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Na decisão do grupo com o Vikings, Magnatas sai atrás, mas consegue a virada, diante — ou apesar — das reclamações de Sabatim

-O Magnatas tinha perdido pontos, entre outros, para o lanterna e já rebaixado Camaro e, assim, se viu obrigado a vencer o Vikings na última rodada para ficar com a primeira posição do grupo e se garantir na Prata. Prata que combina mais com o uniforme do time, mas que não chega a ser uma Ouro ainda, a elite, que faria mais jus ao nome da equipe.
 
O time está encaixado, se adaptando à ausência de Sabatim. Caso cheguem à final, o esquentadinho, que segue suspenso, ainda joga neste semestre. O dilema magnata é se é melhor ele dentro ou fora de quadra. Dentro, ele reclama menos e reforça a zaga. Fora, a equipe conseguiu bater dois grandes adversários apesar dos percalços (Olimpo e agora Vikings) e dos gritos de Sabatim, que às vezes parecem mais atrapalhar que ajudar. Com um pessoal mais jovem até que ia, mas os marmanjos magnatas chegam a ficar contrariados, perdem a capacidade de concentração e se desorganizam em quadra. Sorte que pra calar Sabatim eles já sabem a fórmula infalível. Gols, vitórias e o famoso deixa com a gente aqui que a gente resolve. O espírito de torcedor fanático fraqueja quando o time vai bem, fica sem propósito.
 
O Magnatas começou o jogo melhor, propondo. Antes do primeiro giro dos segundos, Rafinha driblou bem ao seu estilo, ainda na defesa, e lançou Noal no ataque. O pivô fez o giro e tentou o arremate, mas acabou bloqueado por Bolanho. O lance seguiu, mas a arbitragem já marcava infração do goleiro, que saiu mais do que devia. Noal mesmo foi pra cobrança, e Bolanho estava sem freio, defendeu de novo fora da zona, e os juízes mandaram voltar. Sabatim já aproveitou para puxar o coro, e os magnatas pediram amarelo pro goleirão. Calma, rapaziada. Tinha nem dois minutos no relógio ainda... Noal foi de novo pra cobrança, Bolanho, dessa vez na distância certa, bloqueou novamente o chute.
 
A bola voltou a rolar, mas logo parou de novo por mais uma falta do Vikings. Noal se posicionou, correu e mandou com força, mas sem a direção. No lance seguinte, mais Noal no pivô, mais falta cometida pelos nórdicos. Essa ficou pra Mineiro, que bateu muito bem, no canto do goleiro. Bolanho saltou e buscou!
 
O jogo começou bastante físico, Magnatas com muita vontade, no ataque e também na defesa. Aí Luciano mandou uma folha-seca da meia-quadra, pra tentar barrar um pouco os ânimos do adversário. A bola caiu nas costas de Leandro Pereira, mas para a sorte do arqueiro parou na trave esquerda!
 
Já com 7 no relógio, foi a vez do Vikings subir pro ataque usando do jogo coletivo. Bola em Macedo na direita, que mandou cruzado e obrigou Leandro Pereira à primeira boa intervenção, na ponte. Aos poucos, os nórdicos foram se organizando, e a bola passou a se acostumar com a quadra de ataque do Vikings. Mal o cronista, modéstia a parte, registrou essa constatação, saiu o gol nórdico. Com 9 minutos, bate-rebate, bola com Amatuzzi no meio, que achou bem Mortari na esquerda, chegando por trás da zaga. A menina passou no meio das pernas da marcação e foi na medida pro atacante tocar na saída de Leandro Pereira e abrir o marcador. 1 x 0!
 
Recomeço de jogo, bola com Mortari de novo e mais uma vez ele não decepcionou. A galera incentivou: chuta!, e ele não pensou duas vezes. De meia distância, mandou firme, a bola desviou no meio do caminho e ia saindo das mãos de Leandro. O arqueiro magnata até conseguiu chegar, mas o desvio não foi suficiente para mudar o destino. Morreu devagarinho lá dentro. 2 x 0! Em menos de um minuto, duas jogadas e dois gols. Mineiro, o Didi magnata, pedia calma pra galera, mas estava ficando complicada a coisa...
 
O Magnatas tentou repetir a receita que tinha dando certo antes. Bola no pivô para Noal. Ele girou, mas finalizou mal, por cima. Na sequência, os nórdicos erraram na saída, ela rebateu na linha de meio dos magnatas e ficou novamente com Noal. O problema é que o chute saiu mascado e acabou ficando fácil pra Bolanho.
 
Na resposta do Vikings, Amatuzzi distribuiu mais uma, dessa vez pra Sagui, mas quando o atacante foi finalizar Leandro já estava em cima dele pra bloquear o chute. Jogo lá e cá, mais bola no Noal, mas não era o dia dele. O giro até saía, mas a chuteira tinha algum problema. Bola na rede, mas pelo lado de fora. A essa altura, Sabatim já gritava com todo mundo, tentava mudar o posicionamento da equipe no berro e, talvez na pressa de mudar logo o rumo da partida, esqueceu de usar o tempo técnico.
 
Dentro da quadra, quem fazia o time jogar, de improviso mesmo, era Rafinha. Na defesa, ele passou a bola de um pé pra outro, iludiu a marcação e lançou Noal. O atacante foi bem na finalização, mas Bolanho foi melhor e frustrou os planos do artilheiro magnata. Eram 13 jogados. Tempo pro Magnatas, enfim, conseguir implantar as mudanças pedidas pelo camarote. E foi tempo de sobra. Primeiro, porque ao que parece os vikings também tinham muito o que falar. Depois, Marques acabou se machucando sozinho. Na explicação do próprio jogador após a partida, ele achou que a marcação vinha firme, então foi firme também. A marcação, porém, fez corpo mole, o nórdico passou direto e torceu o tornozelo. Quem diria… uma lesão por entrada mole! Enfim...
 
