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Numa partida que mais lembrou de xadrez de tão técnica e tática, o que falou mais alto ao final foi o coração pulsante e vivo do Nois Que Soma para ser o mais novo tricampeão da Ouro!


O raio caiu pela terceira vez no mesmo lugar! Desta vez foi mais sofrido, muito mais tenso, ante um adversário de igual nível técnico e 100% na competição. Foi apenas um gol, um mísero gol, e só anotado na prorrogação, no gol de ouro. Foram 50 minutos sem o alívio de ver a bola entrar, sem soltar o grito. Daí o leitor imaginar o que é a concentração de tensão e adrenalina represada quando, aos 4 minutos da prorrogação, Thales recebeu de Luiz Fernando no contra-ataque, matou de direita e emendou rapidamente de esquerda para vencer a muralha Kiko. Foi apenas essa vez que a bola passou, foi o suficiente para a explosão de gritos, sorrisos, desabafos, choro, abraços. Enfim, uma bomba concentrada de pura endorfina com Nois Que Soma tricampeão!!!
 
Entretanto, o Mulekes se mostrou perigoso o jogo inteiro, apostando que no contra-ataque poderia resolver a parada. Estratégia arriscada, como se verá a seguir. Uns diriam acertada, outros – diante da perda do título –, errada. Quem há de afirmar que se o Mulekes não adotasse postura tão defensiva e tentasse ficar com a bola e impor seu jogo as coisas dariam certo?
 



Tudo fica na casa do ‘se’, o que não fica é que o Nois Que Soma mostrou algo que o Mulekes – não aguentamos mais dizer isso – não tem e parece não querer ter: ALMA, ESPÍRITO DE SUPERAÇÃO, RAÇA ALÉM DOS 100%. O NQS jogou tudo que podia, impôs seu jogo, criou muitas chances e mesmo assim só triunfou no final. Foi a técnica? Claro que foi, mas sem a dedicação e motivação interna de cada jogador, sem deixar o lado passional desabrochar, pode ser que o time não seria páreo ao Mulekes, como este não foi páreo no quesito entrega, jogar com sangue nos olhos. Ao Mulekes faltou sangue nos olhos, o que ao NQS tem de sobra!
 
Preâmbulo à parte, a finalíssima da 23ª edição da Série Ouro foi tensa do início ao fim, dentro e fora de campo. Aliás, foi tensa desde o início da competição, quando o bicampeão NQS não engrenava, mostrava deficiências e chegou a ficar fora do G-6. Em compensação, no outro grupo o Mulekes remava de braçada e ia colecionando vitória atrás de vitória. Foram 9 em 9 jogos na 1ª fase, com mais duas nas quartas e semifinal.
 

A bola rolou, mais de 200 pessoas do lado de fora com mais de 400 olhos fixados em cada movimentação da bola entre os jogadores. Ninguém queria perder nada. Logo de cara deu pra perceber que o Mulekes daria a bola ao Nois Que Soma, marcando meio quadra e esperando o adversário. Dois times que prezam pela posse e pelo toque de bola, quem levaria a melhor na batalha pela redonda? O Mulekes abdicou, desde o início, de manter ela sob seus domínios, dando campo ao adversário. Na verdade, justiça seja feita, o NQS lutou pela bola a todo momento. Quando perdia no ataque, já era uma blitz para recuperá-la. Ou na saída de bola mulekes, com pressão e nenhuma tranquilidade para a bola chegar redonda aos meias.
 
O Nois Que Soma se impôs e tocava a bola com a maestria conhecida. De cá pra lá e vice-versa, o técnico Bollito optou por fixar Luiz Minici na zaga com a ausência de Levy. Ele e Markinellas estavam mais recuados, com os demais indo ao ataque e voltando para marcar. Nem Tuco tinha a regalia de ficar no campo de ataque – era dele o primeiro combate na linha do meio de campo e, em alguns momentos, muito próximo à sua área.
 

