Depois da vitória do TeJanto sobre o Abre o Olho, restava saber se o Invictus seguiria no encalço da turma bordô ou o Condor’s conseguiria sua primeira vitória e deixar a tabela ‘engraçadinha’. Foi um grande jogo, com os abutres abrindo 2 x 0, mas a equipe de Chumbão mostra que é carne de pescoço, buscou o empate, levou o terceiro e no último lance levou um pontinho para casa graças ao garoto Enzo, autor de dois tentos. Para alguns, se tivesse mais cinco, dez minutos de duelo, os amarelos poderiam aumentar sua coleção de viradas épicas, no entanto, o resultado acabou sendo justo para ambos.
Os times trocaram golpes nos instantes iniciais e o lançamento de Gallego para o lado ofensivo foi muito preciso, ao estilo dos melhores quarterbacks da NFL. Faustinho errou o tempo de bola, Joninhas levou a melhor na esquerda, cruzou para o meio e Bahia finalizou, mas Maurício operou um verdadeiro milagre, à queima-roupa, no limite da risca fatal e evitou a abertura da contagem. A resposta invicta veio na disputa feroz pelo espaço com Faustinho batendo a carteira de Joninhas, passe para Raphinha e o tiro ficou nas mãos de Gallego. Bom início de peleja!
Em três minutos, o Condor’s abriu dois gols de vantagem, deixando Chumbão em apuros na sideline. Aos 8, MV teve toda avenida central à sua disposição, preparou, apontou e disparou o petardo, que contou com uma ajudinha de Maurício, que tentou executar a defesa, mas a redonda passou entre seus braços. Êta goleirão! 1 x 0! No lance seguinte, Joninhas enfileirou a defesa amarela, deu um passe com muito açúcar para Bahia, mas sua finalização passou à direita. No 10º giro do ponteiro, outra vez o 20 condor iniciando a trama, MV recebeu o presente, fez a rota para esquerda e mandou o tiro cruzado, no meio do caminho tinha o pé de Bahia, que, desta vez, não teve perdão e guardou o melão no canto esquerdo. O capitão condor não perde três chances seguidas! 2 x 0!
Chumbão parou o jogo e a primeira impressão era de que o dia não era dos invictenses. Falta frontal, Raphinha rolou para trás e Faustinho exagerou na barrinha de chute. A redonda cruzou os céus da cidade. Enquanto isso, os abutres seguiam melhores, e a chance clara de deixar o adversário gongado aconteceu no desarme de Klysnmann em Raphinha, contra-ataque acionado e Profeta ficou ‘cara-crachá’ com Maurício, mas concluiu para fora, à esquerda. NÃÃÃÃOOOO!!!!
O gol perdido lá, virou punição cá. Na verdade, punições! Dois ataques relâmpagos, dois tentos e o Invictus voltava ao páreo, semelhante ao que aconteceu na rodada anterior ante o MachuPichu. Agora, quem estava em apuros era Cross. Minuto 19, Africano vacilou na cozinha condor, Raphinha pegou a sobra e emendou uma sapatada com raiva, canto esquerdo e Gallego ficou que nem estátua em baixo da sua meta. 2 x 1! Lance seguinte, saída de bola, recuperação amarela e Enzo recebeu na direita, sambadinha para cima de Joninhas, rota para o meio e uma porrada de canhota em diagonal, a ponto de tocar no poste direito e o arqueiro condor novamente ficou estático, sem reação. 2 x 2!
Break pedido, ajustes feitos e antes do intervalo, os times trocaram golpes, mas o placar não foi alterado. Passe de Tuzão para Profeta arriscar de longe e Maurício segurou sem assustar sua torcida. Pelo lado invicto, Bruno ganhou de Joninhas no corpo, passe para Raphinha e o tiro passou à esquerda. Na última investida, Enzo conectou Zappa na esquerda, linha de fundo e o chute parou em Gallego, que colocou para a linha de fundo. Fim da primeira etapa e um bom jogo até o momento.
