Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Luis Blanco e Cadu fazem disputa de craques, mas artilheiro do Chuteira leva a melhor

Vencido pelo Real Paulista Classic por 6 x 4, o duelo entre os merengues e o MachuPichu fechou a fase de oitavas de final em grande estilo. Além dos dez gols da partida, os espectadores acompanharam um verdadeiro duelo entre o mágico Luis Blanco – que liderou a equipe peruana e fez dois gols absurdos – e o letal Cadu, que anotou mais um hat trick e acabou decidindo a parada em favor de seu time.
 
O Real chegara no mata-mata como dono da pior campanha na primeira fase entre todos os classificados, enquanto o MachuPichu aproveitava uma onda positiva que impulsionara a equipe para o terceiro lugar de maneira surpreendente. Com a bola rolando, o que se viu foi uma partida de ritmo lento – pelo menos nos cinco primeiros minutos.
 
A partir daí foi só bola na rede. Quem abriu o placar foi o Real, após Ichi receber passe de Cadu dentro da área e desferir chute forte que afundou Thiago: a bola até foi em cima dele, mas o goleiro não foi capaz de segurar. 1 x 0! Aricó e depois Ichi novamente tentaram amplia na sequência, mas o goleiro levou a melhor nas duas oportunidades.
 

O empate viria pouco tempo depois; mesmo com a visão meio encoberta, Caio Lima arriscou chute de fora da área que acabou desviando e tirando Xico da jogada. Só que em coisa de vinte segundo so Real Paulista já assumiria a ponta novamente, em nova falha do goleirão Thiago: dessa vez foi Cadu quem marcou, após passe de Aricó. A bola passou por baixo do arqueiro e entrou. 2 x 1 e muita cobrança na defesa peruana – o mais bravo era Badari.
 
Esse início já indicava que viria placar elástico por aí. Em busca do empate, Lima tentou chute de fora (sem sucesso) e depois Luis Blanco apareceu na área para cabecear e levar perigo contra a meta de Xico pela primeira vez; o goleiro espalmou. O mesmo Xico teve que aparecer novamente pouco depois, quando Caio Lima serviu Filipe na esquerda; o camisa 11 bateu de chapa e o goleiro rival foi buscar.
 
O Real também levava perigo, sobretudo com a presença de Cadu lá na frente, mas também com Gui, que jogava atrás da referência. O time, contudo, tinha poucas opções de troca, o que causava certa oscilação no futebol. Luis Blanco se aproveitou de uma desses momentos de descuido para fazer fila e invadir a área de Xico; quando a bola escapou de seu pé bem na hora do arremate surgiu Pablo, que empurrou para dentro e deixou tudo igual mais uma vez. O paulistas reclamaram de falta no lance. Nada feito e 2 x 2!
 
Inspirado, Blanco tentou a virada ainda na primeira etapa. Uma das boas jogadas criadas por ele foi um passe em profundidade assustador que deixou Pablo na cara do gol – mas o camisa 2 acabou batendo para fora ao tentar tirar demais de Xico, que pulou para o outro lado, de toda forma. Pouco depois o camisa 10 peruano foi ligeiro, bateu escanteio rápido e Badari por pouco não levou a vantagem para o intervalo.
 
Se Luis Blanco era a principal arma de seu time, o mesmo se pode dizer de Cadu. Contudo, enquanto o primeiro abusava das jogadas plásticas e cheias de efeito, o artilheiro silencioso do Real Paulista só aguardava a hora certa de deixar sua marca. Só que o empate viria dos pés de outro jogador - mais uma vez Ichi - que recebeu do escanteio na área, limpou o marcador mesmo em um espaço reduzido e enfiou um chute cruzado e alto; a bola bateu no travessão antes de entrar. 3 x 2!
 
A resposta do MachuPichu veio em três minutos: após bastante insistência pelas pontas, Blanco dominou a bola na ‘intermediária’ da quadra e deu um tapa perfeito que levou a pelota até o ângulo de Capixaba (ele entrou no intervalo); o goleirão só pode observar a parábola.
 

