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Em uma das melhores finais douradas, Mulekes sai atrás, empata no tempo normal, bate Catado na prorrogação e sai da fila após cinco anos

Foi uma das melhores finais douradas dos últimos tempos. Não é exagero a afirmação diante do que Catado e Mulekes apresentaram durante o tempo regulamentar e a prorrogação. Dois times intensos, de características ofensivas e uma decisão de tirar o fôlego. Depois de largar atrás, o Mulekes buscou o empate duas vezes, virou a mesa, mas o Catado mostrou que é carne de pescoço ao igualar tudo a quatro minutos do final. Na prorrogação, um grupo mais inteiro, incisivo, sobre outro experiente e cansado, no entanto, em uma bola tudo se resolveu com a pedalada de Pedrinho e um belo gol para tirar espinha, carcaça, o peixe inteiro que estava entalado na garganta. Habemus tetra, pessoal!
 
O início deste embate final veio com uma surpresa na meta. Cadê Gambetta? O camisa 1 não tinha aparecido antes da bola rolar, iria se atrasar e Pipo teve a responsabilidade em substituí-lo. Tática de Dacal? “Pipo está preparado para emergência, mas não esperava que a tal emergência seria na final”, afirmou o treinador à reportagem.
 
Bem, cortinas abertas e espetáculo iniciado com as duas equipes trocando passes e nem deu tempo para o arqueiro improvisado aquecer, pois teve que interceptar a batata quente que veio dos pés de Gui do meio da quadra. O rebote ficou com Raphinha, que tentou de bicicleta – torto. A sobra ficou com Interior na esquerda, ciscada e chute para o meio do tumulto, mas a redonda bateu em Baiano e matou Pipo, que estava na bola. Gol contra ou do Intera? A mesa apontou o tento do 20 alvinegro, assim 16º gol dele na competição! “O gol foi meu! Eu chutei, desviou no cara e a bola ia no segundo pau!”, disse Intera no intervalo para Douglas Almasi, tentando justificar o motivo para que a arbitragem desse do golo. Gol 600 na atual edição! 1 x 0!
 
O tento sofrido não mudou as características dos dois lados. O Catado quase aumentou o score com chute de Gui à esquerda de Pipo. A resposta do Mulekes surgiu na arrancada de Matheus e falta sofrida de Drinho. Amarelo para a torre que veste a 8, cobrança com raiva de Baiano e Cassiano fez boa intervenção no meio da meta. Raphinha completou o serviço mandando para a lateral. Aos 7 minutos, outra vez o 20 muleke em ação ao enfileirar dois catadistas (Mateus e Gui), abriu para Gian na esquerda, toque por baixo de Cassiano, mas Murillinho salvou em cima da linha! O Mulekes não sentiu o primeiro gol nem a pau!
 
Três minutos depois, o segundo gol da tarde-noite. Pelo lado esquerdo, Thithi chamou Mateus para dançar, passe com “nojo” de três dedos para Vitinho emendar um belo voleio, no canto esquerdo de Cassiano, anotando um verdadeiro GOLAÇO na quadra vermelha! O arqueiro só observou e o score estava empatado! Vocês estão sentindo o cheiro de JOGAÇO no ar? Pois eu estou! 1 x 1!
 
As duas equipes seguiam trocando golpes, buscando deixar o adversário tonto. Na habilidade, e contando com o erro de Rannyer, Thithi levou vantagem, ajeitou para o seu pé direito, mas errou o alvo. A resposta do Catado veio no torpedo de Drinho, que passou à direita de Pipo. A réplica do Mulekes contou com a assistência de Gian para VB, que girou contra a marcação de Pardal e mandou um belo chute, mas Cassiano fez bela defesa no canto direito! Calma, que tinha a tréplica alvinegra, com Gui puxando a contraofensiva pelo corredor central. A individualidade falou mais alto, pois Luanzinho pedia passagem ao lado, e o chute passou à esquerda de Pipo.
 
