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Equipe, considerada a grande favorita, não decepcionou e venceu por 5 x 2, levantando outro troféu em 3 meses; Veras deixa boa impressão para temporada


E o Condor's fez valer a pecha de “dream team” que recebeu antes do início da IV Copa Apertura. Com um elenco estrelado, liderado por Bahia, o time comandado por Roberto Solcia despachou sem dificuldades o The Veras e levantou seu segundo caneco seguido – em dezembro passado foi o campeão da 13ª edição da Série Bronze. Assim, a equipe chega como uma das favoritas à Série Prata, com início neste sábado dia 18. Já a turma do blogueiro pop Pedro De Luna perdeu, mas deixou uma boa impressão e também poderá fazer ótima temporada.
 
Além de Bahia, o The Veras ainda tinha de se preocupar com Zé Henrique, Rafinha e outros jogadores habilidosos que infernizam as zagas adversárias. E nos primeiros minutos da finalíssima, a equipe azul-grená bateu de frente com o Condor's, mostrando que estava bem posicionada (pelo menos para a primeira metade do tempo). O primeiro bom lance foi de Martinez: a zaga do Veras trocou passes do seu campo de defesa e a bola foi lançada à área adversária; o camisa 16, ex-Corleone, desviou de cabeça e obrigou Marco a fazer uma defesa espetacular, jogando a redonda a escanteio. Logo depois o time quase marcou, quando em um contra-ataque, Martinez tocou para Kinho, que devolveu o passe. O loirinho soltou o pé, mas a zaga aliviou na hora certa.
 



Só que usando o contra-ataque o Condor's começou a construir seu título. Após roubada de bola na zaga e passe ao ataque, Zé Henrique sofreu falta pelo lado esquerdo. Gio se encarregou da cobrança e chutou cruzado, Benga bateu roupa e o rebote ficou tranquilo para Rafinha empurrar com o gol vazio de cabeça. 1 x 0! Porém, a igualdade logo veio. A troca eficiente de passes do Veras fez a bola chegar até Kinho. O camisa 13, então, deu linda assistência pelo meio da zaga rival até encontrar Martinez, que, cara a cara com Marcão, não perdoou. 1 x 1!
 

O Condor's não jogava mal. Era o Veras quem surpreendia, com um sistema de jogo que dificultava a vida do “dream team”. O time quase virou o placar quando, após cobrança de lateral, Martinez testou forte, mas sua tentativa saiu à esquerda, levando perigo. A partir deste instante o Condor's passou a ter mais a posse de bola e a girar seus jogadores dentro da quadra. Em outra rápida troca de passes, Bahia recebeu pela esquerda e rolou para a entrada da área, onde Rafinha chegava para bater, mas sua chance foi desperdiçada com a bola subindo demais. Depois, Zé Henrique teve boa oportunidade. Ele recebeu pelo flanco direito e chutou cruzado, mas bola saiu levando muito perigo.
 

Bahia era a referência no ataque, ora se movimentando e abrindo espaços, ora fazendo o pivô. O Veras começava a sofrer com o cansaço de seus jogadores iniciais e uma falta de reposição técnica à altura. Mesmo assim, o time azul-grená era valente e tinha em Kinho seu referencial. O camisa 13 comandava o meio de quadra, tanto no auxílio à marcação quanto ao abastecimento do ataque. E ainda finalizava. Em rápida triangulação, Martinez tocou para Petreche no meio, que abriu à esquerda para Kinho. Ele soltou o foguete e obrigou o arqueiro Marco a imitar o líbero Serginho, da Seleção Brasileira de vôlei masculina, que defendeu o tirombaço de manchete.
 
Zé Henrique respondeu com boa jogada. Ele deu linda assistência para Gio pelo meio da zaga adversária. O camisa 4 ficou de frente para Benga, mas o goalkeeper saiu de forma arrojada e salvou o Veras. Depois, Kinho disparou pelo lado esquerdo como se fosse o Ben Johnson. Ele rolou para Martinez chutar no canto esquerdo, mas o zagueiro salvou em cima da linha, com Marco vendido no lance. No rebote, Marchi experimentou, mas a bola, que tinha endereço certo, desviou na zaga e saiu a escanteio. Quase o Veras chegou ao desempate! Só que após a cobrança deste escanteio, o Condor's tomou o controle da bola e disparou no contra-ataque. O passe chegou até Bahia pela direita, mas o artilheiro parou em Benga.
 