Táticas definidas, Felipinho foi o primeiro a conseguir um chute, mas fraco, que Kiko agarrou sem nenhum problema. A mulekada teve em Léo Rinaldi a primeira finalização: tabela com Rafinha pelo meio e escapando de dois adversários antes do chute. A bola saiu fraca e subiu muito. Rafinha era o elemento surpresa do alvirrubro. Geralmente zagueiro, ele era um dos jogadores que mais chegavam ao ataque. Quando recebeu bola de lateral que a zaga do NQS deixou passar pelo alto – graças a toque de Léo Rinaldi no caminho –, ele matou, adiantou e jogou para fora. Tuco era quem estava acompanhando o meia. No ataque puxado por Thiaguinho da defesa, em que Felipinho reclamou um braço a mais em seu rosto, a bola chegou a Victinho. Este encontrou o espaço pelo meio para jogar no vazio para a corrida de Gian; porém, o camisa 11 matou errado e deixou ela escapar. Um leve toque e teria o gol vazio, já que Tinho saíra da meta para fechar o ângulo caso a batida fosse de primeira.
 
Depois disso, o NQS começou a chegar com mais efetividade e exigir trabalho redobrado de Kiko, que viria a ser o destaque do jogo, o melhor em campo. Paulinho achou Tuco no pivô, ajeitando para Murilo chegando pela ala direita. Ele acabou chutando reto, muito mal. Quando Felipinho disparou da defesa e tabelou com Tuco, ele saiu de frente para Kiko pela ala esquerda. Corajoso, o arqueiro saiu bem e fechou o ângulo, fazendo uma grande defesa, mostrando agilidade e reflexo!
 



A tensão que estava solta no ar passou a habitar as mentes dos jogadores. Murilo e Victinho tiveram a segunda rusga quando o capitão muleke ficou no chão dizendo que o 23 preto deixou o braço. O primeiro erro foi de Thiaguinho na retaguarda ao jogar na fogueira para Victinho na saída de bola, dando a Tuco de presente a chance de abrir o placar. Entretanto, o camisa 11, frontal, não acertou o pé e acabou jogando direto para as mãos de Kiko.
 
Eram jogados ainda apenas 9 minutos quando o Mulekes mexeu no time. Dudu e Matheus entraram para dar velocidade e uma opção mais efetiva de contra-ataque – tática que parecia claramente ser a adotada pelo técnico Leandrinho Caetano. Dois homens de frente abertos pelas laterais abriram o time, muito mais apto a ser bem-sucedido no contra-ataque,  mas também mais exposto. Foi aí que o NQS passou a ameaçar o gol muleke intensamente.
 
Após Victinho afastar bola de sua área, Markinellas pegou de primeira da linha do meio de campo um chute venenoso com endereço mais que detalhado e certo. Só não contava com Kiko voando para dar um leve toque e salvar mais uma vez. Em jogada de Murilo pela direita, a bola chegou a Paulinho na esquerda, que, do bico da área, soltou um míssil cruzado para o alambrado!
 
A qualidade do Mulekes na saída de bola era enorme, mas a marcação adiantada dificultava muito a bola chegar ao meio de campo com qualidade para acelerar o jogo. A maioria das vezes, quando saía para o ataque, o Mulekes perdia a bola. A pressão só crescia e uma bola na trave foi o ápice da intensidade do NQS nesse primeiro tempo. Em jogada com Murilo pela esquerda, este perdeu a bola mas viu Luiz e Paulinho pressionarem rapidamente Matheus, recuperando a mesma, solta para o camisa 94 disparar um tiro rasteiro que explodiu no pé da trave direita de Kiko e voltou para o meio da área. Tuco chegou pra pegar o rebote, mas Pedrinho tocou antes nela, fazendo-a subir e parar nas maõs de Kiko. Ufa!
 



Mais pressão na retaguarda muleke e mais uma recuperação de bola, porém, Paulinho tocou errado buscando Pivoto entrando e pedindo pelo meio. A bola foi por cima e passou. Tinho pegou na bola pela primeira vez em chute de Dudu um tanto quanto fraco após receber de Victinho. Defesa boa mesmo ele praticou em pancada em cobrança de falta de Matheus. O goleirão espalmou e afastou o perigo para a linha de fundo.
 
