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Aves de rapina roubam osso do Mercenários e emplacam vitória

Lendas do mundo inteiro dão conta que as corujas são aves de mau agouro, que trazem pragas a quem as vê ou ouça nas noites escuras. Na última partida do dia, a Ave de Rapina fez mais uma vítima, ao derrotar o Mercenários por 3 x 2, garantindo sua segunda vitória no campeonato e dividindo a liderança com o Vila Mureta. Para os Caveiras, a derrota não foi tão mal assim, visto que está atrás do próprio La Coruja, em terceiro.
 
O prélio foi emocionante, o dia já acabava e a quadra 11 demorou a ficar acesa, situação propícia a quem quer impor o medo e terrível para quem é supersticioso. Com a bola em jogo, os corujas voaram em quadra ainda no primeiro tempo. A partida começou elétrica, com ambos os times em franco ataque, numa disputa igual de ataque contra defesa, dali, sabia-se que o placar seria inaugurado por quem errasse menos.
 
Em uma cobrança de falta violenta perto do gol, PZT obrigou Léo a espalmar para a frente, tendo a bola ido encontrar Mahana, que só completou para a rede, sem chance de defesa. 1 x 0! Logo em seguida, Victão recebeu um lançamento preciso vindo da esquerda, e quando a bola desceu, partiu um foguete em direção ao gol, tendo Léo a presença de espalmar.
 
Galego e Gabriel passaram a alternar os ataques na tentativa de garantir logo o empate. Seus chutes acabaram por parar em Ronaldo em duas oportunidades, com o arqueiro afastando para escanteio. Minutos depois, Jé foi lançado na entrada da área, completamente livre, o jogador conseguiu chutar em cima de Ronaldo, desperdiçando uma ótima oportunidade de empate.
 
A chance desperdiçada acabou saindo muito caro para os caveiras. Bód arriscou um potente chute do meio da quadra, e a bola explodiu na defesa e voltou aos seus pés. De lá mesmo de onde estava, o camisa 5 emendou uma bomba que finalmente entrou, canto direito de Léo. 2 x 0! Um golaço.
 
Em nova tentativa, Jé acertou o lado esquerdo do gol adversário, e quando ela já quase ultrapassava a marca fatal, Ronaldo deu um voo rasante e afastou a bola. Em seguida, Jé acabou acertando o tornozelo direito de Victão, sem querer, e o jogador saiu para não mais voltar à partida. Com muitas dores, o camisa 4 saiu chorando da quadra. Mas nem a falta de um dos mais habilidosos jogadores da equipe fez os corujas esmorecerem, pois continuaram atacando para tentar aumentar a vantagem.
 
No fim do primeiro tempo, PZT disparou pelo lado direito e sem receber combate, desferiu um lindo chute cruzado no canto oposto, vencendo Léo. 3 x 0! E, quando pensava-se que não havia tempo para mais nada, André Luís arrematou uma pancada, que só não entrou porque a bola explodiu na trave esquerda. Após esse lance, o árbitro deu por encerrada as emoções do primeiro tempo.
 
Enquanto rolava o intervalo, os atletas do La Coruja procuraram saber as condições de Victão, que até conseguiu erguer-se, mas estava difícil de andar com o tornozelo inchado.
 
Na volta para o segundo tempo, a Ave de Rapina cochilou e foi surpreendida. Num chute para lá de despretensioso, Túlio acertou o canto direito da meta, após a bola quicar e ninguém aparecer para cortar. Ronaldo se atrapalhou com os movimentos desconexos da redonda e só conseguiu pegá-la quando a mesma já estava parada no fundo da rede. 1 x 3!
 
Gabriel e André Luís voltaram a infernizar a área contrária, mas a falta de qualidade de ambos nesta partida em arremates ao gol acabou fazendo falta, já que nos momentos de conclusão, eram desarmados pela defesa. Fabrício quis pôr Gabriel à prova e mandou um balaço do canto esquerdo da intermediária, e o goleiro foi lá e espalmou para fora. Depois, foi a vez de Jé tentar a sorte, só que Gabriel apareceu mais uma vez e salvou a pátria.
 
E, quando não era o goleiro, era a providência da quadra quem afastava o perigo ou será que as lendas em torno da corujas é verdade mesmo? Fabrício recebeu um lindo lançamento, e quando a bola desceu, mandou um chutaço que tinha endereço certo, onde a coruja dorme, mas a redonda explodiu no travessão e foi para fora. Em um momento de rara beleza e lucidez, Jé aplicou um drible desconcertante em Bód antes de arrematar com toda a força. Ronaldo deu rebote nos pés de Angelo, que só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio. 2 x 3!
 
O placar já soava tenebroso para o La Coruja, pois se o primeiro tempo fora todo seu, o segundo seria do Mercenários? O feitiço viraria contra o feiticeiro? Ainda teríamos 12 minutos para tentar descobrir. Para não ficar feio e deixar a vitória escapar, PZT tentou resolver, caminhou até a intermediária e sua bola só não entrou porque chocou-se no travessão, soltando um “uhuuu” entre seus companheiros (não foi um piado).
 
No fim, os caveiras partiram em bloco ao ataque, mas extenuados como estavam, não conseguiram mais ameaçar o gol adversário. Do lado dos corujas, a caça já estava no bico, bastava não deixá-lo cair. Fim de jogo e segunda vitória garantida.
 
Ficha técnica
 
Mercenários 2 x 3 La Coruja – 2ª rodada do XIII Chuteira de Aço
 
Gols: Túlio e Angelo (M); Mahana, Bód e PZT (LC)
 
Cartões amarelos: Angelo e Jé (M)
 
MVPs: 1 – Bód (La Coruja); 2 – PZT (La Coruja); 3 – Mahana (La Coruja)

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