Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Bacana engole um irreconhecível Boroçava e volta a uma final de Calcio após pouco 3 anos e meio

Para quem não sabe, o Bacana é bicampeão da Copa Calcio, tendo levado pra casa os troféus das duas primeiras edições (2014). Após um tempo fora da competição, voltou ano passado querendo retomar a trajetória vitoriosa. Se caiu nas semifinais da 8ª edição, desta vez o time chega à final com total merecimento. Mostrou-se um time equilibrado após as primeiras rodadas de vacilo, ganhou confiança e tem tudo pra dificultar ao máximo a missão do Sagrado de ser bicampeão.
 
Quem esperava por um grande jogo do Boroçava, firme na defesa e velocidade na transição ao ataque, se decepcionou. Isso porque o time da segunda melhor defesa do campeonato e mestre em se retrancar foi devorado num 5 x 1 acachapante por um apetitoso Bacana, comandado com maestria por Demehur, que resolveu aparecer quando o jogo é pra valer. O camisa 10 abriu a contagem e se destacou com chutes e lançamentos preciosos, como o que levou ao gol de Iuri, no início do segundo tempo, que levou de vez o Boroçava à lona.
 
Bola rolando e o script seguido à risca: Boroçava atrás e Bacana tocando a bola buscando espaços. Nos primeiros minutos, a defesa fumante ia se sobressaindo sobre o ataque, com boas travadas de Xerife (duas vezes em Thom) e Rural (Iuri). O time de Kanash teve até uma chance exemplar para sair na frente: Risca recebeu no pivô quase na marca do pênalti, girou sobre Rugby e mandou a bola na trave!
 
Do outro lado, aos 5, a bola entrou no gol. Era o começo do fim para um e início do show do outro. Rugby mandou para a área e Demehur, matou, passou por dois e chutou. Leo Voador tirou com o pé. A bola saiu e voltou para a área, para pancada violenta do mesmo Demehur da linha da área. Gol! 1 x 0!
 
Demehur começava a explorar os lançamentos longos de sua defesa. Rugby foi o primeiro a receber, já na linha da área, mas cabeceou de ombro, longe e torto. Já Iuri chutou por cima da esquerda após assistência do mesmo camisa 10. O maestro queria jogo, para alegria da enorme torcida bacana, liderada por um Rato que veio direto do happy hour open bar iniciado às 14h30.
 
Iuri serviu Romulo. O bocão girou e chutou na saída de Leo Voador, que defendeu. Uma suposta falta em Risca não marcada levou ao segundo gol bacana. O Boroçava ficou na bronca reclamando enquanto a bola foi rolada até Romulo, que serviu Rugby e deste a bola morreu lá dentro. 2 x 0 em menos de 10 minutos!
 
As coisas iam definhando ao Boroçava. Sua defesa não funcionava e nem os homens do contra-ataque – Pedrinho e Rural – vinham em boa jornada. Um recuo de Vitu para Pedrinho saiu em lateral bacana após o segundo escorregar. A galera foi à loucura fora da quadra. Numa saída errada do Bacana, Pedrinho teve sua chance e desperdiçou em chute rasteiro. Em outra, em falta, ele carimbou a cara de Romulo.
 
O Bacana não forçava, assim como o Boroçava, que estava muito longe de ser aquele time vibrante e intenso na defesa e de certa forma letal no contra-ataque. Com exceção de Xerife, que não perdia uma, o resto do time sentia a pressão e era facilmente dominado. O zagueirão Jonas até se aventurou no ataque recebendo bola no pivô e girando para chute colocado para fora. Porém, no contra-ataque de Thom, ele teve de apelar para a falta e saiu amarelado. Essa falta foi cobrada para Romulo, que tocou para Chupeta perder o gol quase embaixo da trave. Era o fim do primeiro tempo, e Chupeta foi homenageado pela torcida. O lado de fora estava mais vibrante que dentro. O espirituoso Rato leva jeito para cheerleader.
 
Kanash tinha muito a conversar com seu time no intervalo. Marcelão era serenidade pura. Seu time jogava o essencial para não sofrer pressão nem sustos. Apesar disso, o recém-encoleirado Guido apareceria no segundo tempo com algumas boas intervenções, como após chute de Pedrinho em recuperação de bola no meio de campo por Risca. Paulada rasteira que ele jogou a escanteio. Na cobrança, bola no bico da área e chute cruzado pra trás de Guti. Não passou muito longe do ângulo, não.
 
