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Em jogo marcado por falatórios e expulsões, Condor’s acumula mais um empate e Mulekes adia ‘título’ do grupo por mais uma rodada

Se tem um time que empatou bastante nesta Série Ouro é o Condor’s. Dos oito jogos, a equipe de Carlão ficou na igualdade em quatro. Há quem diga que contra o Zenite e Arouca o time deu aquela “ramelada” (e “ramelou” mesmo), mas ante Guaxupé buscou uma desvantagem de dois tentos, enquanto empatar com o Mulekes pode ser considerado “normal” pela qualidade de ambos. O resultado em 1 x 1 foi marcado por muito falatório por parte dos atletas e arbitragem, além de duas expulsões (um para cada lado).
 
A partida tinha cara e atmosfera de mata-mata, onde ninguém queria errar nos minutos iniciais. O Mulekes tinha a bola, porém, quem saiu na frente foi o Condor’s aos 6 minutos. Invertendo os papéis, Rafa Martins saiu da defesa e lançou Bispo na ponta direita. O 44 condor ajeitou para trás, contou com a falha da defesa bordô e Bahia teve toda a frieza de um “9 raiz” para esperar a definição de Gambetta e bater no meio da meta. Gol de número 11 do capitão abutre na Série Ouro! 1 x 0!
 
A mulekada sentiu que o seu reinado estava ameaçado, partiu para cima e quase empatou a parada em duas oportunidades. Pela faixa central, Leco ajeitou para Vitinho e Gustavo obrigou Marcão a fazer uma linda defesa. Na sequência, Gian deixou Pedrinho numa boa, mas o guarda-metas condor estava com os reflexos em dia e executou nova intervenção. O Condor’s respondeu na investida de Pagé, cruzamento e finalização de Rafa Martins, parando nas mãos de Gambetta.
 
Até então, o duelo era jogado com os dois lados criando, e a partir dos 14 minutos começaram o festival de “mimimis” e gente fora da casinha. Para começar, Pedrinho chegou forte e deixou o braço no rosto de Fumes, que ficou no chão rolando de dor. Jogadores do Condor’s não gostaram da entrada, com direito aos primeiros empurrões, extintores de incêndios ativados para apagar possíveis focos. Saldo: advertência verbal, sem cartões e o 3 muleke ‘marcado’ pelos adversários.
 
Quando o match quis ser jogado, quase o empate dos tricampeões com Gian girando contra a marcação de RM12, petardo em direção ao gol, mas Marcão executou mais uma bela defesa. Depois foi a vez de Vitinho deixar Leco em boas condições de anotar o tento, porém, errou o alvo, para desespero de Dacal e cia. A resposta condor surgiu no passe de Dri Ferreira para Joãozinho acertar uma sapatada e Gambetta foi buscar no canto esquerdo. DEFESÃO!
 
Durante o intervalo, quase outro foco de incêndio no ‘parquinho da G5’. Fumes foi mostrar para Dacal a porrada tomada por Pedrinho. Viola se intrometeu no papo e começou a alegar que o treinador instruiu seus jogadores a baterem. O professor não gostou e nova discussão se instalou. Com a bola rolando, quase o Condor’s ampliou com Leco girando sobre Gian, chute por elevação e Gambetta deu um tapinha para fora. Aos 8 minutos, Matheus disparou pelo lado esquerdo, rolou para trás e Vitinho mandou uma paulada, que contou com a assinatura de Gustavo, de letra, sem dar chance para Marcão reagir. 1 x 1!
 
Parecia que teríamos um duelo de ataque vs ataque, mas novamente os falatórios e o clima quente dentro da quadra entraram em ação. Na quadra de ataque, Dri Ferreira deixou a mão no rosto de Vitinho e o 77 abutre foi expulso direto aos 11 minutos, gerando uma reclamação do tamanho do Planeta por parte do banco condor, pois se era para ter um critério, Pedrinho teria sido excluído na primeira etapa pela mesma ação em Fumes. Não teve jeito e o VAR não foi ativado para revisar a jogada.
 
Dois minutos depois, nova confusão. Viola ia puxando o contra-ataque quando foi tackleado por Diego Orsi um pouco antes do meio da quadra. Reclamação do 88 condor e cartão vermelho direto para o jogador do Mulekes. A primeira impressão era de que Viola também seria expulso pela sinalização do referee (este repórter também ficou com a mesma impressão), mas não aconteceu, e desta vez, quem começou reclamar para mais de metro foi Dacal e dá-lhe paralisação.
 
Com os ânimos no lugar, tanto Mulekes quanto Condor’s estiveram perto dos três pontos. Matheus levou a defesa rapina no seu bolso, cortou para o lado e mandou um balaço por cima. Depois, o próprio camisa 9 muleke recebeu de Vitinho, ficou perto de tornar herói, mas Marcão colocou para escanteio. Já a equipe preta teve em Rafa Martins o último suspiro, com direito a Gambetta segurar firme, garantindo mais um ponto do líder da chave.
 
A mulekada chegou aos 20 pontos em oito partidas e pode garantir o primeiro lugar da chave contra o Zenite. Seu lugar nas quartas de final, no dia 8 de junho, está garantido. Já o Condor’s vai para sua última jornada precisando de uma simples vitória ante o ameaçado Fora de Série. Mais um duelo com cara de decisão e a turma de Carlão precisa moderar os empates para não fazer falta na reta de chegada.
 
Ficha técnica

Mulekes 1 x 1 Condor’s – 8ª rodada do XXVII Chuteira de Ouro

Gols: Gustavo (M); Daniel Bahia (C)

Cartão Amarelo: Pedrinho (M)

Cartões Vermelhos: Diego Orsi (M); Dri Ferreira (C)

MVPs: 1 – Gustavo (Mulekes); 2 – Bispo (Condor’s); 3 – Gian (Mulekes)

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