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No duelo “quem não tem cão, caça com pato”, Real Paulista abre o placar, sofre a virada e vai buscar no último minuto o empate

A trupe do Real Paulista chegou animada. Portuga, simpático, cumprimentou todo mundo; Quinta escancarou um sorriso sem timidez, abraçou os árbitros. E o Magnatas? Cadê?
 
Passam-se dez minutos, quinze, e Rafinha e cia... Nada. WO?
 
É ruim, hein. Chegaram desavisados e, sem muito tempo pra blá, blá, blá, calçaram as chuteiras, ergueram os meiões e entraram no campo. Vamos começar esta porra?
 
Mas, espera aí, os times têm o mesmo uniforme – está todo mundo de branco!
 
Dá-lhe colete verde caganeira ao Real Paulista. Problema resolvido. A bola rolou.
 
O Magnatas começou trocando passes no meio. Rafinha, pelas laterais, era uma opção de jogada quando subia ao ataque. Tangerina arriscou bons chutes de fora da área.
 
Empate não foi bom pra ninguém: Real e Magnatas seguem sem vencer na temporada

O Real cadenciava a partida. Mantinha a bola do meio para trás, ainda estudando a melhor saída ao ataque. Firme na defesa, Gará e Mené davam segurança ao time. Fabinho e Boy tabelaram no meio, Mené abriu na esquerda, mas a jogada parou por aí. O Magnatas cruzou umas bolas na área, mas pelo alto estava brabo. Rafinha errou o passe na lateral-direita e irritou o treinador:
 
- C*, Rafinha!
 
 Mas ele não perdeu a confiança:
 
- Vai pra cima, Rafinha! Vai pra cima!
 
Falta na intermediária. O técnico chamou o Frajola:
 
- Arvate bate!
 
Isolou. Sabatim apoiou:
 
- Tá bom, Arvate. Tá bom.
 
E orientou a equipe:
 
- Não vamos forçar pelo meio, não. Vamos abrir pelas pontas.
 
Leandro errou passe para Rafinha na defesa e Fabinho ficou com ela. De frente com a zaga, arriscou. Parou na muralha. Prior subiu ao ataque com as “carça arriada” e tocou na esquerda para Leandro chutar rasteiro. Bola na rede. Pelo lado de fora.
 
Do outro lado, Ítalo deu um jeitinho na criança. Curisco, bem que tentou. Bateu em cima da zaga paulista.
 
Nos primeiros dez minutos, os times trocavam passes, subiam com perigo, mas as zagas estavam atentas. Fabinho, em linda jogada na lateral, cortou dois milionários e tocou para Cadu, na esquerda, finalizar alto demais. Depois foi a vez dele. Fabinho recebeu passe cruzado de Cadu e deu um tapa de peito de pé na bunda da gorducha. Ela saiu por cima do gol. Fechou os olhos. Lamentou.
 
- Dava pra ter feito né, craque?
 
Com os olhos arregalados, Lê Rosa arriscou do meio. A bola desviou e saiu pelo alto. Aos 15, a melhor das chances. Na esquerda, Ítalo cruzou da linha de fundo para Rafinha, na área, bater de canhota entre dois beques. A bola deu um selinho na base da trave direita. Quinta agarrou. Quase!
 
Que duelo! Do lado Magnata, Rafinha. Um sabão. Na esquerda, deixou um zagueiro no chão e cruzou. A zaga cortou. Pelo lado do Real, Fabinho. O curisco. Na direita, tirou dois com um elástico desconcertante e chutou à meia altura para a defesa em dois tempos de Avarte.
 
Que furo! Juninho apareceu livre na esquerda e recebeu a bexiga. Mas na hora de dominar...
 
Sem tempo pra lamentar, vibrou. Ele abriu na ponta esquerda com Mené, que chutou rasteiro cruzado sem chance para Frajola. Piu-piu. Bola na rede. Goooooooooooooool do Real: 1 a 0. Final do primeiro tempo.
 
Sabatim perdeu a paciência com Prior logo no início da segunda etapa. O camarada tentou jogada individual na defesa e quase entregou o ouro.
 
- Toca a bola, porra! Leandro estava livre aqui na esquerda.
 
Na hora do “vamo-vê”, Rafinha apareceu. Cortou dois na direita e marretou com a canhota. O chute de longe serviu pra acordar o time. Sabatim gostou:
 
- É isso aí, Rafa. Não te falei? Vamos que dá!
 
Assoprou e bateu:
 
- Aperta, time. Aperta! Ítalo tá livre na direita. Vamos abrir ala, porra!
 
