestre de 2022, mas que não se encontrou na Série Prata – daqui por diante. Rever prioridades e pensar no nome Acidus. A desandada dos USs mostra que sempre foram unidos na alegria e na tristeza.
 
Tradição – Plata o Plomo, La Coruja, Sanjamaica. Três times com resenhas para contar na Série Bronze e na Liga Chuteira de Ouro F7. Mostraram aos novinhos que a maturidade é mais importante no campeonato mais diferenciado e emocionante do futebol society brasileiro.

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