Na parte final do primeiro tempo, o Catado seguia insistindo e queria ir para o ‘Show do Intervalo’ em vantagem. Troca de figurinhas envolvendo Interior, Rannyer, tapa rápido para Luanzinho e devolução ao camisa 20, que foi à linha de fundo, viu a marcação dobrar e rolou para trás. Phil apareceu de surpresa, ajeitou para Pardal mandar o petardo, abafado pela zaga. Sobra de Intera na esquerda: tiro no travessão atrapalhando os planos do tento da artilharia. Reclamação catadista alegando que a pelota ultrapassou a linha. Balela! Conversa! Mimimi! Segue o jogo!
 
Aos 24, Baiano errou o passe na quadra de ataque, Phil enfiou um bolão para Mateus disparar e correr para o abraço, mas o tiro parou em Pipo, mostrando que se precisar substituir Gambetta, ele está à disposição.
 
A segunda etapa começou com os dois times trocando figurinhas. Eles não queriam errar, e assim como no primeiro tempo, o Catado anotou o seu gol com menos de 5 minutos. Drinho iniciou a trama na quadra de defesa, soltou a redonda para Gui acelerar pela esquerda, Pardal se apresentou no meio, recebeu, deixou Vitinho sentado e mandou uma sapatada no alto, lado esquerdo, sem chance para Pipo! Festa da galera alvinegra! Apreensão na torcida muleke! 2 x 1!
 
Enquanto o jogo corria, Drinho e Cabeça trocaram carícias, com direito a frases impróprias para o horário, afinal, é o programa da família brasileira, e acabaram indo para o chuveiro mais cedo. A temperatura subia a cada instante, o barril de pólvora estava prestes a explodir e a mulekada foi ao ataque com Gian servindo Matheus com açúcar e muito afeto, mas o 9 grená parou em Cassiano, que salvou no limite da área. Bela intervenção!

Aos 8 minutos não teve perdão! Com o Catado se lançando ao ataque como se estivesse perdendo a peleja, o contragolpe estava de bandeja para os tricampeões. Matheus acelerou pela esquerda, inverteu para Vitinho, sob a marcação de Rannyer, soltar a bomba no canto esquerdo de Cassiano. A bola desviou no arqueiro antes de morrer no fundo da rede. Outro empate! 2 x 2!

O tempo passa, torcida chuteirense! Tinha muuuito jogo pela frente e quase Murillinho recolocou o alvinegro em vantagem, após troca de passes no setor defensivo, Rannyer rolou para o 77 bianconero emendar um pombo sem asa e Pipo fez grande intervenção no canto direito. 
Enquanto todos pensavam que o Mulekes jogaria os 50 minutos sem um goleiro de ofício, eis que aparece Gambetta atravessando a quadra para encontrar com os seus companheiros. O relógio apontava 17 minutos quando o arqueiro muleke apareceu, e coincidentemente foi o momento em que saiu a virada dos tricampeões. Baiano ficou no perde e ganha com Raphinha, levou vantagem no meio da quadra, avançou e soltou a sua especialidade da casa: o chute de longa distância. Bomba certeira, no ferrinho da parte interna, a rede não balançou, mas a redonda entrou! É GOLO! 2 x 3!
 
Como o Catado iria se comportar atrás no placar? No primeiro momento, a ofensividade continuava enquanto a mulekada começava a entrar no modo ‘busão’, mas já dizia o filósofo “Enquanto houver bambu, tem flecha”, e o alvinegro não desistia. Cobrança rápida de lateral por Pardal na direita, Mateus deu um passe por elevação para Luanzinho cruzar do setor direito para Interior completar para o fundo da rede, sem chance para Gambetta aos 21 minutos. Gol da artilharia? Se for pela súmula, sim, mas o que importa é que a finalíssima novamente está empatada! 3 x 3!
 