Só que de nada adiantou essa defesa. Logo em seguida, em saída errada da zaga, a sobra ficou com Bahia pelo flanco direito. Ele chutou cruzado e rasteiro, de bico, a bola bateu nas duas traves antes de entrar. Era a virada do Condor's! 2 x 1! E logo em seguida o time ampliou. O renascido Elói, da sua zaga, fez lindo passe rasteiro pelo meio entre os jogadores do Veras. A bola chegou até Bahia que, no pivô, rolou para Dieguinho. Este não perdoou Benga e... 3 x 1! A partir deste momento o jogo ficou morno, com poucas tentativas de ambos os lados. E assim permaneceria a decisão até o final.
 
Logo nos primórdios da etapa final o tiro de misericórdia foi acionado. Após cobrança de lateral, Bahia ajeitou para Rafinha, que tentou a primeira mas sem sucesso. Na segunda chance, acertou no alto, inapelável para Binho (substituindo Benga na etapa final). Quarto gol do Condor's e o título cada vez mais próximo!
 

O Veras era guerreiro e queria, pelo menos, descontar. Na saída de bola após o quarto revés, Kinho foi ligado na direita e chutou cruzado para o centro da área. Martinez se esticou todo mas não alcançou a redonda.
 
O jogo, que estava morno, ficou frio. A produtividade dos dois ataques era ínfima. Muita troca de passes mas pouca objetividade. Nem parecia uma decisão. Em raro momento de emoção, o Condor's errou no ataque e proporcionou contra-ataque ao Veras. Nico avançou pelo meio e abriu passe à direita para o hipster Victor Petreche. Só que o atacante que pede mais tempero nas matérias não temperou seu chute, que saiu por cima do travessão. O Condor's respondeu com Gio, que, após lateral vindo do lado direito, recebeu e cruzou para o meio da área. Bahia, na segunda trave, esticou todo seu gingado mas não alcançou a criança.
 
E como todo jornalista adora escrever, quem não faz, toma! Martinez foi achado na direita e, apenas na segunda tentativa, chutou no alto para vencer Marco e diminuir para 4 x 2. O Veras pediu tempo técnico e Petreche tentou colocar mais sabor na preleção: “Vamo lá, estamos no jogo!”. De fato, o time voltara a ter mais esperança. E quase diminuiu novamente quando Kinho, do lado esquerdo, fez excelente lançamento para Marchi, que estava no lado oposto. Ele pegou de primeira, mas a bola foi para fora.
 

Em vantagem, o Condor's tocava a bola e fazia o relógio passar. Rampazo fez grande jogada pelo meio e soltou o pé. A bola ia em direção às redes pelo lado esquerdo quando a zaga desviou a escanteio, salvando de novo o Veras. O time azul-grená quase fez o terceiro com Danilo, que recebeu excelente assistência de Petreche, mas Marco estava atento e saiu da meta abafando a tentativa. E no contra-ataque o Condor's deu números finais à decisão. Rafinha tentou, mas coube a Zé Henrique fuzilar a meta de Binho e decretar o placar final de 5 x 2!
 
Após o apito dos árbitros, muita festa e comemoração dos jogadores do “dream team”, os grandes campeões da IV Copa Apertura 2017! Time estrelado que chega com muita força para a disputa da Prata.
 

Ficha técnica
 
Final da IV Copa Apertura 2017
 
Condor´s 5 x 2 The Veras
 
Gols: Rafinha, Bahia, Dieguinho, Gio e Zé (C); Martinez (2) (TV)
 
Cartão amarelo: Vitinho Petreche (TV)

 


 
PREMIAÇÃO INDIVIDUAL
 
Artilheiro e MVP – Bahia (Condor´s)
 
MVG – Marco (Condor´s)
 
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