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Igualdade no placar elimina Kapiva e obriga Schalkebrada a abrir o olho nas rodadas finais se não quiser ficar de fora

O meu clube jogando eu aposto
Quer jogar, um empate é pra você
Dou usura a quem aparecer
E o empate para mim já é derrota
Mas confio nos craques da pelota
O meu clube só joga é pra vencer*
 
Corajoso mesmo seria aquele que apostasse no Schalkebrada ou no Kapiva na partida em que empataram em 3 x 3. O jogo foi tão sonolento que os jogadores mal pareciam ter saído da cama naquela manhã de domingo. Os lances do bom futebol foram tão raros que parecia que ambos os times haviam deixado a inspiração em casa.
 
Seja como for, o empate foi um resultado ruim para ambos, mas pior à Capivara, que está matematicamente eliminada. Contra o Sanjamaica, cumprirá tabela neste sábado para folgar na rodada final. Um duro golpe a um time que fez bons jogos, mostrou bons valores, mas não teve a sorte de vencer jogos que tinham tudo para faturar. Fica o aprendizado para o ano que vem. Enquanto isso, os azuis seguem no G-4, mas se veem ameaçados, com Rachão e Sanjamaica com 6 pontos, o que obriga o time a vencer o lanterna DeLetra para seguir disputando até rodada final.
 
Com pouco mais de um minuto, Yago percebeu a sonolência estampada no semblante de seus adversários e partiu com tudo pelo lado esquerdo. Ao chegar perto da área, o camisa 10 disparou uma bomba que explodiu em Testa e foi rolando mansamente para dentro do gol, durando uma ‘eternidade’. Não apareceu um só schal para afastar. Bola no gol, que nem sequer deve ter encostado na rede. 1 x 0!
 
Beeeem depois, Guh quis despertar a sua equipe e tentou mostrar como se fazia. Disparou pelo lado esquerdo e bateu cruzado, se não fosse o seu xará, Gu, essa bola teria tocado mesmo na rede. E por falar em rede, que não é de dormir, o próprio Guh aproveitou cochilo do adversário, diminuiu o ritmo desta vez, caminhou pelo meio da quadra sem ser incomodado e bateu firme em cima de Gu, que não defendeu. 1 x 1!
 
O vira-vira saiu numa jogada linda, num instante em que, finalmente, os jogadores de ambos os lados ouviram, com muito efeito retardatário, o barulho do despertador. Guh cobrou escanteio na cabeça de H14. O goleiro afastou para frente, mas a bola sobrou para Sasaki que, cercado pela defesa, mandou um toquinho de ‘Charles’, ‘matando’ toda a defesa da Capivara. Golaço! 2 x 1!
 
Não tardou para a igualdade voltar ao marcador. Yago percebeu a euforia azul a ponto de nem o verem entrar em sua área de defesa. Ali ele serviu Dani Jr. para o arremate perfeito. 2 x 2!
 
A partida parecia que ia pegar fogo, com os times procurando a vantagem no placar e querendo algo mais na tabela de classificação, mas era de se esperar que se atirassem mais uma vez aos braços de Morpheus? Pois foi justamente isso que fizeram. O primeiro tempo foi até o fim sem sequer uma jogada de ataque, uma defesa dos goleiros ou defensores tendo trabalho com os atacantes. A bola foi para um lado e para o outro e simplesmente um time dava a posse dela para o outro, sem aquelas jogadas de desarmes e tentativas de avanço.
 
O segundo tempo não começou diferente. Mas só foi mudar de ares que saiu mais um gol, e foi do Schalkebrada que, diga-se jogada carregada de polêmica. Numa cobrança de falta, H14 desferiu uma pancada em direção ao gol. A bola foi parcialmente defendida por Gu e ela foi entrando. O goleiro recuperou-se e a afastou, mas a arbitragem assinalou convicta que ela passou da linha do gol e apontou o centro da quadra, com protesto geral da kapivarada. Gol! 3 x 2!
 
Mesmo com o gol polêmico, os jogadores foram uns lordes com a arbitragem, pois seus protestos foram com total respeito e nada de forma acintosa. Os homens de preto foram até cumprimentados por ambos os times ao final do prélio. Antes do primeiro tento de empate de sua equipe, H14 já havia perdido uma ótima oportunidade num lance em que ficara sozinho com Gu, mas acabara de se redimir.
 
Entretanto, logo depois, aos 8 (o gol acima saiu aos 6), falta para o Kapiva. André Luiz, o canhão da Estrelato, correu para a bola e mandou uma senhora pancada na barreira. Coitado de quem tomou a bolada. A sobra ficou com o mesmo 69, que achou o canto direito de Testa para empatar de novo. 3 x 3!
 
Na tentativa de voltar à frente no placar, Basch disparou para o gol adversário e passou por Renato e André Luiz aos trancos e barrancos, levando a melhor sobre eles, mas quando ficou cara a cara com Gu, mandou um balaço por cima do gol. Em resposta, Jonas Sacramento tentou sacramentar a vitória ao apostar num chutaço do meio da quadra, que explodiu na trave esquerda. Quase!
 
No apagar das luzes, Sacramento teve mais uma chance de ouro. Após cobrança de escanteio, a bola resvalou na trave e voltou para ele, que, livre, cabeceou sem muita força, dando tempo para Testa fazer o abraço. Fim de jogo!
 
*A letra no alto é da música 1 x 1, de Edgar Ferreira, eternizada por Jackson do Pandeiro.
 
Ficha técnica
 
Schalkebrada 3 x 3 Kapiva – IV Copa Estrelato
 
Gols: Gu, Sasaki e H14 (S); Yago , Dani Jr. e André Luiz (K)
 
Cartão amarelo: Amaral (K)
 
Cartões vermelhos:
 
MVPs: 1 – Dani Jr. (Kapiva); 2 – André Luiz (Kapiva); 3 – Guh (Schalkebrada)
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