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Vikings chega mais, mas torcida apoia o Baixada e Beça (de novo) resolve a parada

O duelo entre Baixada e Vikings terminou com um 4 x 1 meio mandrake e com Guina contando vantagem, ‘apesar da idade’. “É 37 anos, porra! Joguei uma final hoje”, dizia pra uma plateia de incrédulos. O Vikings se esforçou, teve volume, atacou, mas o monstro Guina tinha comido pra caralho antes de sair de casa e queria contrariar a reportagem. “Que não vai dar o quê?” Deu Baixada! O time foi mais efetivo no ataque e, quando chegou, fez, apesar de contar com uma ajuda da barreira mal armada pelo adversário, que resultou no terceiro gol dos santistas em momento crucial do jogo — e apesar de terem perdido Taira pra final. Aliás, quase suplicaram à arbitragem pra perder mais peças (dizem que era pra facilitar a vida do Invictus. Inclusive, o Guina está oferecendo uma lambuja pra começar com um gol atrás, viu, Leandro?)

 

Bola rolando e logo aos 2 minutos Beça arrumou uma falta no pivô, próxima da área, e na cobrança rolou pra Pedrinho, que encheu a bomba nas costas de Dú. Muita vibração dos nórdicos, mostrando que estavam ligados e não iam facilitar em nada. Depois, com quase 5 no relógio, o Vikings foi na resposta em seu melhor estilo, tratando a bola com todo o carinho, pelo lado direito. Amatuzzi voltou a jogada pra Sagui, que chutou no canto, obrigando Matheuzão a aparecer bem para as tribunas e para o camarote do Baixada armado às costas dele. No escanteio, Pedro Franco arremessou pra Sagui tentar mais uma, dessa vez de cabeça. O atacante não chegou inteiro na bola e acabou mandando por cima do gol.

 

Jogo equilibrado, mas que General tratou de mudar os rumos. Ele recebeu no miolo, a galera ficou só marcando o passe, ninguém chegou em cima, e aí foi só mirar com a tranquilidade de um veterano de guerra e acertar o canto esquerdo. Bolanho até pulou, mas não conseguiu chegar. Placar inaugurado. 1 x 0! Completados os 7 minutos.

 

O Vikings sentiu, mas não demonstrou. Aos 10, Amatuzzi brigou no ataque, conseguiu ficar com a bola, trouxe pro meio e bateu. Ela desviou no meio do caminho e passou por cima da meta. Muita lamentação pela chance perdida. No minuto seguinte, Macedo recebeu pela esquerda e tentou o chute cruzado de longa distância, rasante, com perigo, mas pra fora, à direita do gol. Na resposta do Baixada, aos 13, lindo lançamento de Taira pra Beça, a bola quicou na frente uma, duas vezes, o artilheiro dominou e emendou de voleio, pra explodir nas luvas de Bolanho. Bela oportunidade criada pelos santistas!

 

Aos 15, Taira, que vinha em partida impecável, principalmente na saída de bola, ficou com vontade de participar da festa que o Baixada promovia também fora de quadra e cavou um cartão amarelo em uma falta breca-ataque. Macedo foi o responsável pela batida, pegou bem, como de costume, mas Matheuzão se atirou e mandou de manchete pra escanteio. Marques fez a reposição manual para Pitta tentar duas vezes até conseguir o desvio, que saiu à direita.

 

Quase 17 minutos no cronômetro e nova boa troca de passes do Vikings no ataque. A menina chegou pra Mortari no comando, que abriu na ala direita em Pitta. O 11 nórdico centrou pra Salgado, que acabou passando reto pela bola. E enquanto o ataque chegava aos poucos, a linha defensiva do Vikings conseguia também fazer bem sua parte, foram pelo menos duas bolas tomadas na boa de Beça. Na teoria, a receita foi/é relativamente simples (anotem): um zagueiro continua fazendo o papel de colchonete pro atacante, dá colo, amansa, faz o jogo dele, enquanto outro vem pela frente e toma, logo após a matada. Só que nessa, de marcação dois em um, sobra sempre um santista, que pode ser Pedrinho, General, Jerry, Hec, Taira… e se o adversário der sorte, Guina ou Loiola (sacanagem, a torcida pega no pé do Loiola sem razão).

 

Quando o relógio marcava 19 minutos, foi justamente isso que aconteceu, bola com Pedrinho, logo ele, livre, na meia-quadra. O Vikings foi em cima, mas já era tarde demais: cavadinha pra Beça aparecer como flecha atrás da zaga. O artilheiro ainda deu uma leve desacelerada, pra não passar da bola, esperou ela quicar e fuzilou a rede de Bolanho. 2 x 0!