O problema era que o Boroçava tinha de se adiantar pra pressionar, e foi essa a arapuca armada por Demehur, logo aos 2 minutos. Ele foi pressionado na saída de bola e foi indo pra trás, protegendo-a. Quando chegou quase na linha de fundo, levantou a cabeça e mandou um lançamento que só podemos descrever como magistral que encontrou Iuri livríssimo, atrás da zaga. Ele matou a redonda e logo emendou um canudo, peito de pé, do meio de campo do ataque que só podemos descrever como sensacional! 3 x 0 pra conta!
 
A casa caiu. O jogo empacou. Até os 10 minutos, quase nada de relevante. Apenas Thom acionando luri na corrida e este batendo de primeira. A bola saiu perto da trave. Do outro lado, Vitu girou após receber de Dudão, mas mandou fraco, fácil a Guido. Boa defesa ele fez em chute de Mutsa em passe de Pedrinho. Tirou com o pé. Aos 11, outro tiro de misericórdia. Jogada na esquerda com Zizu, o preferido da torcida, bola no fundo a JP e deste para dentro da área a Thom. Matada com corte e bola na rede!
 
Com 4 x 0, restava ao Boroçava cair de pé. Após chute torto de JP, os fumantes foram avante.  Pedrinho e Rural tabelaram até o primeiro chutar e ver Guido espalmar. Só que um chute em câmera lenta de Risca do meio, rasteiro e no canto, entrou no gol, já que o goleirão foi em câmera lentíssima para a bola. 4 x 1! Temos um jogo?
 
Não. O Bacana voltou à carga, explorando o desespero anunciado pela própria esperança renascida com o gol. Demehur travou Risca e na tabela e contra-ataque com Romulo, ele chutou e leve desvio tirou-a da direção do gol. Lacrainha entrou ovacionado após insistentes pedidos da galera. Pendurado, Marcelão não quis arriscar em promover sua entrada muito cedo. Guardou para os minutos finais e em seu primeiro lance ele quase meteu um gol de letra! Foi por pouco!
 
Após falta próxima da área que Mutsa pediu pra bater – e bateu mesmo, e apesar de ter sido um chute feio, a bola passou perto do canto baixo do goleiro – o Bacana matou o jogo. Iuri foi indo, indo, indo até jogar pra Romulo dentro da área. Chute e defesa parcial de Leo Voador. Romulo não deixou a bola sair, recuperou, driblou o mesmo Leo indo para a linha de fundo e chutou para o pagode. No tira-não tira, a bola sobrou pra Vitinho Mala jogar a pá de cal no caixão boroçavense! 5 x 1!
 
A torcida gritava olé, mas para Guido direcionavam vaias. A cereja do bolo poderia ter saído nos acréscimos, quando Vitinho mandou pra área e Lacrainha acertou a trave em lance inacreditável! Mais ainda foi que Vitinho pegou o rebote e carimbou a trave também! Fecha a conta que 5 x 1 foi de bom tamanho!
 
O Boroçava se despede após fazer uma campanha excepcional na 1ª fase, sendo o 2º colocado na classificação final e tendo batido o mesmo Bacana na rodada final por 1 x 0, quando sua defesa se consagrou como o bastião do grande momento do time. Caiu na semifinal, para o mesmo adversário, que explorou bem os espaços e não sentiu a pressão. A inexperiência do Boroçava ajudou na queda do time. O Bacana, em compensação, chega com elevada moral para a final ante o Sagrado. O time cresce na hora certa e mostrou que tem cacife para derrotar o atual campeão. Venceu o confronto na fase de grupos, mas está entalado com a eliminação na semifinal na Calcio anterior. Um jogão pela frente é o mínimo que se pode esperar.
 
Ficha técnica

Bacana 5 x 1 Boroçava – Semifinal da IX Copa Calcio

Gols: Demehur, Rugby, Thom, Iuri e Vitinho Mala (BA); Risca (BO)

Cartões amarelos: Rugby (BA); Guti e Jonas (BO)

MVPs: 1 – Demehur (Bacana); 2 – Thom  (Bacana); 3 – Iuri (Bacana)
 

Comentários (0)