- Oh, Tanja, ganha uma dele, c*! Só uma!
 
A turma do Basicus se aquecia na lateral e gostou do apelido do atacante.
 
- Ah, Tangerina é sacanagem. Você tá de brincadeira, né! – brincou Puff.
 
Rafinha e Prior discutiam na defesa. Alguma coisa estava errada. Era a marcação. Magnatas nervoso. Rafinha tentou resolver a bronca sozinho e chamou pro mano-a-mano. Pedalou e perdeu. Boy puxou o contra-ataque na esquerda, passou um beque e chutou baixo na saída de Frajola.
 
- Fica esperto que o homem guarda!
 
No rebote do goleiro, a zaga magnata se recompôs e saiu jogando com Lucas Costa, que procurou Rafinha, mas o craque havia deixado o gramado para um lero com Sabatim. O jeito foi confiar na Tangerina. É artilheiro. Na ala direita, o homem-fruta tentou furar a marcação. Como não deu, chutou. Quinta agarrou.
 
Rafinha voltou e resolveu. Foi a bola cair no pé do anão que ele ensinou. A sete metros da meta, desceu o cacete do meio. Tá lá dentro! A bola estufou o ângulo esquerdo.  Gooooooooooooolaço do Magnatas: 1 a 1.
 
- É isso aí, porra! Será que é tão difícil fazer isso? - vibrou Sabatim.
 
É o Lucão. Não parava quieto nem por um minuto.
 
O Real não sentiu o golpe e tratou de voltar pro jogo. Portuga roubou a bola na defesa, avançou pela direita e chutou rasteiro no canto esquerdo. A zaga não cortou e Frajola saltou pra ceder o escanteio. Na sequência, Lê Rosa recebeu na intermediária e chutou entre a zaga milionária. Outra boa defesa de Frajola.
 
O Magnatas não tirou o pé. A pressão continuou e a virada veio em grande estilo. Lucas Costa saiu jogando na defesa e tocou para Tanja no meio. O artilheiro abriu com Tião na direita.
 
- Vem comigo, vem comigo!
 
Ergueu a cabeça e viu o goleiro nu com a mão no bolso. Impiedoso. Chutou no ângulo direito e virou. Que golaço! Gooooooooooooooooooooooool do Magnatas: 2 a 1.
 
Duelo acabou sem artilheiros Tangerina e Cadu balançarem as redes

O nervosismo trocou de lado. Portuga, na direita, brigava por todas. Na melhor, ganhou um lateral. Bola levantada na área magnata, Juninho ajeitou de cabeça para o arremate de Cadu. A bola desviou, mas não enganou Frajola. Boa defesa.
 
Sabatim pediu atenção:
 
- Vocês estão pedindo pra tomar gol.
 
A pressão continuou. Lê Rosa acordou o pombo na esquerda. Cadu acertou uma pedrada da lateral-direita. Frajola estava lá, em todas.
 
No contra-ataque, quando teve a chance de ampliar, Ítalo desperdiçou. Desprevenida, a zaga real não viu o atacante chegar e, de cabeça, ajeitar para a batida de prima. Por cima do gol. Sabatim ficou fora de si:
 
- Porra, não dá pra perder um gol desses.
 
- Volta agora, porra!
 
O técnico estava certo na sua última previsão. No último lance da partida, o contra-ataque derrubou. Maradona tocou da defesa para Fabinho na intermediária. O filhote dominou e deixou na ala esquerda com Juninho. Ele entrou na área e chutou como pôde. A bola entrou no canto direito. Tudo igual. Gooooooooooooooooooooooool do Real: 2 x 2.
 
E fim de jogo.
 
Juninho disse que o empate teve sabor de derrota. “Abrimos o placar e levamos a virada. Empatamos, mas poderíamos ter vencido.”
 
Foi o segundo empate do Magnatas e o primeiro ponto do Real, que, de certa forma, se recuperou da acachapante derrota na estreia. Na próxima rodada, o Magnatas vai atrás da primeira vitória contra o Elefantes; o Real encara a Morada de Lelê e cia.
 
Ficha Técnica
 
Magnatas 2 x 2 Real Paulista – 2ª rodada 2 do VIII Chuteira de Bronze
 
Gols: Rafinha e Tião (M); Mené e Juninho (RPC)
 
Cartões amarelo: Prior (M); Lê Rosa (RPC)
 
MVPs: 1 – Rafinha (M); 2 – Fabinho(RPC); 3 – Juninho (RPC)
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