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´Herdando´ três gols, Boa Pergunta estreia com o pé direito na Calcio

 
Se você ainda tinha dúvidas sobre o potencial de Cunha, Cozzo, Mogi e cia., farei uma boa pergunta, leitor(a): 4 x 2 sobre o Bacana, acha pouco e quer mais? O placar imposto pelo BP já dá uma noção do domínio da equipe, mas ele teve uma ajuda bacana: o delivery do time de Marcelão estava funcionando normalmente, aperfeiçoado até em relação ao ano passado, ‘contribuindo’ com mais da metade dos gols sofridos.
 
O jogo foi fraco tecnicamente. Restou a disposição. Com tantos jogadores fortes fisicamente, trombadas não faltaram. Enquanto Matheus, Nigri e Rato formavam uma linha defensiva consistente pelo Azulão, o Bacana respondia com uma ofensiva contendo Chupeta, Menotti e Mala – ainda à espera do atrasado Romulo. Apesar disso, foi o giro seguido de queda de Kaue a agitar os primeiros minutos, a ponto de Lucas Pires ficar espantado do lado de fora: “Pênalti claro!”. Sem o tiro livre, o BP sofreu com investida de Menotti – após falha de Cozzo –, mas seu chute foi para fora mesmo incólume.
 
A vitória do Boa Pergunta começou a ser construída após Cozzo carimbar a barreira – em falta sobre Cunha – e a zaga aliviar. O 1 x 0 saiu perto dos 7 minutos, após lateral da esquerda: na primeira trave, Cunha desviou e Cozzo completou livre! Logo na saída bacana, Menotti fez o pivô para o bico ou de Canzian ou de Murilo (perdoe, leitor, mas a luz artificial cegou este repórter; e, Canzian ou Murilo, assumam quem deu o bicão perigoso para defesa de Dias). Já Gaúcho quase igualou da esquerda: bola buscando o canto esquerdo, com veneno.
 
A partida não mudara em comportamento e continuava truncada. Foi preciso Guido quase acordar a coruja para o público parar de bocejar. O torcedor acordou de vez ao ver contra-ataque do BP, com Rugby salvando o Bacana ao parar Kaue – com Cunha livre e louco da vida. Cozzo quis mudar de assunto e obrigou Guido a fazer defesa difícil no canto direito – mandando a corner e, na cobrança, Cunha desviando para fora com perigo. Matheus quis tirar o Bacana das cordas mas respondeu para fora.
 
O segundo tento do BP se aproximava junto com o intervalo. O gol sairia em lambança da zaga bacana. Antes, Aiman derrubou Cunha na entrada da área e Cozzo mandou o chicote: valente Gaúcho entrou na trajetória da bola e brecou o grito! O que o bacana 10 não esperava, ou, como disseram do lado de fora, esperava, já que o Bacana é conhecido na Calcio por entregar gols, é que Guido saísse jogando com Vitinho (outrora chamado de Menottinho por seus colegas de equipe) mas este perdesse a criança. Aí foi só Cunha, no chão, tomar dele e, na tentativa de devolução desesperada para Guido do zagueiro, chegar antes do carrinho assassino de Guido e tocar para o livre Cozzo concluir. 2 x 0! Se não fosse gol, era pênalti.
 
A pausa entre tempos deveria ser de acertos ao Bacana. Nada feito. O delivery estava funcionando de vento em popa. Logo com 2 minutos, Cunha tomou a bola com extrema facilidade de Mala – parecia um adulto pegando o doce da mão do neném -, deixou Guido esticado no chão e concluiu para o 3 x 0! Mesmo assim, a partida permaneceu feia até o Bacana descontar.
 
Gaúcho, solitário, tentou algo diferente pela direita, mas sem sucesso. O BP, enquanto isso, aproveitava o delivery, dessa vez em passe errado de Guido: Kaue para fora, sem goleiro na meta! Matheus respondeu pela direita testando Dias, que deu rebote para Ori (este a iniciar a trama tocando para Matheus): a zaga foi salvadora! Assim como Nigri, que salvou o BP em cima da linha logo depois! Quem não foi salvador em seguida foi Kaue, que derrubou Romulo dentro da área. Matheus bateu no alto e não deu chances a Dias. 1 x 3!
 
Rato tentou colocar o Boa Pergunta em ordem após a zaga bacana cortar mal lançamento, mas sem sucesso. Cozzo, depois, fez Guido usar as pontas dos dedos para jogar a corner e salvar o Bacanão. E o guarda-redes se aventurou com os pés em chutes distintos. Primeiro, arriscou de longe e fez Dias jogar a bola pela linha de fundo; depois, chutou praticamente do mesmo lugar, e Dias fez ponte espetacular para jogar a tentativa a escanteio.
 
Lances promissores de Guido. Pena que o restante do time não acompanhou a intenção do goleiro. Em nova saída errada do sistema defensivo bacana, Cunha deu a assistência para Cozzo fuzilar e marcar mais um. 4 x 1! Menos de 1 minuto depois, Mala levou pela esquerda e rolou para Menotti desviar. 2 x 4! Mesmo assim, o domínio do Boa Pergunta era amplo – a ponto de a bola passar por toda extensão da quadra, em lateral, até Matias, na segunda trave, parar em Guido.
 
À sua feição, o BP passou a usar o contragolpe e deixar o tempo correr até o apito final – cada vez mais próximo. Cozzo tocou para Cunha, mas o destaque do match acabou travado. Romulo respondeu da esquerda, ao cruzar e ver Chupeta livre em baixo da trave. Gol? Nada disso: o bacana 6 perdeu na cara de Dias! Depois, o mesmo Chupeta obrigou Dias a espalmar para o lado. O Bacana (adversário do Só Tapa na próxima quinta) saiu derrotado e ainda viu Guido levar cartão amarelo. O Boa Pergunta venceu, encara o atual campeão Sagrado na rodada 2, mas teve Cunha amarelado ás vésperas do apito final.
 
Ficha técnica
 
Boa Pergunta 4 x 2 Bacana – 1ª rodada da IX Copa Calcio
 
Gols: Cozzo (3) e Cunha (BP); Matheus e Menotti (B)
 
Cartões amarelos: Cunha (BP); Matheus e Guido (B)
 
MVPs: 1 – Cunha (Boa Pergunta); 2 – Cozzo (Boa Pergunta); 3 – Romulo (Bacana)

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