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Derrota não preocupa Vingadores, mas resultado deixa o grupo cada vez mais embolado

Não há dúvidas de que o jogo era mais importante para o Exilados, que amargava a última colocação do Grupo B. O Exilados precisava não só da vitória, mas tentar melhorar seu saldo de gols, já que antes da 3ª rodada era de -10, o pior da Série Bronze. Para o Vingadores, o empate não seria um mau resultado e teria colocado a equipe uma posição acima na tabela.
 
Lembrando a época de escola, foi o jogo do “time com colete” contra o “sem colete”, devido à semelhança entre os uniformes – ambos rubros. O Vingadores começou tocando bem a bola no seu campo de defesa, enquanto o Exilados esperava em seu campo, sem pressionar a saída de bola. Mesmo assim, os toques não eram suficientes para adentrar o campo de ataque, tanto é que na primeira tentativa, o toque saiu errado dos pés do capitão Ulisses e armou o contra-ataque exilado que culminou em boa defesa do goleiro Guerra.
 
Força física do Vingadores não conseguiu parar o ataque do Exilados, liderado por Perera

O Vingadores respondeu com um chute forte do meio da rua que obrigou Rafão a fazer uma linda ponte e mandar a bola para escanteio. Fortes fisicamente, os jogadores vingadores usavam bem o corpo para tentar segurar a bola no campo de ataque.
 
Ainda no começo da partida, uma bola perdida no meio fez com que, em cobrança de falta, Dudu tentasse inaugurar o placar, mas sem sucesso. O capitão Ulisses tomou cartão amarelo por reclamação.
 
A vantagem física parecia não ser suficiente para superar o adversário, o que fez o Vingadores tentar chutes de longe, que ora paravam em Rafão, ora se perdiam pela linha de fundo. O Exilados tinha dificuldades para sair do seu campo de defesa e acertar uma troca de passes, o que obrigou seu treinador a pedir tempo e tentar arrumar o time.
 
A chuva começava a cair, mas não atrapalhava. O Vingadores avançou no toque de bola, obrigando o rival a trabalhar seu sistema defensivo. O camisa, ou melhor, colete 15 do Exilados, Dudu, é quem avançava a marcação e tentava jogadas de efeito.
 
No final da primeira etapa, o jogo esquentou e aconteceu de tudo. Em nova de cobrança de falta, Dudu levou perigo e obrigou o goleiro vingador a fazer bela defesa. Em seguida, o Exilados conseguiu encaixar uma boa jogada de ataque e abriu o placar com Martins. Não demorou muito e, no último ataque do primeiro tempo, o Vingadores arrumou uma falta. Cobrança ensaiada, Rafão fez boa defesa, mas, no rebote, Gui empatou.
 
Durante o intervalo a solitária torcedora do Exilados deu seus pitacos: “Acho que eles precisam atacar mais e não deixar o outro time pegar tanto na bola. Tem que ir pra cima e não ficar tão espalhado. As vezes parece que eles têm medo da bola!”
 
O time de colete parece ter entendido o recado e começou a etapa final pressionando a saída de bola. Como se sabe, uma das máximas do futebol é que todo bom goleiro também conta com a sorte. D’orazio acertou a forquilha e obrigou Rafão a desviar a bola com o olhar. O Vingadores se mantinha no campo de ataque e acertou a trave mais uma vez.
 
No final, Vingadores perdeu dois shoot outs que podiam ter lhes dado a virada

Mas o segundo tempo era do Exilados, que impôs o seu jogo e era outra equipe comparada à do primeiro tempo. Perera organizou o ataque e, de quebra, marcou o gol da virada, enquanto o capitão Zeca, antes técnico, organizou a defesa e segurou a maioria das jogadas de ataque do Vingadores.
 
Foi justamente em jogada organizada por Perera que o Exilados conseguiu a chance de ampliar o placar, em cabeçada de Raoni que não entrou graças ao goleiro adversário, que se esticou todo e fez a defesa.
 
Não era fácil segurar o forte time do Vingadores e Zeca acabou cometendo falta que deu origem ao shoot out. Marcel foi para a cobrança e desperdiçou, para alegria do Exilados, que via a primeira vitória se aproximando.
 
O filho do capitão Ulisses estava tão inquieto do lado de fora do campo quanto o próprio time, que não conseguia o mesmo toque de bola do primeiro tempo. Em novo shoot out, D’orazio foi para a cobrança e sofreu nova falta do goleiro. Rafão tomou amarelo e ficou fora do jogo porque faltava menos de um minuto para o fim. O lance era crucial. Dudu assumiu a meta e fez história. Além de ajudar efetivamente o seu time na vitória, pegou a cobrança e também o rebote, como um perfeito goleiro de ofício.
 
A vitória exilada foi muito comemorada, já que mantém as esperanças de classificação da equipe, que volta a campo pela 4ª rodada para enfrentar o Abusados. O Vingadores encara o Bacaninha.
 
Ficha técnica
 
Exilados 2 x 1 Vingadores – 3ª rodada do VIII Chuteira de Bronze


 
Gols: Martins e Perera (E); Gui (V)
 
Cartões amarelo: Ulisses (V);  Perera e Rafão (E)
 
MVPs: 1 – Dudu (E); 2 – Pereira (E); 3 – Bruno Fonseca (E)
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