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Panela vencia com propriedade, mas errou a mão e o caldo entornou

Imaginem a situação: seu time entra em quadra contra um time que vinha de vitória e louco para entrar na zona de classificação. Sua equipe constrói uma convincente vantagem de cinco gols, e você deixa essa tranquila vitória escapar pelo destempero de um único jogador?
 
Pois é, o Panela não cozinhou bem, e a atitude de um jogador, por querer dançar Xaxado com a arbitragem, lhe custou os três pontos (e pode vir mais por aí). Quem olhar para o quadro de jogos do Grupo B da 6ª rodada, verá que, ao invés do placar de 5 x 0 a favor do Panela contra o Chapiusky, está o placar adverso de 1 x 0 a favor do adversário. Contaremos o porquê.
 
O Panela começou fervendo. Serginho tentou testar a pontaria contra o bom arqueiro Ferrugem, e lá de sua defesa mandou um chutaço. O camisa 12 foi obrigado a espalmar para escanteio. Depois da cobrança, Matheus recebeu livre, mirou, apontou e só não marcou porque chutou em cima de Ferrugem, que fez o abraço.
 
O goleiro ligou o contra-ataque a Romulo, que não é o irmão de Remo, para disparar completamente desimpedido pela lateral direita. Ele tinha Vini à sua mercê para escolher o canto, mas chutou para fora. Incrível o gol perdido!
 
Cain, que não é o irmão de Abel, disparou em alta velocidade pela esquerda e chutou cruzado, querendo acertar o canto direito de Ferrugem. A bola já ia entrar, quando o goleiro fez um voo providencial, segurando-a. Tão pequeno que pouca gente o vê, Pivete saiu numa carreira pelo centro da quadra, sem que ninguém do Chapi pudesse pegá-lo. Quando chegou na frente do gol, mandou por cima, desperdiçando uma ótima oportunidade. O gol estava maduro, só faltava alguém que colhesse e servisse numa bandeja de prata.
 
Eis que os jogadores do Panela resolveram atender ao chamado... das arquibancadas: Profeta tabelou com Cain, que passou a Neguinho e este a Joninhas, parado na lateral esquerda. O camisa 10 que não tem medo de baleia e nem de cara feia mandou um balaço no ângulo esquerdo de Ferrugem, que golaço. 1 x 0!
 
Eis que Matheus subiu ao ataque, tentando ludibriar Ferrugem, que fechou seu ângulo e não permitiu que o arremate fosse ao gol. Na sequência, Matheus disparou pela direita, Profeta do outro lado, correu olhando para o alto como quem soubesse o que ia acontecer. Pensado e feito. O camisa 18 recebeu o cruzamento cara a cara com Ferrugem e enfiou um tirombaço no canto direito. 2 x 0!
 
A vantagem técnica e tática do Panela era surpreendente, parecia mais um jogo-treino. O Chapiusky estava irreconhecível, pois perdia de 2 x 0 e estava acolhido como um bicho que sabe que vai para o abatedouro, para terminar na frigideira ou na caçarola. Pivete quis aprontar mais uma: lançou da esquerda para o centro a Profeta, que não precisou subir muito para cabecear, só que a pelota foi por cima do gol de Ferrugem. Estava fácil demais. Os paneleiros criavam e recriavam a partida como queriam. Já os etílicos esperavam por um milagre para não tomarem mais gols e esperavam uma chance de encontrar um ponto fraco do adversário.
 
Quando a primeira etapa já caminhava para o fim, mais uma bola na rede. Joninhas apanhou a bola em sua defesa, deu um tapa nela para além da linha do meio da quadra, e não é que ele mandou uma sapatada direto para o gol? A bola explodiu em Ferrugem, que acabou sobrando nos pés de Joãozinho, que antecipou os pipocos das Festas Juninas e só cumprimentou o goleiro etílico. 3 x 0!
 
E Joãozinho estava mesmo impossível. No minuto seguinte, aplicou uma bicicleta dentro da área, com perigo de acertar os defensores. A arbitragem invalidou a jogada, mas de qualquer forma, a bola foi por cima da meta. Fim o primeiro tempo. Os paneleiros estavam leves, sem pressão ou fervura em suas cabeças. Já os etílicos pareciam que tinham tomado todas e estavam de ressaca, tamanha era a enxaqueca.
 
Nem bem o segundo tempo começou e lá vieram os tricolores novamente. Pivete, ele de novo, apostou corrida com seus adversários pelo lado esquerdo e ganhou. O camisa 8 cruzou na medida para a chegada no centro de Cain, que não traiu a bola e mandou um foguetaço no meio do gol, aumentando o placar a 4 x 0! Ferrugem não é de tomar um gol assim, mas não era o seu dia, aliás, de ninguém do seu time.
 
No minuto seguinte, Joãozinho repetiu a jogada anterior. Passou como uma flecha pela lateral esquerda e cruzou para o centro. Vitinho apareceu como um furacão e encheu o pé, no meio da meta. Podem apostar que Ferrugem nem viu por onde a bola passou, só sentiu o ventinho. 5 x 0!
 
Na jogada seguinte, Romulo e Porco disputaram a bola e foram ao chão. Um começou a acusar o outro de ter-lhe derrubado. A arbitragem apareceu e mostrou um convite bonito para irem discutir do lado de fora. Porco não gostou e tentou sapatear na frente dos homens de preto. Já dizia o ditado, manda quem pode, obedece quem tem juízo. A partida foi encerrada, pois, como diz na regra, não se pode brincar com a arbitragem.
 
Pois é, fim de jogo que passou do ponto. A partida deixou uma dura lição, como diz um antigo Samba de Mirabeau: Quem sabe a quentura da panela, quem é? É a colher, é a colher...
 
Ficha técnica
 
Chapiusky 0 x 5 Panela – 6ª rodada da V Copa Estrelato
 
Gols: Joninhas, Profeta, Joãozinho, Cain e Vitinho (P)
 
Cartões amarelos: Serginho (P)
 
Cartões vermelhos: Romulo (C); Porco (P)
 
MVPs: 1 – Joninhas (Panela); 2 – Cain (Panela); 3 – Joãozinho (Panela)

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