O ritmo frenético da primeira etapa prevaleceu no período final e o Invictus assustou com o passe de Faustinho para Maga arrematar a poucos passos da área, mas Gallego segurou firme e não soltou a carne. O Condor’s respondeu em dose dupla, deixando a torcida amarela com um circo de pulgas atrás a orelha. Pelo lado esquerdo, Heitor mandou o míssil para o canto esquerdo e Maurício conseguiu buscar. Na sequência, outra vez o 17 condor em ação, desta vez, quis fazer bagunça no lado direito, mas era complicado passar pela dupla Faustinho & Moacyr Jr. e a redonda foi despachada para fora.
No tic-tac do relógio, 3 minutos de peleja e Maga mandou um tirambaço do meio da avenida, Gallego mergulhou no canto direito e deu um tapinha providencial para fora. O castigo amarelo aconteceria na trama seguinte com Joninhas puxando o contragolpe, Heitor pegou o corredor direito, linha de fundo e passe na medida para Bahia apenas empurrar. 3 x 2!
Por pouco MV não dobrou a vantagem com outro petardo do meio da rua, Maurício deu um tapa e mandou para escanteio. Depois, foi a vez de Klysnmann emendar uma tijolada e DEFESÃO do guarda-metas invicto. Os lances perdidos estimularam o Invictus para buscar outra vez o empate e a tabelinha entre Zappa e Maga quase deu samba se não fosse Gallego. O 28 invicto recebeu o presente e parou no paredão condor, o rebote ficou com Maga, porém, isolou. Na sequência, Bruno cobrou lateral, Maga recebeu de costas para o defensor, girou e bateu à esquerda.
Era só o começo da pressão amarela e Gallego passava a ser um dos personagens principais da partida. Foram nada mais do que três milagres em curto espaço de tempo, mostrando que o homem não estava para brincadeira. Bolão de Raphinha por elevação, Maga chegou em diagonal e o arqueiro foi arrojado, se jogou em direção à pelota e mandou para longe. Depois, Bruno rolou para Raphinha dentro da cozinha vinho, chute venenoso no contrapé, canto direito e grande intervenção. Por fim, paulada de Zappa do meio da rua, direcionado à gaveta canhota, mas Gallego voou, espalmou e saiu vibrando. O ataque invicto terá pesadelos o goleirão condor! “Aqui não!”.
O Condor’s teve a bola para matar o embate e Joninhas acelerou pela esquerda, lançou Heitor, que chamou Maurício para dançar, passe para Bahia com o gol escancarado, mas a finalização explodiu em Zappa. Na sequência, Africano arriscou de longe, Bahia tentou de calcanhar e Maurício segurou sem problemas.
O relógio era inimigo do Invictus, partida indo para os acréscimos e tudo poderia acontecer. Quem poderia ajudar o professor Chumbão? Enzo apareceu na ponta esquerda, puxou para o meio e Gallego seguia sendo o pesadelo do ataque amarelo com outra grande defesa. No entanto, eis que veio o minuto 29, lado canhoto dp ataque, Bruno com a bola e passe para o menino Enzo puxar para o seu melhor pé, fechou os olhos e mandou a sapatada (“Seja o que Deus quiser”), Gallego tinha uma parede a sua frente, não alcançou e viu o melão cair no canto esquerdo. Quarto gol do camisa 11 invicto, artilheiro da competição. O Invictus é carne de pescoço! Empate heroico! 3 x 3!
Saída de bola, meia-dúzia de toques na bola e fim de partida. E que jogo! O Invictus cresceu na reta final e mostra que para derrotá-lo terá que suar sangue. A igualdade deixa o time de Chumbão na vice-liderança com 4 pontos, enquanto o Condor’s soma o seu segundo empate na competição e fecha o G-6. Daqui duas semanas tem mais com o Invictus querendo complicar a vida de mais um time e o Condor’s na sua saga pela primeira vitória.
Ficha técnica
Invictus 3 x 3 Condor’s – 2ª rodada do Chuteira 100 | Ouro
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