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Equipe sofre para bater Ras, mas gol no final de virada decreta chegada à elite do Chuteira

Era o jogo para carimbar a excelente campanha e comemorar o acesso antecipado à Série Ouro. Com 18 pontos até então, o líder Real Madruga conquistou uma vitória apertada sobre o Ras Time, que jogou melhor boa parte do tempo e perdeu muito em função do descontrole de seus jogadores para com a arbitragem. Foram dois jogadores expulsos e vários cartões amarelo. O Madruga soube aproveitar as chances e contou com ótima atuação de Zé Mannis, defensor que organizava praticamente todas as jogadas do time ao ataque. Bruninho, com dois gols, sendo um deles o da vitória, também foi destaque.
 
O Ras Time foi logo para cima e mostrou a tática que usaria em todo o jogo – pressão na saída de bola do líder. Isso de fato deu muito certo na maior parte do tempo, já que o Madruga tocava a bola atrás mas avançava pouco. Porém, a primeira chance de gol foi do líder. Bruninho apareceu na área em escanteio e pegou mal na bola, mandando a redonda por cima do gol. Foi dele também outra boa oportunidade, após lateral de Zé passar por Zaron, que desviou e o camisa 11 tocou fraco na bola, facilitando para Cipó.
 
A pressão do Ras, que jogava de colete, era intensa e o time não deixava o Madruga jogar, além de criar boas chances. Na primeira delas, Lorão bateu lateral para Rernanes, que ajeitou de peito para o mesmo camisa 9 mandar de primeira. João apareceu bem e fez grande defesa. Entretanto, o gol do Ras já estava maduro – em bola solta na área, Peter desviou quase em cima da linha para abrir o placar aos 8 minutos.
 
Foi a hora do Real tentar o empate, mas antes Theo, do meio, isolou a pelota. Quem esperava que Zaron fosse o maestro madrugueiro, viu o camisa 16 fazer boas jogadas, mas quem ditava o ritmo e levava o time ao ataque era Zé Mannis. Sempre vindo de trás, o camisa 5 comandava o time ao ataque e ainda chegava para o arremate com perigo. Numa delas, ele mandou, após cobrança de lateral, por cima do gol de Cipó. Na seguinte, ele deu linda assistência para Bruninho rasteira no meio, que saiu diante de Cipó e tocou por baixo do goleirão para empatar em 1 x 1 aos 12 minutos.
 
Pelo Ras Time, Peter era voluntarioso e sempre experimentava chutes de fora da área. Ele pegou uma bola de primeira após Dekão fazer embaixadas tentando ajeitar para o bate e mandou para fora. A pressão na defesa do Madruga dava certo. Caíque errou passe atrás e Rernanes ficou com a bola. Ele chutou forte rasteiro e a bola passou rente à trave.
 
Ras jogou melhor boa parte do tempo, mas não aguentou a equipe do MVP Zé Mannis

O castigo ao Ras veio aos 15 minutos, quando a bola ficou viva dentro da área, ninguém conseguiu afastar e Zaron chegou batendo forte no meio do gol, num quase voleio, para virar o jogo a 2 x 1. Quase saiu o terceiro quando Cardoso, pela direita, cortou para o meio e mandou por cima do gol.
 
O jogo era bem jogado e corrido, mas nenhum time de fato fazia os goleiros trabalharem a não ser batendo tiro de meta. O Ras queria o empate e foi para cima. Em jogada de triangulação envolvendo Pietro, Fernando e Dekão, a bola foi chutada e o defensor tirou quase em cima da linha.
 
O empate saiu ainda no primeiro tempo, quando Rernanes, sempre ele, mandou chute rasteiro que acabou desviando em Dekão no meio do caminho e encobriu o goleiro João. Pareceu que Dekão deu toque proposital, mas foi sem querer mesmo o belo gol, anotado ao camisa 6. 2 x 2 e um grande jogo.
 
E o Ras queria jogo e continuou no abafa, dificultando a saída de bola do adversário, que já não conseguia chegar ao ataque. De trás do meio de campo, Pietro chutou e a bola passou muito perto. Já em escanteio, Telito apareceu totalmente livre no meio da área mas mandou para fora a boa oportunidade.
 
Na reta final da etapa inicial, o Madruga conseguiu assustar Cipó duas vezes. Na primeira, Zé Mannis roubou a bola pela lateral e bateu para fora. Fechando os 25 minutos, Diogo arriscou do meio com o mesmo destino.
 
