Cauê e Léo Rinaldi deram show e o Hidro assumiu a ponta: esse é bom resumo da partida da equipe, agora líder do Grupo A, contra um desorganizado Absolutos, que estreou na Prata com derrota. Com sete gols da dupla supracitada, a equipe bateu o rival por sonoros 8 x 3. Tão deixando os meninos sonhar!
 
Com a bola rolando, o que se viu foi um início até que parelho, com chances para os dois lados. A primeira partiu de Lucas Anjos, para o Absolutos, que quase abriu o placar batendo de chapa. Em um lance bem parecido, mas para os rivais, Léo Rinaldi também passou perto. Já Gianzinho venceu o marcador na direita e viu seu tiro passar muito perto da trave de Romulo.
 
O show do Hidro só começaria aos 4, quando Léo Rinaldi obteve seu primeiro sucesso: depois de receber da esquerda, ele saiu bem do zagueiro e finalizou à meia altura, com eficiência. O placar estava aberto. Não demoraria muito para que o segundo viesse: Rinaldi fez passe para Caue, que deu um toque inesperado e diferente na bola; ela tomou um efeito maluco e bateu Dimy. Ninguém pode dizer se o lance foi por querer ou não, mas certamente foi um belo gol.
 
O terceiro viria aos 8, novamente com Caue, mas desta vez encobrindo Dimy após boa tabela com Gabi. Os rivais estavam perdidos e pediram tempo. O grandalhão Miranda bem que tentou alguma coisa, mas não teve sorte. Pouco depois o Hidro marcaria o quarto: o Absolutos afastou mal escanteio, a bola caiu nos pés de Cauê... e o resto é história. 4 x 0.
 
Um golaço de Miranda segundo depois – ele acertou a gaveta de Romulo – diminuiria o placar para o Absolutos, mas não chegou a alterar a conjuntura do duelo. Muito pelo contrário: o Hidrão continuou voando, e o quinto tento foi questão de tempo. Caue levantou para Léo Rinaldi, que bateu de prima (de uma maneira diferente, usando a parte de trás do pé) e botou mais uma no fundo da rede.
 
A equipe ainda teve oportunidades de aumentar antes mesmo do fim da primeira etapa. Digão recebeu bom passe de Rinaldi e parou em Dimy. Smith, ao receber grande passe e surgir livre no campo de ataque, tentou uma cavadinha, quando deveria optar pelo passe a Caue ou Digão. O Absolutos respondeu com nova bomba do esforçado Miranda e cobrança de falta bizarra de Leandro. Não era o suficiente.
 
Dimy ainda evitaria dois gols antes da parada: o primeiro quando Caue recebeu de Ricardinho e desferiu forte chute; o goleirão espalmou. Depois, em nova tentativa de Rinaldi. O Absolutos ia mal, e uma reação na segunda etapa parecia improvável. Ainda assim, eles subiram a marcação, sinalizando que iriam para cima e por pouco não diminuíram com César, pegando sobra da defesa rival.
 
Mas o HidroNG não permitiu que o adversário sonhasse. Na primeira jogada da equipe na segunda etapa veio o sexto gol: Gabi deu grande passe de longa distância para Smith, que driblou o goleiro e pôs no barbante: 6 x 1, fora o show.
 
Daí para frente o Hidro deu uma acalmada e passou a administrar o resultado – o que significou que o Absolutos teve mais chances. Uma das melhores, contudo, foi desperdiçada por Lucas Anjos, que aproveitou saída errada da zaga, bateu o goleiro Romulo e, de frente para o gol, chutou em cima de Luiz Guilherme, que estava postado em cima da risca.
 
A equipe amarela e azul seguiu tentando, muitas vezes com pouca objetividade, e em outras deixando espaços para contra-ataque: Gabi por pouco não anotou o sétimo do Hidro após ligação rápida de Smith.
 
Aos 12, Lucas Anjos se redimiu do gol perdido, anotando o segundo de sua equipe em um chute à meia altura, de fora da área. Miranda, de falta, também levou perigo, tal qual Jorge, que parou em Romulo. O Hidro reagiu a tempo e, só para garantir, Caue anotou o sétimo gol da equipe: Smith subiu pela esquerda e inverteu para o camisa 12 na ponta direita, que tirou de Dimy com competência.
 
Antes da parada técnica o Absolutos ainda diminuiria, com César, mas depois dela os times voltaram idênticos: o Absolutos ciscando e o Hidro sem encontrar grandes dificuldades. Gabi e Dieguinho estiveram perto do oitavo, mas quem fechou a conta foi Léo Rinaldi, que recebeu da linha de fundo e bateu de prima para sacramentar a bela vitória do líder sobre o último colocado do Grupo A.
 
É justo lembrar que o Absolutos só é lanterna porque folgou na primeira rodada; o rival na próxima rodada é atual terceiro colocado Real Madruga, enquanto o Bode, que ocupa a oitava posição (uma acima do lanterna), descansa. Já o líder terá uma briga de foice pela frente: o Fora de Série, que também venceu suas duas primeiras partidas. Vai começar a afunilar!
 
Ficha Técnica

HidroNG 8 x 3 Absolutos – 2ª rodada do XV Chuteira de Prata

Gols: Cauê (4), Leó Rinaldi e Smith (H); Miranda, Lucas Anjos e César (A)

MVPs: 1 – Cauê (HidroNG); 2 – Leó Rinaldi (HidroNG); 3 – Smith (HidroNG)