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Em partida marcada por boas atuações dos sistemas defensivos, Boroçava vence Imperial com placar mínimo

O Boroçava chegou a 9 pontos fazendo o mínimo. Com um sistema defensivo encaixado e explorando os contra-ataques, o time que veste um maço de cigarro bateu o Imperial por 1 x 0 e se colocou no grupo que avançará ao mata-mata. Nenhum atacante se destacou: os melhores da partida foram jogadores de defesa, sendo Léo Voador, Xerife e Paulinho pelo lado do Boro, e Felipinho com a camisa imperial – que não contou com Caiçara e Lins, machucado, permanecendo na 8ª posição.
 
A probabilidade de um placar magro era grande se levasse em conta o número de jogadores do Imperial (apenas 8) e o número de gols marcados pelo Boroçava (até então o pior ataque da Calcio ao lado do Só Tapa, 9 tentos). Outro indício estava nas marcações deste que vos escreve, já que foram anotados poucos lances em comparação com outras partidas.
 
Kauê começou na reserva, mas seria importante personagem no último lance do match – ao lado de Rafão. Este que, no primeiro lance efetivo, puxou contragolpe em velocidade, fintando seu marcador, para sair na cara de um magnífico Léo Voador – que cedeu escanteio e, de novo, o pega com Rafão acabou melhor ao arqueiro, mesmo saindo machucado. A resposta chegou em passe da zaga de Guti para Dudão, que ajeitou para Paulinho mandar cruzado para fora.
 
Os sistemas de defesa começaram a ganhar sobre os atacantes e as destruições passaram a ser aos montes. Para tentar sair dos ferrolhos, os times passaram a acelerar suas jogadas, como em saída imperial até a pelota chegar na entrada da área para Renatinho, mas Léo Voador estava atento mais uma vez.
 
O primeiro tempo atingia 8 minutos e a correria era demasiadamente exagerada, já que tentativas de construções de jogadas eram facilmente destruídas. Felipe se virava como podia para não deixar o Boro avançar, que respondia na mesma moeda com Xerife. Rodrigo tentou da meia-direita após longa troca de passes imperial, porém chutou para fora. O Imperial ganhava terreno e de novo chegou com perigo: Felipe arriscou bom passe para Rafinha incorporar Tyson Gay, e sem marcação perder a melhor chance da partida aos 12 minutos. O Boro não queria ficar atrás, e o circense Lela quase encobriu Caião com um malabarismo após lateral batido por Xerife – goleiro atento.
 
A marca dos 15 minutos era atingida com muita luta, garra e disposição. Já a qualidade técnica praticamente não existia. O(a) leitor(a) terá noção a partir do momento do gol, marcado aos 19 minutos: apenas um lance de perigo entre o minuto 15 e o tento, que foi uma interceptada de jogada da parte de Léo Voador que virou contra-ataque para Paulinho, que prendeu até abrir na esquerda para Muta passar à jato e mandar cruzado, mas ninguém do Boro completar.
 
O gol solitário do game nasceu no ataque do Imperial. Após escanteio, Rafão subiu com estilo e mandou de cabeça, mas Léo Voador defendeu. Rapidamente o arqueiro montou a resposta para Muta virar Bruny Surin e cruzar para Risca completar. 1 x 0! Era incrível o que acontecia, já que o placar zerado era a tendência para a segunda etapa, mesmo que Paulinho tenha feito bonito pivô, depois de sua zaga aliviar (de novo), para Risca na entrada da área chutar com perigo, mas para fora.
 
Não pense que a etapa final deixou de acontecer, leitor(a), apenas por que os 2 minutos iniciais foram de absolutamente nada. Foi necessário Muta mandar uma paulada da intermediária, depois de troca de passes do Boro, para o tempo engrenar: por cima do arco. Kauê estava em quadra e descolou com Guti uma falta na entrada da área esquerda. Rafão desceu a lenha mas Xerife salvou no meio do caminho, ligando o contra-ataque onde Rafinha salvou o Imperial graças à lentidão do Boro à conclusão de Guti. Paulinho ainda teria nova chance da esquerda, mas o chute cruzado saiu.
 
O Imperial avançava suas linhas e passava a frequentar mais seu lado ofensivo. Léo Voador quase lançou mão do fogo-amigo ao jogar contra o próprio patrimônio após escanteio – cedendo novo corner. Na cobrança, o arqueiro aliviou à lateral esquerda, esta rapidamente arremessada para Rodrigo meter a testa, porém, para fora. O Imperial não desistia, mas sofria com o Boro, por exemplo em saída rápida que Felipe aliviou parcialmente; na volta, Muta está até agora xingando a trave após chute da entrada da área!
 
O Boroçava estava perto do triunfo e Léo mandou para Paulinho na direita a fim de matar logo a peleja. O boro 15 passou para Muta mandar o sapato, mas pela linha de fundo. Lela também teve sua chance, ao parar primeiro em Rafão e, no rebote, mandar para fora tirando tinta da trave. O Boro ainda perderia contra-ataque monstruoso logo depois com Teixeira, Paulinho, Jonas...
 
O tempo técnico solicitado pelo Imperial chegou perto do fim do jogo para uma última tentativa de empate. O tiro quase saiu pela culatra quando, no retorno, Paulinho deu linda assistência para Vitu tentar de calcanhar, mas Caião estava atento. No literalmente último lance da travada partida, a zaga do Boro afastou lateral, até a criança ser passada a Kauê. Com uma bonita finta com o corpo, deixou o marcador deitado e assistiu lindamente ao livre Rafão que, na cara de Léo, tinha tudo para se consagrar, mas seu chute raspou a trave e saiu (para desgosto do próprio imperial 99, louco da vida consigo mesmo ante o gol perdido)!
 
Ficha técnica
 
Imperial 0 x 1 Boroçava – 7ª rodada da IX Copa Calcio
 
Gol: Risca (B)
 
Cartões amarelos: Kauê e Renatinho (I); Jonas (B)
 
MVPs: 1 – Xerife (Boroçava); 2 – Paulinho (Boroçava); 3 – Felipe (Imperial)
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