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Apresentação do Midfielders diante do Roma Alcoolica mostra que a equipe terá diversas variações em busca da taça

A estreia do Midfielders no Chuteira Juniors foi positiva. Não apenas pelo placar de 4 x 1, mas, também, pela concentração e dedicação nas táticas implementadas pelo professor Evandro Lemes, que deixaram o Roma Alcoolica ainda mais perdido. Um exemplo vem da distribuição dos tentos. Justin, Dudu, Bruninho e Barrucho balançaram a rede de Manente e credenciaram o time de branco e rosa: é candidato forte ao título. Os roma-alcoolistas, pelo contrário, precisarão de muito mais organização se quiserem alcançar o mata-mata.
 
Prova de que a vida do Roma Alcoolica seria difícil veio antes de a moçada passar a relação numeral ao mesário do game: muitos jogadores ainda preenchiam o termo de inscrição do campeonato enquanto o Midfielders já tinha feito seu aquecimento, sua preleção, oração, etc., e já estava a postos pro pontapé inicial. Quando finalmente Nando, Matteo, Edú, Saito, Manente, Licheri e Nathan se postaram em quadra, um minuto de silêncio foi respeitado. Após a homenagem, o RA já largou com lançamento para Nando. Flaquer saiu da meta mais arrojado que a skatista Rayssa Leal nas Olimpíadas 2020!
 
O arqueiro fez importante defesa logo de cara, mas, depois, pouco trabalhou: Dudu, Justin e cia. logo trataram de impor seu melhor entrosamento e apertaram até conseguirem um lateral, aos 3 minutos, arremessado para Justin bater torto e nem de perto assustar Manente. No minuto seguinte, lá estava Flaquer de novo para rachar antes de o melão chegar à finalização roma-alcoolicaniana, mas isso não queria dizer que a peleja seria equilibrada. Nem mesmo a cornetada da torcida para cima do RA 12 mudaria o que estava escrito nas estrelas: o “goleiro de calça não é confiável” seria desmentido por Flaquer ao fim do match. Trinta segundos depois, a bola rasteira do flanco direito passou por muitas pernas até chegar ao outro lado para Barrucho. Manente foi muito corajoso ao encarar o Hulk do Midfielders!
 
O embate caiu de produção e as equipes passaram a congestionar a meia-cancha com destruições – no melhor estilo franquia Transformers. Com 7 jogados, emoção em outro lateral para Vitor subir sozinho de cabeça. A pose lembrou Careca (campeão brasileiro de 1986 pelo São Paulo), Dario (campeão brasileiro de 1971 pelo Atlético Mineiro) e Washington (campeão brasileiro de 1984 pelo Fluminense) – porque o redator da matéria é cringe. Vitor ficaria bem na foto caso tivesse convertido o gol mais fácil de sua vida. Melão à linha de fundo!
 
O Midfielders se mostrava mais encorpado e logo abriria a contagem duas vezes. Calma, daqui a pouco você saberá o porquê dessa sandice escrita. Antes, jogada que começou pela direita até chegar na esquerda para Barrucho, mas a tentativa foi para tiro de meta, aos 10. Na sequência, Nando ficou choramingando pela falta não marcada e o contra-ataque chegou para Crossfit sentar a botina. A bola explodiu na zaga, mas voltou ao controle midfielderiano, que rodou seus peões numa pressão monstra até a paulada de BG no ângulo direito! 1 x 0! Só que a arbitragem não confirmou este gol: a checagem no VAR apontou que o camisa 20 estava sem caneleira na hora do chute! Amarelo para o meninão que colocou um meião como se fosse caneleira para ludibriar a todos, e confirmado o 0 x 0! Voltemos à partida. Troca de passes para o capitão Justin aparecer e chapar no canto direito e fazer, definitivamente, 1 x 0!
 
O professor Fred pediu um break na relação com o RA. Queria armar o time melhor para evitar o pior. No retorno, seus meninos trabalharam bem os passes até encontrarem a conclusão de Edú, mas a tentativa do camisa 7 foi a tiro de meta. A reposição foi um lançamento ao ataque para Barrucho carimbar o travessão na tentativa de cobertura! O Midfielders permaneceu melhor nos minutos seguintes e chegou a 2 x 0 com Dudu enfileirando uma galeria de romanos antes de chapar no canto o golaço! O jogo recomeçou e, no minuto seguinte, Dudu quase aumentou ao desviar para fora um lançamento. O professor Evandro Lemes pediu tempo logo em seguida: estratégia para cavar o shoot out, após a 5ª falta do RA, à vista!
 