O segundo tempo começou com o Madruga avançado. As melhores chances vinham de bola parada – seja em escanteio ou em lateral, arma poderosa do time. Bruninho apareceu no segundo pau em cobrança de tiro de canto e mandou no pé da trave, mas o pé que salvou foi o de Cipó, que botou para a linha de fundo. No novo escanteio, Cesão surgiu para chutar de primeira e acabou travado na hora certa pelo zagueiro na entrada da área.
 
O Real Madruga, se não conseguia avançar por terra devido à eficiente marcação do Ras, optava pela ligação direta – o popular “chutão para frente” – sempre buscando a altura de Rafa Ornelas, que pouco tinha pegado na bola no primeiro tempo. Sem chances de invadir a área alheia, os times não tinham vergonha alguma de buscar os arremates de longe. Pelo Ras, Lorão e Rernanes; pelo Madruga, Cesão e Zé Mannis, este em cobrança de falta. As quatro delas saíram pela linha de fundo.
 
 O gol só saiu aos 10 minutos, em contra-ataque fatal do Ras. Após escanteio, Zaron tocou e Cipó ficou com a bola. O goleirão pensou rapidamente e viu Pietro no meio livre. Mandou na corrida ao camisa 4, que não perdoou na saída de João. 3 x 2. Dois minutos depois, o Madruga chegou com perigo. Cipó saiu socando o perigo para fora de sua área e Zé ficou com o rebote e mandou por cima. A bola ia fora e Bruninho apareceu para completar de cabeça a menos de um metro do gol, mas subiu mal e não pegou em cheio.
 
O Madruga chegou ao empate mas o gol foi bem anulado porque Bruninho tocou com a mão antes de Cipó. Em seguida, em chute de Zé para o gol, a bola bateu no braço de Tio Rica, que não tinha o membro totalmente colado ao corpo. O árbitro não titubeou, marcou pênalti e amarelou o jogador. Como ele já tinha amarelo, foi expulso. Alguma reclamação até que Rafa Ornelas colocasse a bola de um lado e o goleiro do outro. Era o empate em 3 x 3 aos 18 minutos.
 
O jogo esquentou de vez. O Ras era melhor em campo, mas se perdia nas reclamações. Foi a deixa para o Madruga tentar a vitória. Depois de Zaron desviar para fora batida de lateral, Bruninho surgiu como um raio pela esquerda, cortou Cipó e tocou para o gol. Com o placar de 4 x 3 ao líder, foi um festival de cartões: Rafa Ornelas fez falta e tomou o seu. Na cobrança de Peter, João mandou para a lateral. O lado do Ras foi mais castigado – maioria dos cartões por reclamação. Dekão e Tchelo ficaram no amarelo, mas Lorão não quis saber de pegar leve e soltou uns palavrões até sair com o vermelho estalado no peito.
 
O Madruga também teve seu cartãozinho vermelho, aos 24 minutos. Após leve desentendimento por lateral, Cardoso cobrou jogando a bola contra o adversário em atitude antidesportiva. Tchau para ele, já que já tinha amarelo do primeiro tempo.
 
O último bom lance do jogo foi de Bruninho. O camisa 11 apareceu diante de Cipó, que saiu daquele seu jeito desembestado. O atacante do Madruga caiu pedindo falta, mas a arbitragem mandou seguir o lance, sob muita reclamação dos jogadores do Ras, que queriam o cartão por simulação.
 
A vitória deixa o Real Madruga com 21 pontos e com 6 de vantagem sobre o segundo colocado. Isso quer dizer – Série Ouro! E por isso que o time comemorou muito a façanha, com os jogadores se abraçando e cantando o triunfo alcançado. A equipe cumpre tabela diante do Roleta Olímpico na última rodada. O Ras Time ficou nos 9 pontos e agora precisa vencer o MachuPichu e ainda torcer por um empate entre Absolutos e Bengalas. Vitória de qualquer um deles elimina automaticamente o time da competição.
 
Ficha técnica
 
Real Madruga 4 x 3 Ras Time – 8ª rodada do XI Chuteira de Prata
 
Gols: Bruninho (2), Zaron e Rafa Ornelas (RM); Peter, Dekão e Pietro (RT)
 
Cartões amarelo: Rafa Ornelas, Cardoso e Bruninho (RM); Tio Rica, Dekão e Tchelo (RT)
 
Cartões vermelho: Cardoso (RM); Lorão e Tio Rica (RT)
 
MVPs: 1 – Zé Mannis (RM); 2 – Peter (RT); 3 – Bruninho (RM)
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