 

Aos 21, Beça, seu ridículo!, recebeu no miolo, Hec passou pedindo desesperado pela direita, Beça só rolou pra ele, e Bolanho se consagrou, bloqueou o chute do 7 santista em bela ponte! Pedro Franco tentou a resposta pelo lado dos nórdicos, subiu sozinho pela esquerda, mas no arremate Matheuzão bem posicionado encaixou sem dar rebote.

 

Deu tempo ainda no primeiro tempo para uma linda cobrança de falta de Amatuzzi, pela esquerda. O meia bateu colocado, buscando o ângulo oposto, ficou na pose, só esperando ela entrar pra sair comemorando, mas a bola fez seu charme e preferiu o travessão, beijão de língua no poste, plasticamente coisa muito bela, coisa de cinema ou novela, mas que não ajudou em nada os nórdicos, e eles levaram o prejuízo de dois gols atrás pro intervalo.

 

O cronista foi obrigado a inaugurar as anotações no gravador com a seguinte frase: “segundo tempo de Vikings e Baixada… tá difícil!” E tava, mas o Vikings voltou disposto a mudar a situação. Novo escanteio cobrado de Pedro Franco pra Sagui. Da esquerda pra direita, a bola cruzou a área, mas subiu demais ao encontrar a cabeça do camisa 9, finalização por cima do gol. Logo aos 2 minutos jogados. O lance seguinte já levou bem mais perigo. Dú conseguiu enganar a marcação com bom drible de corpo, subiu com ela e achou Sagui na esquerda, que devolveu. 80% do gol livre pra batida, Dú mandou com gosto, mas foi mais uma barrada pelo travessão. Amatuzzi tentou aproveitar o rebote, mas parou em Matheuzão.

 

Depois, com 4 no relógio, Amatuzzi tinha boa intenção com Sagui na esquerda, mas Matheuzão interceptou bem e ainda tentou sair com ela e mandar um chute de meta a meta, sem levar muita preocupação a Bolanho. E tinha mais Vikings no ataque, de novo pelo alto. Dessa vez foi a vez de Macedo subir no segundo pau pra escorar a bola, pra fora do gol.

 

Agora, com 6, Salgado cobrou lateral longo pela esquerda, foram na bola Sagui e Pitta, e o 11 viking conseguiu desviar, bola por cima da meta. Tempo em quadra, e o Baixada voltou querendo mostrar que não ia só jogar com o resultado do primeiro tempo. Guina fez bem a proteção na defesa e descolou lateral. Ele mesmo foi pra cobrança e mandou lá pra frente, Beça deu a casquinha, a bola passou de Macedo e ia ficando limpa pra Hec com boa possibilidade de arremate ou passe pro meio. Falta, claro, e amarelo. Lance parecido com o que rendeu cartão amarelo para Taira no primeiro tempo, e até mais ou menos no mesmo local. Aí não se sabe se Bolanho não posicionou bem a barreira ou se foi ela que tomou vida própria e se mexeu, mas fato é que tinham 15 jogadores no muro e mesmo assim o canto direito ficou aberto, pedindo pro Beça fazer mais um. E ele, de novo, não decepcionou. Caixa. 3 x 0! O Baixada chegava e marcava, e o volume de jogo maior do Vikings, de novo, de nada valia.

 

O Baixada, que já tem a Playball como seu esquenta pro rolê, se sentiu mais em casa ainda, ficou esperando, aproveitando o desespero do adversário, que só aumentava, e buscando encaixar o contra-ataque. Logo de cara, um 3 contra 1 clássico, Pedrinho abriu pra Jerry, mas ele nem chutou nem tocou como devia, a bola foi devagarinho na direção de Beça, e Bolanho que não é bobo foi lá e cortou. Mas a turma do amendoim, que xingou o 88 com gosto, foi vingada já no lance seguinte: Jerry foi ajudar na defesa e tomou nas canetas num patrocínio de Pedro Franco, fazendo a torcida contra, a favor e neutra vibrar. Na sequência do lance, bola na meia-direita pro arremate de Marques, pra fora do gol!

 

Aos 13, mais Vikings no ataque. Pitta no pivô deixou na esquerda para Amatuzzi, que acionou Salgado, já perto da linha de fundo, sem ângulo, chutar pra fora. Amatuzzi joga demais, mas podia ser mais fominha às vezes e bater mais pro gol. No lance seguinte, Amatuzzi de novo servindo. O prato foi pra Pitta na mesa 11, que mandou cruzado, pro meio do salão, tava quase apertando a campainha pra finalizar o serviço, mas Mortari, cumim em treinamento, passou derrubando as bandejas, pratos, talheres, fazendo o trabalho do Guina, bloqueando a finalização. Nem sorte estava tendo no cardápio nórdico! Na resposta, Pedrinho, pela direita, deu mais uma cavadinha pro companheiro à frente, dessa vez, General. Ele bateu cruzado, firme, e Bolanho saltou pra defender.