A grande chance do Mulekes na etapa inicial saiu dos pés da dupla Dudu e Matheus. Num contra-ataque iniciado pelo goleiro Kiko, após Paulinho driblar e acabar saindo com bola e tudo pela linha de fundo, Dudu deixou Luiz Minici na saudade e tocou para o camisa 10 na esquerda, que acabou chutando na rede pelo lado de fora!
 
Thales veio para o jogo, sendo a referência no pivô. Com Tuco extremamente marcado – quando não tinha marcação dobrada nele, havia sempre um próximo para dar o segundo combate caso passasse pelo primeiro – era preciso outro jogador aparecer. O técnico Bollito pensou que podia ser ele. E de fato o camisa 9 entrou e já criou um salceiro. Thales recebeu no pivô de Tuco, girou e mandou a petecada na bola. Kiko esticou o braço, ela explodiu em sua mão, no chão e saiu pra lateral. Num segundo duelo entre os dois, Thales achou o espaço cortando da esquerda pro meio e chutou, mas Kiko avisou que ali não passaria nada! Espalmou à meia altura e a defesa afastou. A jogada foi um contra-ataque iniciado após Dudu tentar cavar falta na ponta direita e perder para Pivoto.
 
Encerrando o primeiro tempo, Matheus já era a melhor válvula de escape do Mulekes. Com passadas largas e velocidade, dava muito trabalho aos marcadores, nitidamente incapazes de acompanhar o rival na corrida se deixassem-no jogar a bola na frente. Quando o camisa 10 partiu da esquerda pra direita, ninguém conseguiu parar o leopardo – Paulinho e Luiz ficaram para trás –, a não ser Tinho, que salvou com o pé o que seria gol certo, já que Leco esperava no segundo pau para escorar livre! Ainda houve tempo para Victor Cruz chutar em cima de Leco, que amaciou para Tinho sair e ficar com ela. No contra-ataque ligado por ele, Tuco invadiu a área e ficou pedindo pênalti de Victor Cruz. Mais se jogou do que foi tocado pra valer.
 



Que primeiro tempo! Muita marcação, as defesas iam se sobressaindo sobre os ataques, com muitos desarmes e pouco improviso para escapar da armadilha defensiva do outro. Kiko era o nome do Mulekes até então, defendendo várias bolas; já o NQS tinha o domínio mas sofria com os contra-ataques, especialmente com Matheus pelo lado esquerdo, onde o defensor era Luiz, colocado numa fria pelo técnico Bollito jogando mais recuado. O 25 tinha de abdicar de armar o jogo na transição para o ataque para correr atrás dos velocistas rivais. Entretanto, ele e Markinellas iam dando conta do recado, com a ajuda de Tinho em duas intervenções certeiras.
 
Não houve muito papo no intervalo. Frio, vento e um jogo que parecia mais de xadrez que de futebol de tão tenso e silencioso que era disputado. Para o segundo tempo, Diego Orsi chegou caminhando tranquilo, sem estresse ou correria. Logo foi a campo. Thales continuava com vontade e, após ver Rafinha cair e deixá-lo com espaço para avançar, não contava com a recuperação incrível do zagueiro para travá-lo na hora do bate.
 

O jogo silencioso e estratégico acabou ali, com Tuco falando demais no intervalo e levando cartão amarelo. Os primeiros cinco minutos foram sem uma finalização sequer, com muitos cortes de cruzamento, bloqueios de chutes e desarmes providenciais. Aos 4, Leco levou cartão amarelo por sua segunda falta seguida em Luiz. O passe errado de Paulinho foi interceptado por Diego Orsi, ligando rapidamente Matheus na corrida pela direita. Ele deixou para trás Markinellas e invadiu a área pela linha de fundo, sendo atropelado pelo marcador na hora do bate ou cruzamento. O árbitro mandou seguir!
 
Aos 8, foi a vez de Murilo deixar o braço em Diego Orsi já sem bola e ir pro banco esfriar a cabeça com o amarelinho cantando. Nem é preciso dizer que a essa altura os dois bancos, os dois técnicos, já chiavam e reclamavam de tudo. Bollito era o Bollito de sempre. Leandrinho ainda estava na bronca pelo pênalti não marcado, mas mais comedido.
 
