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Smurfs controlam o jogo do início ao fim e vencem sem susto

Duas horas depois da eliminação nos pênaltis para o Arouca nas quartas de final da Ouro, os veteranos do Fora de Série se recompuseram e entraram em campo com a missão de levar a equipe à final do I Chuteira Master. O time começou a partida indo pra cima, embora este ímpeto inicial não tenha sido tão forte assim, já que o rival era bom de rinha. Volpato, Robertinho, Fê Cabanas, Beiço, Gigante e cia. – o impetuoso Galo de Ouro – sobre o qual reza a lenda na granja de Quintino que teria vivido para fazer cumprir a promessa selada com Garnisé – o primogênito de uma linhagem forte e vingadora, mas que, quando confrontada por foras de série costumava a se comportar como na infância, de quando eram pintinhos graciosos que davam tudo para fugir de uma boa briga. Não, este estigma ficara para trás. A turma agora é do cocoricó. Só abandona a peleia se um lado pede arrego.
 

O Fora não se intimidou e precisou de cinco minutos para abrir o placar numa jogada veloz da dupla nipo-uruguaia. Sega assistiu Javier – o malandro que saçaricava pra lá e pra cá com o seu calção a quatro dedos da cintura, rugas no lugar e no pré-datado junto à balança. O matador cortou um beque na direita e bateu rasteiro cruzado para sacudir la cumadre e colocar o azul e branco na frente: 1 x 0!
 
A resposta do Galo tardou, mas veio a tiracolo. Seis minutos depois, enquanto os professores bocejavam e a galera do Guaxupé gritava “Bora, Baêa, minha porra!” na quadra ao lado, Gigante saiu com ela da defesa. A jogada foi boa. Fê Cabanas arrancou pelo meio e tabelou com Zizu – só que aí a zaga do Fora chegou junto e impediu o arremate. No contra-ataque, Javier tabelou com Tuquinho na área, mas também foi impedido de finalizar. Até então, o jogo era das defesas. Já o tricolor baiano, lá em Goiânia, abria o placar, resultado mais que o suficiente para retornar à série A depois de dois anos.
 
Volpato entrou para dar uma capada no galo. Cabeceou livre na área e o arqueiro It segurou. Fê Cabanas recuperou a bola na intermediária e tocou para Gigante, que devolveu.  O companheiro, contudo, não o acompanhou.
 
Depois do gol, o Smurf recuou um pouco a marcação e passou a apostar nas saídas em velocidade pelas pontas. O time celeste tinha mais contundência e tocava bem a bola, mas não conseguia traduzir a superioridade momentânea em oportunidades claras. Esta história começou a mudar no final do primeiro tempo. Após cobrança de escanteio na área, Fê Cabanas arrematou. A bola desviou em Zé e saiu por cima do travessão. O FS também teve a chance de ampliar com Dico, mas ele demorou para finalizar e a zaga do Galo o desarmou.
 
Na volta do intervalo, outra tentativa desperdiçada pelo time de Dacal, cujo nome figurava somente na súmula, mas que, se tivesse comparecido, certamente assistiria ressabiado, com uma mão no queixo e outra na cintura,  o desempenho do time. Thiago Santos perdeu a bola no meio e Luís Oliveira ficou com ela. Cortou para a direita e soltou a bomba de peito de pé. Alta demais.
 

A briga ficou boa no campo do Fora. Zizu ciscava de um lado para o outro. Erguia os braços, pedia a bola, e quando a tinha, tocava para Gigante, um fora de série. Gigante cabeceou na área e ela resvalou no braço de Zé. O juiz havia assinalado empurrão no lance – então, nada de pênalti. Os galos não contestaram.
 
Thiago Santos, dois minutos depois, pôs a bola no chão e fez tudo certo. Driblou um marcador na esquerda, trouxe pra dentro e bateu rasteiro de pé trocado. A bola beliscou a trave e só saiu porque a reza rival estava brava.
 
A defesa azul e branca também fazia por onde. Parou a ótima jogada de Thiago Santos e Zizu na área e iniciou o contra-ataque com Javier, derrubado no meio por Robertinho. Falta. O uruguaio cobrou rasteiro e o goleiro Choco ficou com ela.
 
A equipe celeste respondeu outra vez com o trio Zizu, Thiago Santos e Gigante, porém, por mais que a troca de passes funcionasse, lá estava a zaga do Fora para não deixá-los concluir. Foi assim na empreitada tocada por Thiago Santos que, após driblar um smurf na ponta direita, tocou para Zizu, que rolou para Gigante na intermediária chutar prensado por Sega. Zé pegou o rebote e puxou o contra-ataque mortal. Tuquinho recebeu no meio e abriu  na esquerda com Deco. O meia chutou rasteiro cruzado para ampliar. 2 x 0!
 
O Galo pediu tempo, mas não adiantou muita coisa, porque no retorno do descanso Tuquinho fez boa jogada na esquerda e cruzou na medida para Dico completar para a rede na área. Era o terceiro do Fora, a cinco minutos da finalíssima!
 
O Galo não arregou e descontou no lance seguinte. Volpato começou a jogada de trás. Fê Cabanas recebeu mais à frente e tocou para Renatão bater colocado no canto direito e manter a ave viva na partida. 3 x 1! Tão viva que logo na sequência quase marcou o segundo no shoot out. Zizu assumiu. Deu um tapa na criança e esperou It se mexer. O goleiro se adiantou e fechou o ângulo. O atacante tentou driblá-lo e quando viu que não daria, torceu o pescoço e chutou em cima dele. Fili ainda pegou a sobra, mas chutou para fora.
 
Nos acréscimos, Dico deu um drible da vaca numa codorna e ficou cara a cara com Choco. Perdeu gol feito, mas não precisou lamentar. Fim de jogo. Fora na final.
 

Ficha técnica
 
Fora de Série 3 x 1 Galo de Ouro – Semifinal do I Chuteira Master
 
Gols: Javier, Deco e Dico (FdS); Renatão (GdO)
 
Cartões amarelos: Javier (FdS); Choco (GdO)
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