Porém, nada de infração até o minuto 23. Tempo no qual Licheri chamou o parceiro Douglas na chincha com um “vem, carvalho” antes de arremessar o lateral para ele na área. Douglas mostrou para Vitor como se cabeceia com estilo e de forma certeira após seu voo em homenagem a Rebeca Andrade – medalhista de ouro e prata na ginástica nas Olimpíadas de Tóquio! 2 x 1! Tudo levava a crer que este seria o placar até o intervalo, mas “craque” é craque, e a liberdade na intermediária para Bruninho cacetar no alto foi gigante! Manente até abaixou um pouco a cabeça para não ser decapitado! 3 x 1!
 
Rocco, Saito, Matteo, Edú, Licheri e Douglas: tarefa complicada na etapa final, concordam? Ainda mais com o lateral pela esquerda aos 2 minutos que alcançou o raio de luz Vevê surgindo no meio da área roma-alcoolicaniana e cacetando, mas por cima do arco! E se acrescentarmos o sombreiro dado por Barrucho pra cima de Rocco no minuto seguinte? Botem também na conta a chegada, no minuto seguinte, com escanteio branco e rosa à área adversária. Bola na mão de Daniel, ou mão na bola de Daniel? Chama o VAR de novo! Lance checado. Segue a peleja! Passou-se mais um minuto e Saito tentou sair jogando, mas Daniel tomou o melão numa boa e rolou para Bruninho chicotar. Tiro de meta.
 
O confronto amoleceu. As baterias precisavam ser recarregadas. Tanto para o ataque do Midfielders quanto à defesa do Roma Alcoolica. Era este o cenário que viria a seguir. O Hulk midfielderiano Barrucho acionou sua massa bruta pela direita aos 8 e cavou um amarelinho para Licheri e para ele próprio: no Madureira o Barrucho não vai para divididas assim! O jogo continuava frio como a temperatura em São Paulo, e o Roma resolveu deixar a timidez de lado em falta pela esquerda batida por Nando. Flaquer mostrou para políticos tupiniquins como se constrói uma ponte eficaz e rápida ao mandar o veneno para o lado!
 
O Midfielders continuava soberano. Marcos Rocha mandou o lateral, da direita, na segunda trave. Lá estava Crossfit, mas ele não treinou a pontaria na academia e jogou a chance para fora! Eram 13 minutos, e a peleja gelou de vez. Culpa do eficiente sistema defensivo midfielderiano, culpa da sofrência roma-alcoolicaniana nas construções de ataque. Saía jogador, entrava jogador, mas nada de novidade no front. Foi só aos 18 minutos que o time deu um susto no adversário. Edú recebeu no flanco esquerdo e carregou para dentro até chutar, mas pela linha de fundo. A resposta veio com Barrucho: mostrou ginga pura no um pra lá, dois pra cá, e a finalização rasteira para pegar Manente no contrapé! 4 x 1! E agora, vai falar mal de mim, redator?!?! Que é isso, Barrucho, nunca te critiquei! Na saída, com passe errado de Edú, Justin agradeceu e experimentou. A bola desviou e saiu por pouco a corner!
 
A torcida do Roma estava pistola. “Vai, Licheri! Saí daí, tá 4 x 1!” foi ouvido da arquibancada. Saito acabou ouvindo o chamado do pai, que não era para ele, e saiu de trás com a redonda para sapatar de longe, mas a tiro de meta. Eram 20 jogados de uma partida que já tinha dono. Coube a Barrucho, da intermediária, o último arremate digno de nota, já aos 24. Ele tirou tinta da trave ao mirar o canto direito! O Midfielders venceu e mostrou sua diversidade às novas gerações.
 
Ficha técnica
 
Midfielders 4 x 1 Roma Alcoolica – 1ª rodada do Grupo B do Chuteira Juniors
 
Gols: Justin, Dudu, Bruninho e Barrucho (M); Douglas (RA)
 
Cartões amarelos: BG, Dudu, Barrucho e Marcos Rocha (M); Licheri e Saito (RA)
 
MVPs: 1 – Justin (Midfielders); 2 – Bruninho (Midfielders); 3 – Barrucho (Midfielders)

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