Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Sem criatividade, time laranja e preto teve poucas oportunidades e começou com derrota na Bronze

Um duelo emblemático. Duas equipes qualificadas, mas que pecam pela instabilidade de suas campanhas. Bacaninha e Elefantes Indomáveis têm predicados para sonharem além da Série Bronze, mas para isso terão que diminuir os erros e aproveitar todas as oportunidades do equilibrado Grupo A.
 
Eliminados nas oitavas de final no primeiro semestre, o Bacaninha segurou suas estrelas, trouxe a velha guarda do Bacana (Yanes, Demehur, Iuri, Canzian e Napolitano) e segue apostando no entrosamento para chegar no Chuteira de Prata. Iuri e Kiko são referências técnicas, auxiliados por Henrique e Demehur, que dividirão com o camisa 8 a criação de jogadas no meio-campo. No caso do goleiro, a boa fase parece constante e, além de contar com a sorte, Kiko também esbanja talento.
 
Considerado um “time surpresa” na última participação da Bronze, o Elefantes chegou na semifinal no semestre passado e quase beliscou uma vaga na Prata. Por detalhes, a equipe laranja e preto não conseguiu subir, resta saber se aquela arrancada de meses atrás seguirá estimulando os atletas ou a “marcha dos elefantes” foi uma situação pontual.
 
Bacaninha aposta na velha guarda do Bacana para chegar à Prata: "É agora ou adeus", já avisou Marcelão

Analisando o primeiro tempo, ficou claro que o fator emocional seria o fiel da balança. Desfalcados de Joca, um líder técnico do elenco, o E.I. posicionou-se mais recuado, apostando no contra-ataque. Já o Bacaninha foi mais ousado na primeira etapa e logo conseguiu movimentar o placar. Em rápida tabela pela direita, Henrique Pimenta serviu Vitão no comando do ataque, o camisa 6 não foi egoísta e colocou o companheiro frente-a-frente com o goleiro Chacha. Sem falhar, Pimenta deslocou o arqueiro e bateu forte para abrir vantagem bacana.
 
A resposta foi construída de fora da área. Com déficit criativo, os indomáveis passaram a arriscar chutes de longe, ora dando trabalho ao goleiro Kiko, ora mandando a bola longe da meta. A falta de pontaria se refletia na dificuldade de entrar na área adversária. Joca fez muita falta e, sem ele, o Elefantes fica acéfalo, dependente de jogadas de bola parada ou lances individuais. Foi sozinho que Bruno, o Pirata, exigiu os reflexos de Kiko em arremate pela esquerda, depois de arrancada solitária.  Muito pouco para um time que ficou entre os quatro melhores da última edição do torneio.
 
Já nos minutos finais da primeira etapa, Demehur aumentou a diferença no placar com uma cobrança de falta da intermediária, batendo com efeito no canto oposto do goleiro, que foi enganado pela curva da bola. Comemoração pedindo a Marjorie em namoro! Camiseta pintada e tudo!
 
E o intervalo não serviu para o time laranja e preto arrumar a “cozinha”. Com um minuto e meio da etapa complementar, Henrique Pimenta recebeu completamente livre, pedalou para cima do marcador, que chegava atrasado, e bateu firme, de canhota, no canto direito do goleiro, que sequer mergulhou para buscar a bola.
 
Com três gols de diferença, o Bacaninha acomodou-se e recuou. Sentindo a necessidade de atacar, Stefan e Bruno tentaram de longe, mas encontraram Kiko bem posicionado para espalmar pra fora. O gol do Elefantes só saiu quando o time procurou trabalhar mais a posse de bola. Stefan recebeu ótimo passe na ala direita e avançou para a linha de fundo, enganou a marcação e bateu cruzado. O que parecia um chute pro gol tornou-se uma assistência para o Pirata, que antecipou a zaga adversária e desviou pro fundo das redes, sem chance de reação para o goleiro.
 
Como é costume em times que abrem vantagem confortável e levam gols em falhas individuais, a reação de retomar a concentração e tentar “matar o jogo” aconteceu. Iuri, que repunha as energias no banco, voltou a campo e mostrou que é fundamental para o Bacaninha. Roubou a bola na defesa, arrancou pela direita e cortou para a perna esquerda, dando de bico fora do alcance de Chacha. Não satisfeito, o camisa 8 “aprontou” mais uma. Driblou dois adversários pela ponta direita e cruzou para Yanes completar atrás da zaga. 5  x 1 no placar e o Bacaninha conseguiu evitar a reação dos Indomáveis.
 
Sem o cerebral Joca, Elefantes pouco criou e acabou deixando o Pirata isolado entre a defesa bacana

Satisfeito com o rendimento da equipe, Kiko falou sobre a preparação para a temporada. “Se não for o melhor, este é um dos melhores elencos que a gente já teve. Melhoramos no quesito ‘bobeira’ e a chegada de reforços deixou nosso time com mais chances nesse ano”, ponderou o goleiro, confirmando a ideia do técnico Marcelão de que este semestre é pro Bacaninha subir.
 
Do outro lado, a ausência de jogadores foi lembrada para explicar o resultado. “O time entrou fora de si, faltaram algumas peças fundamentais e agora a gente não pode mais bobear. No campeonato passado a gente engrenou no fim e percebeu que não pode deixar essas falhas acontecerem de novo”, explicou Stefan.

Ficha técnica

Bacaninha 5 x 1 Elefantes Indomáveis – 1ª rodada do IX Chuteira de Bronze

Gols: Henrique Pimenta (2), Demehur, Iuri e Yanes (B); Bruno Pirata (EI)

Cartões amarelos: Lucas, Stefan e Alemão (EI)

MVPs: 1 – Henrique Pimenta (11 – B); 2 – Iuri (8 – B); 3 – Demehur (10 – B)
Comentários (0)