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Sem Domínio x É Verdadeee agita a segunda rodada da Bronze, onde os ‘estrategistas’ Jairo Ferreira e Gustavo Alves farão duelo de ‘inimigos íntimos’

http://chuteiradeouro.com.br/noticias_jogos?id_t_noticias_jogos=2707Sun Tzu presenteou a humanidade com a obra A Arte da Guerra, à qual ‘dá dicas’ de estratégia para vencer o inimigo. Passados milhares de anos, a palavra ‘estratégia’ voltou à tona no filme Tropa de Elite, onde o personagem de Wagner Moura, em uma cena, ensina seus pupilos que “o conceito de estratégia, em grego strateegia, em latim strategi, em francês stratégie... Os senhores estão anotando? (...) em inglês strategy, em alemão strategie, em italiano strategia, em espanhol estrategia...", até um aluno do curso ter sua atenção chamada.
 
O preâmbulo serve para justificar os trabalhos de Gustavo Valadão e Jairo Ferreira à frente de É Verdadeee e Sem Domínio, respectivamente. O primeiro já comanda o Burrinho há mais de um ano, enquanto o segundo estreou no último sábado conseguindo que sua equipe parasse o favorito Bacana. Pela 2ª rodada da Bronze, as equipes se encaram e, ao julgar pelas respostas, o torcedor verá uma partida em que as estratégias deverão ser a tônica. Confira cinco perguntas feitas aos ‘professores’ Guga e Jairão.

 
Perguntas para Gustavo Valadão:
 
A estreia na Bronze foi promissora. Como avaliou a vitória? Quais os pontos positivos no 3 x 0 ante o Basicus?
Sabemos que a estreia é um dos jogos mais complicados do campeonato. Incertezas, diferenças de intensidade física e técnica de amistosos, somado ao nervosismo e ansiedade, afetam a todos. Com todos esses fatores, ganhar uma estreia é um desafio muito grande.  A última vitória em estreia tinha sido em 2016, contra o Roleta (Russa Clássico, vitória por 2 x 1 na abertura da XVI Série Prata; confira a matéria clicando aqui). Enfrentar o Basicus só trouxe mais peso à partida. Um rival que vinha com retrospecto favorável de duas vitórias contra a gente. Tem um treinador que conhece muito bem o campeonato, meu amigo Barath, mas que vem buscando renovar o elenco. Buscamos nos aproveitar da renovação do elenco deles para tentar construir um placar. E o time correspondeu, se impôs e comandou as ações.  Para um primeiro jogo, foi um bom começo. Tivemos como pontos positivos a disciplina tática de todos os atletas, a força na marcação e a manutenção da posse de bola, esperando o momento certo para atacar.
 
O time, com a vitória, entrou num patamar diferente. Já dizem que o confronto ante o Sem Domínio é uma espécie de decisão em termos de afirmação do ÉV. Você enxerga assim também? Exagero falar em jogo decisivo?
Não há exagero em falar que é uma decisão, até porque, na primeira fase, temos 8 decisões. Cada jogo se torna único e um tropeço, seja no começo ou no fim, pode pôr um semestre a perder. O SD veio de um bom resultado, já que sabemos que o Bacana vem como favorito do grupo. Discordo apenas na parte de patamares. Estamos reorganizando o É Verdadeee, nos atualizando no campeonato. Isso já vem da Aço, com partidas bem jogadas no mata-mata. Buscamos manter a evolução e ela é gradativa, um passo de cada vez. Mas ainda estamos em formação. Não vejo que uma partida possa nos pôr no céu ou no inferno, até porque, do mesmo jeito que se sobe, se cai.
 
Será um duelo interessante, já que de um lado tem você no comando técnico do Burrinho há dois semestres, contra um Sem Domínio que tem técnico novo – Jairo Ferreira –, mas que já mostrou valor contra o Bacana. Será um jogo de estrategistas?
Com certeza será um jogo de estratégias. Tenho contato direto com o Jairo, outro grande amigo e sei que ele é um estudioso. Gosta de pensar em mil e uma estratégias e formações. Então, espero que para esse jogo haja um duelo de posicionamentos, muita disposição física de ambas as partes e, quem mantiver o time mais concentrado durante a partida, vai levar. É um jogo imprevisível.
 