Com 3 x 3 no marcador, o MachuPichu foi para cima – ou melhor, Luis Blanco que sofreu um suposto pênalti não marcado pelo juiz após fila do camisa 10. Mas não era apenas Blanco quem incomodava a zaga merengue. Seckler, por exemplo, incomodou Capixaba em mais de uma ocasião, obrigando o goleiro a realizar algumas defesas. Badari (após bola de Blanco) deu um corte matador em Portuga dentro da área, mas o defensor se recuperou a tempo de impedir o chute ou a devolução da bola para o camisa 10. Pouco depois o mesmo Badari invadiu a área decidido e bateu forte no canto esquerdo: Capixaba desviou com a ponta dos dedos, a bola tocou a trave e saiu.
 
A superioridade peruana incomodou o RPC, que foi obrigado a voltar a se mexer. Mené, contudo, desperdiçou chance incrível após a equipe encaixar um contra-ataque para lá de promissor que terminou com o camisa 14 recebendo bola altinha e isolando.
 
O Real Paulista só reassumiria a ponta quando o monstro voltou a aparecer. O quarto gol do time – e segundo de Cadu – foi o mais assustador feito pelo camisa 7 no jogo. Guilherme fez um bom passe pelo alto e Cadu não vacilou, virando um baita de um voleio indefensável para qualquer um que estivesse no gol. As coisas quase ficaram ainda mais absurdas no lance seguinte, quando Cadu trabalhou com Guilherme novamente, deixou o zagueiro na saudade e deu uma porrada que atingiu a forquilha da trave de Thiago.
 
A zaga peruana não era a única que enfrentava apuros; a defesa formada por Pagode e Portuga também encontrava bastante trabalho para segurar as subidas de Thiago Branco (que obrigou nova grande defesa de Capixaba) e Badari. Badari também era um dos mais nervosos, sendo inclusive amarelado após cortar contragolpe de Guilherme com um jogo de corpo que fez o adversário explodir nas placas de publicidade.
 
Quando Guilherme iniciou a jogada daquele que seria o quinto gol, já aos 21, a impressão era de definição do jogo: o camisa 9 deu chapéu em Ricci e foi atrapalhado por Tebas, que conseguiu cortar, mas só para jogar a bola nos pés de Cadu. Dessa vez o camisa 7 foi generoso e deixou para Mené, que fez o 5 x 3. Tebas reclamou muito de falta no lance, mas sem nenhum fundamento.
 
A solução encontrada pelo MachuPichu foi deslocar o próprio Tebas para o gol e ir para o tudo ou nada; a tática não deu muito certo, visto que Pablo foi obrigado a cometer a sexta falta da equipe pouco depois, gerando um shoot out que inacreditavelmente foi desperdiçado por Cadu ao tentar colocar entre as pernas do goleiro.
 
A situação deu ânimo para Blanco, que conseguiu superar o gol que ele já havia marcado com um novo, também no ângulo – dessa vez o esquerdo –, e fruto de uma bola colocada e cheia de curvas. Ainda havia tempo e espaço para pensar em prorrogação.
 

Só que Cadu fez questão de acabar com a festa. Com todo o MachuPichu lançado ao ataque, sobraram espaços para o camisa 7 receber livre na esquerda e avançar da maneira que quisesse. Dessa vez ele teve calma para colocar bem no meio das pernas de Badari – justamente o que ele tinha tentando fazer no shoot out perdido. Blanco ainda teve tempo de bater falta e tentar diminuir antes do apito final, mas o placar definitivo foi 6 x 4 para os merengues.
 
Além da vaga, o resultado trouxe a liderança da artilharia para Cadu, que chega a 15 gols marcados. Todo esse poder de fogo será testado contra o Vingadores, nas quartas de final.
 
 Ficha técnica
 
Real Paulista Classic 6 x 4 MachuPichu - Oitavas de final do XXII Chuteira de Ouro
 
Gols: Cadu (3), Ichi (2) e Mené (RPC); Luiz Blanco (2), Caio Lima e Pablo (M)
 
Cartões amarelos: Nikão e Badari (MP)
 
MVPs: 1 - Luis Blanco (MachuPichu); 2 - Cadu (Real Paulista); 3 - Gui (Real Paulista)
Comentários (0)