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Após empate no primeiro tempo, time preto e azul leva seis gols na segunda etapa e perde para o líder

Além de qualidade técnica e tática, o terceiro pilar para um time que almeja grandes objetivos é administrar bem a parte física. Doar-se demais e não dosar o fôlego pode parecer demonstração de raça, mas é um tanto arriscado. No primeiro duelo da 2ª rodada do Grupo B da Série Prata, Ras e Real Paulista iniciaram um duelo que não parecia ser tão equilibrado quanto foi. O time azul e preto, que já foi da elite do Chuteira, segue em ritmo intermediário na Prata,  certas vezes oscilando mais para baixo do que para cima. Enquanto o adversário da tarde segue colecionando acessos e, inegavelmente, era favorito para o duelo.
 
Com sol escaldante, o jogo começou melhor para o Ras. Em duas subidas com o camisa 20, Vinicius exigiu a primeira defesa de Xico após batida forte pela esquerda. A resposta foi imediata e fatal: Pedrinho lançou Mené, que contou com falha dupla da defesa e dominou livre, na ponta esquerda. O goleiro Cipó saiu bem para fechar o ângulo, mas o camisa 27 foi mais rápido e, de biquinho, abriu o placar aos três minutos.
 
Ao contrário do que se imaginaria, o Ras não sentiu o golpe e ganhou espaço no ataque. Rernanes tabelou com Vinicius, que foi inteligente e nada fominha. Mesmo livre na área, não bateu no gol e rolou para Lorão, que chegava de trás para bater firme na bola e empatar o jogo.
 
Gás do Ras Time acabou no segundo tempo e time acabou goleado pelo líder Real Paulista

Após igualar o marcador, o Ras cresceu muito e chegou perto da virada com Rernanes e Pet, mas Xico fez duas grandes defesas e evitou que o Real Paulista fosse para o intervalo atrás no placar. Cipó também operou um milagre na primeira etapa. No último lance antes do apito, Thiaguinho pegou o rebote da defesa e bateu firme, com endereço certo, mas o goleirão se esticou todo para espalmar a bola.
 
As chances criadas e o ritmo de jogo credenciavam o Ras a seguir comandando as oportunidades ofensivas da partida, mas o cansaço falou mais alto. “Lambendo a quadra” na segunda etapa, o time azul e preto viu a força do Real Paulista aparecer.  Aos cinco minutos, a defesa do Ras cochilou e Fabinho encontrou Mené livre dentro da área. Ele bateu forte e o camisa 27 só precisou colocar o pé na frente da bola e correr pro abraço, gol de oportunismo puro.
 
Sem demonstrar tanto sofrimento com o clima seco e abafado, o Real seguiu atacando. Aos dez minutos, Fabinho mostrou grande visão de jogo ao colocar Gabão cara-a-cara com Cipó. O camisa 8 dominou mal, mas teve tempo de bater de direita e marcar o terceiro gol do Real. O melhor em campo pelo Ras, Rernanes exigiu outro milagre de Xico, desta vez de fora da área em arremate perigosíssimo, que o goleiro se jogou com os braços esticados e buscou a bola.
 
E se o rival não aproveitava as poucas chances criadas, o Real era implacável. Cadu, ex-atacante do Cacildis que chegou para reforçar o ataque real, mostrou porque foi artilheiro do último Chuteira de Bronze. Sozinho na direita, o camisa 12 enganou Cipó e bateu por cima do goleiro, que caía para fechar o ângulo do centroavante.
 
O quinto gol do Real Paulista despertou muita polêmica. Em lance confuso na defesa, Rernanes foi empurrado e o árbitro não marcou nada, a bola sobrou para Fabinho que viu o gol vazio à frente e só rolou para o fundo da meta. Na contramão dos gols que saíam, o Real também exagerava nas faltas. A sexta falta coletiva rendeu um shoot out para o Ras, mas Rernanes foi mal e bateu em cima do goleiro.
 
A oportunidade perdida abalou ainda mais o time, que sofreu mais dois gols em falhas defensivas: Mené completou o hat-trick e o zagueiro Portuga, entre trancos e barrancos, também deixou o seu. Curiosamente, Rernanes fechou o placar em um solitário gol na bobeada da defesa do Real.
 
Com o triunfo, o time do artilheiro Mené chega à liderança do Grupo B, com seis pontos, e deixou o Ras na oitava colocação, com apenas um ponto somado. Na próxima rodada, o time preto e azul tenta a reabilitação contra o Magnatas, enquanto o Real Paulista mede forças diante do Maciota’s.
 
“A gente têm esse problema físico faz tempo. O time joga certinho no primeiro tempo e morre no segundo. Infelizmente, estamos convivendo com isso”, afirmou Rernanes ao final da partida.
 
Já o beque lusitano Portuga falou sobre a importância da chegada de Cadu, que deixou sua marca no jogo. “Ele é um matador, que veio para ajudar muito o nosso time. Além de ótimo jogador, é amigo do pessoal e vai ajudar muito nesse campeonato”, finalizou.

Ficha técnica

Ras Time 2 x 7 Real Paulista Classic – 2ª rodada do XII Chuteira de Prata

Gols: Rernanes e Lorão (RT); Mené (3), Gabão, Fabinho, Cadu e Portuga (RPC)

Cartões amarelo: -

MVPs: 1 - Mené (RPC), 2 - Fabinho (RPC), 3 - Rernanes (RT)
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