Pois é, pessoal, o Catado seguia incisivo, não queria o overtime, era tudo ou nada contra o Mulekes cansado – na ótica de Balãotelli – e bem postado defensivamente. Antes do gongo soar, os dois times buscaram o tento do título, com Mateus mandando uma sapatada de longa distância e Gambetta afastou para o lado. Pelo Mulekes, Baiano meteu a bola para Gustavo na direita, assistência e tiro de Thithi entre as pernas de Rannyer, mas à esquerda de Cassiano. Ei, vocês: a prorrogação vem vindo, desce o Viaduto Pompeia e logo logo adentra-se nesta quadra! Sim, teremos tempo-extra, é matar ou morrer!
 
O Mulekes estava cansado e sua última final na qual disputou a prorrogação tinha sido há quase um ano e não foi boa, quando caiu para o Peneira. Para não repetir o déjà vu, a mulekada começou rodando, trocando passes em busca de encontrar espaço e finalizar, mas quem estava disposto a resolver a parada era o Catado, que passou a tomar conta do período. Rannyer ganhou no corpo de Matheus na ponta direita, acelerou e rolou para Mateus chegar batendo, porém, Vitinho travou, a sobra ficou nos pés do 28 alvinegro, que soltou a bomba à direita de Gambetta.
 
Mais Catado no ataque! Lateral de Luanzinho, Gui apareceu batendo cruzado na direita e Vitinho se jogou para tirar o gol do título catadista! Rannyer rolou para Luanzinho atirar, mas outra vez o 5 muleke estava esperto e tirou parcialmente a redonda. No entanto, a sobra ficou com Gui, assistência para o meia-dúzia catadista e a paulada passou muito perto. Tem mais! Arrancada de Interior pela esquerda, enfiada para Raphinha fazer o gol 17 e do título, só empurrar e fazer da quadra vermelha o seu salão de festas, mas a redonda ficou entre as pernas de Gambetta, que executou a defesa e mostrou que bom goleiro precisa ter sorte!
 
O relógio chegava aos 7 minutos com o Catado amassando o adversário. Se fosse uma luta de boxe, o Mulekes esperava soar o gongo para que a decisão fosse por pontos, pois o time estava com a língua para fora. Rannyer obrigou Gambetta a trabalhar outra vez com um chutaço no canto direito. Quando a mulekada resolveu atacar, eis o castigo. Lançamento de Vitinho para Pedrinho na ponta direita, que, mesmo marcado por Pardal e Luanzinho, pedalou e passou como quis até emendar um belo chute no canto esquerdo de Cassiano. GOLDEN GOAL! ACABOU! GOL DO TETRA! MULEKES TETRACAMPEÃO DO CHUTEIRA DE OURO! Seria Pedrinho o herói improvável desta final? “Herói mais do que provável, c@#$%&”, disse o empolgado camisa 3! 3 x 4!
 
Que título! Que jogo! Acredito que o pessoal quer morar nesta partida, que foi uma das melhores finais que a Série Ouro teve. O Mulekes saiu da fila de cinco anos sem levantar o caneco e espantou o fantasma dos vices campeonatos. A cada semestre o sarrafo sobe, aumenta a dificuldade e a partir do semestre que vem será o time a ser batido.
 
Ao Catado fica o estímulo para mais um semestre estar entre os quatro primeiros. Segundo o treinador adversário, Thiago Dacal, “o Catado será um grande vencedor do Chuteira de Ouro pela forma que o grupo leva a sério, união e qualidade do time. Faz parte, você tem que perder para aprender a ganhar”.
 
Teremos um Catado com sangue nos olhos e querendo vingar os dois vice-campeonatos. Que venha a 28ª edição!
 
Ficha técnica
 
Catado 3 (0) x (1) 3 Mulekes – Final do XXVII Chuteira de Ouro
 
Gols: Interior (2) e Pardal (C); Vitinho (2), Baiano e Pedrinho (M)
 
Cartões Amarelos: Drinho, Murillinho e Interior (C); Baiano (M)
 
Cartões Vermelhos: Murillinho (C); Baiano (M)
 
MVPs: 1 – Vitinho (Mulekes); 2 – Rannyer (Catado); 3 – Pardal (Catado)
 
MVP das finais: Vitinho (Mulekes)


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