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Madruga deu trabalho, mas oportunismo do atacante e grande atuação de goleiro garantem merengues na final da Prata

O Chuteira de Prata terá a final que os fãs secretamente desejavam. Depois de uma encardida batalha contra o Real Madruga, o Real Paulista Classic venceu sua semifinal por 5 x 4 e enfrentará o letal A.A.A. na decisão da taça. Vale lembrar que ambas as equipes foram campeãs de seus grupos com campanhas similares – a única diferença é oque o Real Paulista sofreu um revés durante a primeira fase. Seriam eles os únicos capazes de parar Balãotelli e companhia?
 
No sábado da semifinal, a tarde já mostrou que seria alucinante logo cedo: com 50 segundos Bruninho já havia inaugurado o placar para o Madruga, que tomou o empate pouco menos de um minuto depois, em chutaço de Pedrinho que contou com desvio na cabeça de Vilhena para ir morrer no ângulo. João só olhou pra cima e viu a coruja sair em retirada. Tudo igual, como se fosse 0 x 0!
 
Ainda que a partida estivesse aberta, o RP Classic era mais contundente nos primeiros minutos, levando certo perigo ao gol rival. Em uma das jogadas de efeito da equipe, Portuga lançou Cadu Kfouri nas costas da zaga, que tirou habilmente do zagueiro e fuzilou João no alto. Virada! 2 x 1!
 
A eficiência de Cadi Kfouri se comprova: 3 gols, uma assistência e Real Paulista Classic na final

Um pouco lento, o Madruga dava alguns espaços e insistia em jogadas pela direita. Quando Baracho fez bela jogada, chapelando dois rivais, e passou para Bruninho, o camisa 11 quase deixou tudo igual novamente; Xico fez bela defesa. No rebote, a bola atingiu a mão de Thiaguinho, mas o juiz não entendeu como pênalti.
 
Para piorar, o RP chegou ao terceiro gol em um grande vacilo da defesa madruguense: Cadu Kfouri viu João fora do gol e resolveu mandar para o gol do outro lado do campo, quase na lateral. A bola foi, rasteira e caprichosa, até morrer dentro das redes em 3 x 1. A coisa começava a ficar complicada.
 
Para diminuir, o Real Madruga chegou com Baracho, mas Xico salvou o time alvo. Em seguida o mesmo Baracho fez grande jogada na linha de fundo, deixando o marcador no chão, e serviu Moreno, que mandou no Allianz Parque. A equipe começava a se acertar.    
 
O desconto veio em lance iniciado por desarme de Cesão sobre Kfouri; o capitão jogou para Baracho, que inverteu bonito para Danilo assinalar o seu. A pressão se intensificou e Zé enfiou bolão para Caio, mas Xico fez outra grande intervenção. O empate viria no lance seguinte, após belíssima troca de passes entre Zé e Baracho que terminou com o segundo colocando lá dentro.
 
Madruga começou sonolento e acordou, teve mais volume de jogo, mas não soube converter as chances em gols

Em um ritmo menor, o RP Classic insistia em jogar em Cadu Kfouri e ver o que rolava. A tática tinha sua validade. Bastou o Madruga empatar a partida para Cadu desequilibrar mais uma vez para o outro lado: ele recebeu novamente da defesa, tirou de três marcadores com um jogo de corpo e rolou para Pedrinho, que chegava de trás, bater e desempatar.
 
Danilo quase empatou na saída de bola, mas Xico estava lá. Moreno tentou duas vezes: acertou a trave na primeira e testou os reflexos do goleiro do RPC na segunda. Mas a defesa mais espetacular de Xico veio em um chute de Caio, que dominou na esquerda e tentou um chute colocado: o arqueiro armou uma ponte e pôs para fora. A primeira etapa terminou com o Madruga ditando o ritmo.
 
Ciente disso, o Real Paulista voltou para quadra com uma postura mais sólida: afinal, eram eles quem venciam a partida. Mesmo assim, a segunda metade se iniciou com Zaron e depois Zé obrigando Xico a se virar na meta. Pouco depois Zaron fez jogada ligeira na lateral e Bruninho completaria seu cruzamento se não fosse o surgimento propício do goleiro, que pôs para o corner. Em chute de Danilo, Xico fez uma defesa acrobática.
 
A retaguarda do Real Paulista se redobrava para suportar a pressão, sobretudo Boy. Já Cadu Kfouri apresentou sua solução para o problema: “joga em mim”. Não dava certo, já que a equipe não conseguia segurar a bola. Nessa, Danilo acertou o travessão de Xico, enquanto Zaron levava perigo pela esquerda. Maestro do time, Zé também arriscou, mas não conseguiu superar o inspirado Xico.
 
Se na frente Cadu resolvia, atrás era o goleiro Xico que fazia partida monstruosa, com várias defesas e alguns milagres

O momento era complicado para o RPC, que mantinha vantagem a muito custo. Danilo chutou de fora, mas Xico estava lá e mandou para escanteio. A cobrança voou na cabeça de Zaron, que testou firme para deixar tudo igual, finalmente, em 4 x 4. O jogo estava mais para o Madruga.
 
As coisas mudaram quando o Real Paulista seguiu o conselho de Cadu Kfouri (“joga em mim!”). Alpino jogou e o camisa 7 não perdoou, marcando o seu terceiro com apenas três toques na bola: 5 x 4. E se Kfouri era o destaque lá na frente, na defesa só dava Xico, que evitou o empate ao defender cobrança de falta perigosa de Caio.
 
Sobrou alegria na comemoração dos clássicos: duelo contra A.A.A. é o mais esperado por todos

O Madruga pediu tempo e voltou no tudo ou nada. Zé arriscou um voleio que não deu certo. O Real Paulista se segurava com cinco atrás e só Kfouri lá na frente, esperando para sangrar o rival em caso de vacilo. Zé criou a última boa chance do Madruga, indo até a linha de fundo e atrasando para Bruninho. Mas este não finalizou bem, o que garantiu o Real Paulista na final.

Neste sábado, a grande decisão diante do A.A.A.. Os dois times tinham vencido seus grupos e já estão na Ouro. Agora é ver quem fica com o caneco.
 
Ficha Técnica
 
Real Paulista Classic 5 x 4 Real Madruga – Semifinal do XIII Chuteira de Prata
 
Gols: Cadu Kfouri (3) e Pedrinho (2) (RPC); Bruninho, Danilo, Baracho e Zaron (RM)
 
Cartão amarelo: Alpino (RPC)
 
MVPs: 1 - Cadu Kfouri (Real Paulista Classic); 2 - Zé (Real Madruga); 3 - Baracho (Real Madruga)
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