Reclamações à parte, o que faz parte num jogo dessa envergadura, a cada falta era um suspiro com palavrório dos dois lados. Vide o empurrão frontal de Gian em Paulinho que virou motivo de berreiro por um cartão. Em termos de futebol, a mesma toada do primeiro tempo – NQS com mais tempo de bola e forçando em busca do gol. Em falta que bateu direto pro gol, Luiz viu Kiko ficar com ela em dois tempos. A bichinha escapou, mas o goleiro a puxou pelo rabo.
 



O xororo virou geral quando Matheus foi feito de sanduíche e caiu quase dentro da área em contra-ataque. Ele deixou Markinellas para trás e, na hora de Luiz, este deixou a perna e derrubou o atacante. Como ele já tinha levantado os braços antes de dar o toque, os árbitros mandaram seguir. Foi um dilúvio de reclamação branca. Acontece que na sequência da jogada, no contra-ataque, a bola chegou a Tuco de frente para Pedrinho. Ele jogou por debaixo das pernas do marcador, que foi só no corpo do atacante para evitar que ele passasse. Nada a marcar, segundo o árbitro, e a bronca foi toda preta dessa vez!
 
O futebol voltou a aparecer e Tuco chutou cruzado da esquerda. A pelota passou por todos até chegar a Paulinho a um metro da linha do gol. Ele deu a letra e... errou! Unbeliavable! Bollito foi à loucura! Kiko tirou de soco bola de Felipinho em jogada com Paulinho pela esquerda logo depois de o Mulekes atingir sua quarta falta no 11º minuto. Matheus voltou a aparecer, sempre no contra-ataque. Num deles, sofreu empurrão descarado de Luiz Minici mas o árbitro preferiu dar a vantagem, que não teve no caso porque o cruzamento saiu torto. Já na outra, ele recebeu de Dudu e descolou cruzamento que a zaga cortou antes do parceiro poder escorar livre no meio da área.
 
Com 14 minutos o NQS pediu tempo. Na volta, Paulinho mandou muito alto de canhota do meio de campo e Thales, o predestinado, tinha mais um duelo frustrado ante Kiko. Tuco fez a festa, passou por dois mulekes e tocou ao camisa 9 na linha da área. Ele girou e pegou de primeira. Sua bola sofreu leve desvio do goleiro e explodiu na trave!!! Que defesa! Que chance!
 



O troco do Mulekes foi com cartão amarelo para Markinellas ao derrubar Matheus e matar contra-ataque promissor decorrente do lance acima. O próprio foi para a cobrança e acertou o alvo, mas Tinho não queria saber de brincadeira e pegou em dois tempos. Já Pivoto criou boa chance ao deixar Victinho para trás e chutar cruzado. Kiko, colado na trave, tocou a pelota para escanteio.
 
Com 21 minutos Pivoto fez a quinta falta do NQS. Pouco depois foi marcada infração de Gian e ambos os times ficaram pendurados. Qualquer falta e o shoot out poderia decidir o título. Nem é preciso dizer que o temor de uma falta elevou a tensão ao nível extremo. Alerta mais que vermelho. Qualquer encostão já era motivo para pedir falta.
 
Com 24 minutos, o Mulekes poderia ter marcado o gol da vitória. Foi dos pés de Rafinha pela direita. Ele recebeu de Victinho na direita e ganhou de Luiz num corte para dentro. Adentrou a área e tocou de bico de pé direito quando Tinho saía e caía fechando o ângulo. Inacreditavelmente a bola foi na rede lateral por fora! Que gol perdido! Teve gente que gritou gol! Em outra chance começada com ele, Rafinha puxou o contra-ataque e deixou a Dudu na direita. Ele cortou para dentro e chutou, mas Luiz se jogou na frente e conseguiu o corte! Gigante!
 