 

Com 16 minutos, Sagui dominou no meio da quadra, adiantou e meteu a porrada pro gol. Matheuzão defendeu bem com o pé. No lance seguinte, Salgado levou pro ataque, geral ficou pedindo pra ele fazer igual e chutar, mas ele preferiu abrir pra Mortari na direita e se posicionar pra receber de volta na linha de fundo. Mortari entendeu bem a jogada, mas na hora da finalização de Salgado, Matheuzão já estava colado pra fazer o abafa.

 

Aí, o Baixada decidiu dar uma complicada por ele mesmo. Primeiro, Taira foi substituir Guina, que sentia cãibras (37 anos, porra!), mas jogou o colete. Tá na regra, então paciência. Com imenso aperto no coração, a arbitragem deu amarelo pra ele e, como já tinha um, o vermelho. Em outras condições, o gesto nem tomaria a proporção que acabou tomando, mas o próximo jogo é final, né, meus amigos... Azar do camisa 95 e do Baixada, e sorte da rapaziada do Invictus, adversário pelo caneco, e do pessoal da resenha, que com um a menos em quadra terá um a mais no camarote. Aí, Prado! Vai com calma, rapaz… Diferente do título da Bronze, as latas de cerveja e as garrafas de vodca é certeza ‘absolut’ que não escapam.

 

Dentro da quadra, a galera seguiu cozinhando o jogo, mas dando indícios de pilha até o final, e quase arrumou mais pra cabeça. O Vikings continuava atacando e chegou de novo aos 23. Cruzamento de Dú, buscando Pitta, e Jerry deslizou bem pra fazer o corte. Em novo cruzamento, dessa vez de escanteio cobrado por Pitta, Sagui de cabeça, na segunda trave, enfim conseguiu tirar seu lado do placar do zero. 1 x 3!

 

Faltava um minuto pro final do tempo regulamentar. Minuto esse mal gasto em confusão, agora sem a participação da arbitragem. Desentendimento entre os jogadores, contornado ali pelo espírito de deixa-disso somado a um ‘tamo quase na final já, galera’ dos já desfalcados santistas. O Invictus doido pra ver pegar fogo o cabaré, mas também possivelmente com sentimento dividido com um ‘se a gente ganhar dos caras muito desfalcados, vão desmerecer a vitória’.

 

Quando a bola voltou a rolar, mais Vikings no ataque. Pedro Franco pela meia direita — que partida! — dominou e mandou na trave! O Baixada ainda fez a quinta falta e a dança de São João na substituição. Vou jogar o colete, hein… É mentira! Arrancou risos da plateia, mas felizmente, pro Baixada e pro espetáculo do próximo sábado, não arrancou mais nenhum cartão dos bolsos dos juízes. Depois do pocket show, Macedo foi pra cobrança, bateu cruzado, sem brincadeira, tinha endereço, mas Della, que tinha entrado no lugar de Matheuzão, caiu bonito na ponte, que é pro nome dele não ficar só na súmula.

 

No final, ainda deu tempo de Pedro Franco fazer uma última jogada, receber o tranco e cair. A arbitragem deixou seguir e Dú acabou, desequilibrado, chutando pra fora. Franco reclamou, queria que o jogo tivesse sido parado. Guina deitou no chão, pra completar a bagunça generalizada derradeira, mas o Baixada foi pro ataque mesmo assim, Hec recebeu pela esquerda e tocou em Loiola do outro lado, pra fechar a conta do camarote santista! 4 x 1.

 

O próximo pião tá marcado na área VIP da G-14. Baixada e Invictus ficaram de combinar pelo WhatsApp quem leva a cerveja e quem promove o espetáculo. E se quem não bebe e não fuma não ganha, quero ver entrar em quadra sábado trêbado e chinesinho, estilo Drunken Master. Boa sorte pros dois times na final. É hora do show, porra! BIRL!

 

Ficha técnica

 

Baixada de Munique 4 x 1 Vikings – Semifinais XVII Chuteira de Bronze

 

Gols: General, Beça (2) e Loiola (BM); Sagui (V)

 

Cartões amarelos: Beça e Taira (BM); Luciano, Macedo e Pitta (V)

 

Cartão vermelho: Taira (BM)

 

MVPs: 1- Beça (Baixada de Munique); 2- Pedrinho (Baixada de Munique); 3- Pedro Franco (Vikings)


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