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Artilheiro faz cinco e Morada Choque revive

O Real Paulista Classic não cansa de apanhar nesta edição da Ouro, e contra o Morada Choque no último sábado não foi diferente. Com Lele, Guga e companhia limitada em tarde inspirada, o 7 x 3 até que ficou barato. Só o camisa 9 marcou cinco, engrossando sua vantagem como maior goleador da franquia até aqui.
 
Melhor para o Morada, que chegou a 6 pontos e à quarta colocação dourada após quatro rodadas de oscilações. Contra o lanterna, a equipe mostrou seu melhor futebol no campeonato. Apesar de levar algum tempo para acertar o passe, a equipe logo chegou no ataque com Vicente Melo e Dinho, que deram trabalho para Capixaba.
 

Ainda que o RPC tivesse acertado a trave de Muralha ao subir para o ataque, do outro lado o Morada rondava a área do rival. A pressão deu certo e o placar foi aberto quando o camisa 10 Guga acertou um potente chute de fora da área após receber de Neto; Capixaba ainda chegou a bater com o pé, mas não foi suficiente. 1 x 0!
 
Lele daria as caras para aumentar no lance seguinte, após bolão de Guga para ele. O matador teve calma para sair da marcação e tirar do goleiro com categoria. 2 x 0! O clima no Paulista já começava a desandar, com Aricó entre os que mais reclamavam.
 
O RPC ganhou algum ímpeto quando Cadu deu as caras. O camisa 7 por pouco não marcou um golaço após deixar Guga e São Paulo no chão e invadir a área: Muralha fez a defesa. Na oportunidade seguinte, após passe de Manzano, o craque merengue isolaria.
 
Melhor para o artilheiro rival, que levou a melhor no aguardado duelo Lele x Cadu. Antes, assim que teve chance, o camisa 9 foi garçom. Bastou o passe do artilheiro para Guga, que dominou tirando do zagueiro e bateu no meio do gol para anotar o terceiro. 3 x 0!
 
Mesmo com a pressão das cinco faltas cometidas, a defesa de Neto e São Paulo não teve maiores problemas na primeira etapa. Na segunda, algumas mudanças, como Guga no banco e Lele desperdiçando chances. O RPC, por sua vez, ainda dependia muito do Cadu, já que Pedrinho e Mené não se acertavam.
 
A desorganização do time custou o quarto gol do Morada, marcado mais uma vez por Lelewandowski. Um pouco na banheira, o camisa 9 recebeu lançamento da defesa e saiu cara a cara com o goleiro rival para fazer o 4 x 0. Sorte dele que não há impedimento no soçaite. Ainda assim, foram muitas as vezes que a retaguarda do RPC errou a “linha de impedimento”, permitindo que Lele ficasse livre.
 

Além de Lele, o Real tinha que se preocupar com a velocidade de Eric e também com Fino, que ajudava a dominar o meio de quadra. Jean Patrick ainda tentava ajeitar a saída de bola paulista quando o quinto gol chegou, em novo contragolpe letal. Bola longa para Lele, que ganhou de Gará na corrida e caixa! 5 x 0. Um momento de nostalgia nesse duelo particular, lembrando os tempos de Joga 13 e Real Paulista.
 
A goleada seria maior se a defesa do Morada não tivesse dormindo no ponto durante alguns minutos. Até então se dando bem na marcação de Cadu, Vicente Melo vacilou e deu um gol de presente nos pés do camisa 7, que não desperdiçou, dando um tapa e diminuindo. 1 x 5! No lance seguinte Cadu avançou pelo meio e não recebeu o combate de ninguém, ficando livre para invadir a área e fazer. 2 x 5!
 
Faltavam cerca de 12 minutos para o fim, e o RPC passou a acreditar que um empate seria possível. Por isso, o Morada pediu um tempo para pôr a cabeça no lugar. Lele voltou martelando, mas perdeu algumas chances. O técnico Samuka queria a definição rápida. Depois de tabela de Dinho e Tutu, bola para o camisa 9 dentro da área, que só escorou. “Tem que caprichar!”, bradou Samuka, em tom comemorativo mas também de cobrança. “Mais do que isso?”, retrucou Lele, que acabara de marcar o quarto. 6 x 2!
 
Cabia mais. O próprio Lele deu uma de zagueiro e tirou um gol certo de Dinho em cima da risca, para desgosto do companheiro. Os dois fizeram as pazes no sétimo gol, quando o camisa 21 enfiou bola para o companheiro sair da marcação e anotar mais um – o seu quinto gol na tarde. 7 x 2!
 
Porto diminuiria para o RPC após grande passe de Cadu, mas o 3 x 7 foi lamentável do mesmo jeito. É difícil entender o que aconteceu com o aguerrido Real Paulista, que manteve a mesma base que deu trabalho nas edições anteriores do Chuteira. São quatro derrotas em quatro jogos e o sinal vermelho aceso. Se a reação não começar na próxima rodada contra o Peneira, a situação pode ficar irreversível. No dia 21 o Morada pega o Arouca Jrs. e quer vencer para se livrar da síndrome do iô-iô: perde uma, ganha a outra. Com mais três pontos, já dá para pensar em classificação.
 

Ficha Técnica
 
Real Paulista Classic 3 x 7 Morada Choque - 4ª rodada do XXIII Chuteira de Ouro
 
Gols: Cadu (2) e Porto (RP); Lele (5) e Guga (2) (MC)
 
MVPs: 1- Lele (Morada Choque); 2 – Guga (Morada Choque); 3 – Cadu (Real Paulista Classic)
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