O Burrinho completa dez anos de existência e alguns nomes de 2009 ainda jogam na equipe. Caso do King, Fúria, Master, Reyna... Trabalhar mesclando gente ‘das antigas’ com jogadores novos – não necessariamente de idade – tem quais tipos de desafios?
É difícil manter um time por tanto tempo no Chuteira de Ouro. Prioridades mudam, e ter os fundadores do time, dispostos e comprometidos, faz muita diferença. Fisicamente todos estão num mesmo nível. Fúria com 39, Master e King com 34, Checha, Reyna, Latrell, entre outros fundadores, correm tanto quanto os garotos de 20 e poucos anos do time recém-chegados. O desafio para essa ‘velha guarda’ é atualização. Entenderem que o Chuteira evoluiu. O campeonato se tornou muito mais competitivo, em todas as divisões. Antigamente um padrão de jogo funcionava, hoje não mais. Já para os novos, o desafio é demonstrar o peso da camisa. A identidade com o time. Fazer eles criarem um vínculo com o Burrinho, para que todos possam se manter na filosofia do time e crescer.
 
Ainda desconfiam do Burrinho? Por quê? Te incomoda?
Sim, desconfiam. Desconfiar é inerente do ser humano. Se a gente for citar o profissional, quem não desconfia de Seleção Brasileira? Corinthians? São Paulo? Palmeiras? Imagina isso com um time amador que, historicamente, não vinha tendo bons resultados no Chuteira. O Burrinho, ao longo dos anos, perdeu padrão tático, perdeu confiança e credibilidade. Inegável isso. A desconfiança é natural e serve como motivação. No Chuteira passado, nem de longe éramos cogitados a um acesso. Vivemos a desconfiança de não classificar para o mata-mata; depois de não passar das oitavas e, por final, de morrer na praia nas quartas. Tudo isso serviu – e serve – para que o próprio elenco mantenha os pés no chão, sabendo que temos que provar para todos, inclusive para nós mesmos, que somos capazes. E não me incomoda nem um pouco, exatamente porque nos dá a oportunidade de a cada jogo trabalhar mais forte, mostrar evolução e render buscando objetivos.
 
Perguntas para Jairo Ferreira:
 
Como você, após quase uma semana, avalia o empate com o Bacana – resultado surpreendente aos olhos de quem está de fora?
Acredito muito na qualidade desse grupo do Sem Domínio, mesmo sendo reduzido. Viramos o primeiro tempo com o placar favorável de 2 x 0, e olha que perdemos muitos gols no primeiro tempo e deveríamos ter matado o jogo. No segundo tempo, o time parece que cansou um pouco, e pecamos na parte tática, que foi quase perfeita no primeiro tempo. Aos olhos de quem assistiu, acredito que viram um jogo muito bom de ser visto. Temos muito a crescer, e tenho certeza que isso vai acontecer naturalmente.

Arrancar pontos do Bacana será difícil para a maioria dos times daqui para frente. Agora, como o Sem Domínio vai se portar daqui para frente, já que recebeu vários elogios? Como não fazer o time se vangloriar por uma façanha que pode se tornar um tiro pela culatra?
Disse na primeira resposta: o time vai crescer mais, e pode ter certeza que eu vou cobrar mais e mais do grupo. Sei que podem jogar mais do que jogaram. Eles sabem que estou com eles há pouco tempo, e depois desse empate, sabem onde podem chegar com muita humildade e trabalho.

Pela 2ª rodada o time encara o É Verdadeee, recém-promovido à Bronze e que está jogando com o mesmo plantel há bons semestres. Tudo sob a batuta do professor Guga. Será um duelo de estrategistas?
Estou trocando muitas ideias com o ‘Gus’, ele é um cara excepcional e gosta de ver o jogo bem jogado, tanto tecnicamente e taticamente. Pode ter certeza que teremos surpresas táticas nesse jogo. Detalhe: tenho de falar do Barath (técnico do Basicus), com que mantenho contato e estamos ajudando uns aos outros e muito no crescimento dos (nossos) times.
 
O elenco do SD para o semestre está bem reduzido. Isso é bom ou ruim? Se caso chegue reforços com a competição andando, é bom negócio para você?
O time é reduzido, mas tem muito comprometimento e qualidade. Hoje, vejo o elenco muito bom e para mim também. Quero um ou dois reforços de qualidade, e se chegar vai ser ótimo para o elenco.

Qual vai ser a do Sem Domínio? Pode se pensar em título?
Sou um cara muito competitivo e quero chegar bem no final da competição. Vamos pensar jogo a jogo, jogando como uma final cada um deles e pensar em crescimento do time – principalmente e, consequentemente, com uma classificação muito boa, e quem sabe brigar pelo título. Quem não quer chegar em uma final?
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