Aos gritos do silêncio os árbitros apitaram fim de jogo. Era hora da temida prorrogação com gol de ouro. Paulinho sacodiu a rede lateral pelo lado de fora da direita após receber de Felipinho. Bollito gritava e pedia por favor (mesmo) para Thales não fazer nenhuma falta no ataque. Quando Luiz protegeu na lateral em seu campo de defesa, Matheus chegou para tomar e ele colocou a perna na frente, antecipando-se e já a dobrando. O choque veio, o camisa 25 foi ao chão e todo mundo de preto gritou pela falta, mas a arbitragem mandou seguir!

 
Após o lateral, Luiz cortou de cabeça e o contra-ataque foi ligado. Thales ganhou de Victinho, mas na hora do chute, quase da linha da área, o capitão voltou e conseguiu impedir! Que recuperação! Após batida, a bola ficou com Tuco no meio, que perdeu para Leco sob protestos de um empurrão. Pedrinho partiu em disparada no 4 contra 3 e, na hora do passe, errou e Felipinho interceptou. Tuco estava no chão e no campo de ataque, mas o jogo não parou. Felipinho cortou e tocou logo para Luiz, voltando para ajudar na marcação. Ele decolou de seu campo de defesa até ver Thales fugir do meio de dois defensores para a direita, onde matou a bola quase em cima da linha da área com o pé direito já girando o corpo antes de bater com o esquerdo de cara. Foi muito rápido, surpreendendo Kiko, que quando caiu a bola já passava por suas mãos. Bola na rede! Gol de ouro! Gol do tricampeonato! Gol do Nois que Soma!!!
 
Com 4 jogados na prorrogação, o predestinado enfim venceu o goleiro Kiko após este evitar ao menos três ótimas chances do adversário. Invasão de quadra, gritaria, comemoração de um time que superou desfalques, manteve a postura, manteve seu estilo de jogo, colocou o coração na ponta da chuteira (vale o clichê nessa hora!) e buscou o gol sem pestanejar! Teve de improvisar zagueiro, viu seu principal jogador ser muito bem marcado e, ironias do destino, foi num contra-ataque – com o que sofreu durante 50 minutos – que acabou por conquistar o título!
 



Foi a vitória do time que mais quis ganhar, mais mostrou coração, mais demonstrou vontade, mais suou gana e fibra para superar os obstáculos. E num duelo tão parelho tecnicamente, a diferença residiu aí!
 
Ao Mulekes fica o consolo de passar por 12 rodadas e não ter sido derrotado. Mesmo na final, o jogo acabou em 0 x 0 (algo inédito em finais). Vice-campeão invicto! Isto talvez seja ainda um fator mais dolorido. A questão que fica é: por que o Mulekes jogou tão recuado e aceitando deixar a bola com um adversário reconhecidamente muito bom tecnicamente e que sabe tocar a bola? Apostou que os contra-ataques encaixariam, contando com a força de sua defesa (e em Kiko, um dos melhores em campo) e que alguma bola na frente ia entrar. O fato é que não entrou, e o time não conseguiu sair do seu padrão de extrema racionalidade para vencer a partida. Teve chances sim, é verdade, e se uma bola fosse pras redes o título teria outro dono. E não seria injusto. Mas não foi. Foi, sim, a do Nois Que Soma.
 
Agora são 7 títulos consecutivos para o Nois Que Soma, aproveitamento de 100% no Chuteira! Do Chuteira 5, passando por Aço, Bronze, Prata e três vezes a Ouro, a equipe comandada por Bollito já é a maior vencedora da história do Chuteira!!! Iguala-se a Mulekes, SNG e Bengalas como tricampeão da Ouro, e passa agora a mirar o tetracampeonato do CAV. A um time fadado às estrelas, alguém duvida que 2017 pode acabar do mesmo jeito que começou e terminou os últimos três anos?
 



Ficha técnica
 
Nois Que Soma 0 (1) x (0) 0 Mulekes – Final do XXIII Chuteira de Ouro
 
Gol: Thales (N)
 
Cartões amarelos: Tuco, Markinellas e Murilo (N); Leco (M)
 
MVPs: 1 – Kiko (Mulekes); 2 – Thales (Nois Que Soma); 3 – Matheus (Mulekes)
 
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