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Morada leva a melhor no confronto direto e ultrapassa o Corleone

Depois de uma semana de folga, os times voltaram com tudo para a 6ª rodada do VII Chuteira de Bronze. De modo geral, não houve surpresas: os favoritos venceram. Destaque para o Kansado, Cachorro Velho e Lodetti, que seguem firme rumo à Prata. Já o Morada, do craque Lele, também se impôs ante o Corleone, adversário direto na briga pela classificação, e tomou a quarta colocação do concorrente. Mesmo com a derrota, a “Famiglia” também se mantive no grupo dos classificados. Porém, precisa abir os olhos porque o Exilados vem logo atrás, além de Toque Me Voy e Xoras, que ainda sonham.
 
Mal começou o duelo e a partida foi paralisada. Bola Murcha. Assim não tem futebol, Chuteira. Lele deu a letra:
 
- É só falar com o Lucas!
 
Pronto: a magrela foi trocada pela gorducha. Não uma gorducha qualquer, sim a laranjinha.
 
Imprevistos resolvidos, os times começaram a jogar. Devagarzinho, mas começaram. O Morada
explorava as laterais com Bieu e França. Tutu, no meio, e Lele, mais avançado, compunham o quarteto elétrico do Morada. Pelo lado dos mafiosos, Fezinho, pela esquerda, e Cainho eram os patriarcas da família. Foi dos pés deste que os mafiosos criaram a primeira boa chance na partida. Arisco, Cainho acertou um bom chute de longa distância no canto direito de Muralha.
 
Aos 10 minutos, um desfile. Não de bola; do físico: Marcelão, ao repor a bola, expôs a pança. Um Marlon Brando. Foi barriga pra tudo quanto é lado! Mas, se a forma física não anda lá em dia, a sorte, por outro lado, é a amiga de todas as horas. Lele que o diga. A coruja ia alçar voo, mas a trave a impediu.
 
Fezinho beijou a mão do padrinho e não recusou a proposta. O chute no canto direito forçou Muralha a saltar. No escanteio, Lezão entrou bem na área e pôs a testa na teta. Alto demais. O contra-ataque foi rápido e Gui Zoio ficou livre, mas o talento não o acompanhou. Que furada, Zoio!
 
Calma, o talento voltou. Dois minutos depois, Zoio avançou pela esquerda e bateu cruzado para a boa defesa, com os pés, de Marcelão. Muralha mostrou que também estava em dia com a sorte. A esquerda impediu o gol de Lezão.
 
Com ambas as equipes partindo para o ataque, os espaços surgiram. E quem os aproveitou foi o Morada. Vicente Melo recuou e Lele botou pra dentro. Abre os braços, matador. É goooooooool!
 
Vai esmorecer, família? Claro que não. Pra cima deles! A falta perigosa em cima de Brandi era a chance ideal pra igualar. E quem vai bater?
 
- Deixa comigo, disse Fá.

- Não, pode deixar. Tô confiante, disse Podre.
 
Cabisbaixo, “Copolla” carregou a espingarda. Partiu. Bateu. Que peidinho! Sequer ameaçou Muralha.
 
Lele se inscreveu no Bolshoi. Virava de um lado para outro, erguia os braços, articulava, pedia a bola. Queria o papel principal.
 
 - Vem comigo, gritou Mamá.
 
O chute no canto esquerdo foi legal. Já o rebote... Bem, o voleio foi plástico. Só.
 
 - Deixa, deixa, insistiu Mamá. Comprei o Mizuno ontem.
 
 Paulada. Olhos cerrados. Vai entrar? Quase.
 
 - Vamo lá, vamo lá, Véio! É a voz eloquente na resenha mafiosa.
 
O segundo tempo começou lá e cá. Lele ajudando na zaga e catimbando no ataque. Lezão pediu para o time se arriscar mais. Tchelo atendeu ao pedido e sentou a chulapa do meio. Muralha caiu atrasado e, outra vez, contou com o poste para impedir o empate.
 
  - Se não bater não vai marcar – Parece óbvio, mas Podre quis reforçar.
 
Que isso? Carrinho por trás não pode, né, Tchelo? Dois minutos no bordel.
 
Fred avançou pela esquerda. Foi além. Mais um pouco. Chibatada. E? Pra fora. Alto demais.
 
- É isso aí, Fred, disse os suplentes.
         
- Deixa que eu amanso a bichinha, chamou na chincha Fá.
 
O chute direito do mafioso no canto direito acordou Muralha, que, atento, ficou com ela.
 
A dividida na intermediária entre Tutu e Tchelo rendeu uma cobrança à arbitragem.
 
Escanteio para o Morada. Tutu cobrou na cabeça de Vicente. Olhos esbugalhados. Vontade demais. A testada passou por cima do gol. A resposta veio em cobrança de bola parada. Cainho bateu cruzado. Assustou. Olha a resenha!
 
 - Estamos perdendo para um time pior do que o nosso. Temos 10 minutos para virar.
   
As palavras incentivaram a gangue. Cainho arriscou de longe, a bola desviou na zaga azul e explodiu na trave esquerda. Na sequência, Fezinho teve a chance de empatar, mas Muralha impediu.
 
Quando o Corleone pressionava, Lele chamou a responsa. Na falha da defesa negra, Valceiro tirou do goleiro e Lele, sozinho, empurrou para a rede. E foi para o abraço!
 
O Corleone sentiu o golpe e se desesperou. Mal teve tempo de se recompor, sofreu o terceiro. França recuperou a bola na intermediária e tocou para Bieo encobrir Marlon Brando. Golaço. E, na sequência, o quarto. Valceiro, pela direita, chutou cruzado sem chances para Marlon. Morada: 4 a 0.
 
Na saída de campo, Lele falou sobre a mudança de postura da equipe e considerou a vitória justa. “A gente estava se expondo muito no campeonato, tomando muitos gols. Nessa rodada, decidimos mudar: não tomar gols e fazer quando desse”, explicou. Pelo lado do Corleone, Piu reconheceu os erros do time. “Erramos. Não podemos levar três gols em três minutos”, lamentou.
 
Paradas duríssimas são o que esperam Morada e Corleone na sétima rodada. A “tropa de choque” encara o líder Kansado, enquanto os mafiosos enfrentarão o vice-líder Cachorro Velho.
 
Ficha Técnica
 
Morada Choque 4 x 0 Corleone – 6ª Rodada do VII Chuteira de Bronze
 
Gols: Lele (2), Bieo e Valceiro (M)
 
Cartão Amarelo: Gui Zoio (M); Tchelo e Piu (C)         
 
MVPs: 1 – Lele (MC), 2 – Bieo (MC), 3 – Fezinho (C)
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