Foi tanto tempo parado que vou aproveitar o ensejo e, de graça, citar outro Marques, um com z no final. O escritor, Gabo, Gabriel García Márquez, que assim como nós era um apaixonado por futebol. Sobre quando se tornou um torcedor aficionado, ele escreveu que se percebeu transformado quando perdeu o senso de ridículo. E constatou: “[Os torcedores] quedan automáticamente convertidos en otras personas [quando estão torcendo]”. A tradução é por sua conta! Chuteira é cultura! Na próxima coluna do Dodô, aguardem, uma dica de filme!
 
Sabatim, a quimera magnata, uma metamorfose ambulante, meio torcedor-meio jogador-meio técnico-meio louco, seguiu de um lado pro outro, tacando amendoim na galera. Mineiro, apagado, era o principal alvo naquele momento, mas logo ele fazia um rodízio. A cobrança só serviu, entretanto, pra Mineiro sair putaço quando substituído, chutando o colete e tudo que estava pela frente, e levar cartão amarelo de graça. Deda, que substituiu Mineiro, em sua primeira participação tentou lançamento para Rafinha, que pedia no bico da área ofensiva. Porém, Bolanho saiu bem pra antecipar. Na sequência, o arqueiro nórdico errou. Tentou dar chutão pra frente ali pelo lado direito da área defensiva, mas mandou em cima de Alê, que ajeitou e não perdoou, no canto direito, sem tempo pra Bolanho se recuperar. 1 x 2! 21 no relógio.
 
Aí o Vikings deu uma acordada. Amatuzzi achou Sagui, que bateu cruzado mas parou em Leandro Pereira. Depois, Rafinha subiu e perdeu pra Sagui, que devolveu a gentileza da jogada anterior. Bola com Amatuzzi na esquerda, chute alto, e ela ainda tocou no travessão antes de entrar. 3 x 1! E Sabatim ‘se quedo’ ainda mais pistola.
 
Aos 23, Deda ficou com ela na intermediária, finalizou buscando o canto direito, e novamente Bolanho saltou bem e executou a defesa! No minuto seguinte, resposta do Vikings. Tabela pelo flanco direito entre Mortari e Sagui. Mortari recebeu na frente e chutou já sem muito ângulo. Leandro colou na trave e fez o bloqueio.
 
Jogo lá e cá. Novo lançamento do Magnatas. Dessa vez de Jaka buscando Lê Leme. Ele brigou com a zaga e conseguiu ficar com a bola, mas mandou pra fora. No lance seguinte, nova chance pra Lê Leme. Ele mandou da linha de shoot out, mas de novo não conseguiu acertar o alvo. No último lance da primeira etapa, Sagui levou pela esquerda, sozinho, Amatuzzi pedia desesperado do outro lado, mas o viking finalizou. Finalização que deu trabalho para Leandro Pereira.
 
O Magnatas voltou com uma mescla do que deu certo nas formações utilizadas na primeira etapa. E o time começou o segundo tempo pressionando. Rafinha achou Alê ao lado do poste. Ele tentou dar de letra, mas mandou pra fora. Depois, aos 2, ligação direta de Leandro Pereira com Deda. Ele voltou um pouco, em Alê, que devolveu, mas Bolanho saiu pra bloquear mais um arremate e comemorar a defesa. Na resposta, Mortari levou ao ataque pros nórdicos, tabelou com Sagui e bateu pro gol. A bola desviou na defesa magnata e foi pra fora.
 
Agora, Renato Leme levou pela esquerda e tentou centrar pra Deda. Macedo chegou cortando. Aos 6, Sagui recebeu na ponta direita, fez bom giro em cima da marcação e bateu na rede pelo lado de fora. Sabatim seguia gritando com a equipe, querendo mexer nas peças como se manipulasse um futebol de botão.
 
O jogo deu uma esfriada, na contramão dos ânimos magnatas. Com já 10 minutos, Amatuzzi bateu a carteira de Noal, foi pra cima e tentou a conclusão, Rafinha desviou, e ela foi na trave. No rebote, mais uma tentativa do Vikings, com Mortari, e linda defesa de Leandro Pereira.
 
Aos 12, Noal recebeu pela direita. Franco chegou gritando ‘é meu, é meu’, mas nem viu quando o pivô tocou na frente e girou, recebeu a zoação ali da própria torcida, enquanto Noal errava a finalização. Na sequência, Mineiro recebeu no comando, girou entre dois marcadores, tentou o chute rasteiro, mas errou, pra fora. Na resposta nórdica, Sagui limpou pra esquerda, tentou o chute mas Rafinha se jogou na frente de novo e interceptou. O esforço foi recompensado. Na nova subida pro ataque magnata, Bolanho saiu estabanado, quase foi encoberto, Luciano salvou em cima da linha, mas a bola sobrou pra JP Souza diminuir a vantagem. 2 x 3!
 
Nova saída errada do Vikings, a bola ficou com Noal, que tentou cruzado. Bolanho caiu e conseguiu o desvio providencial. Tempo pro Magnatas se ajeitar e jogar a vida nos 10 minutos mais acréscimos que iam sobrando. O jogo recomeçou, o tempo foi passando e, ao mesmo passo que o Magnatas ia ficando sem minutos para fazer os gols que precisava (o empate favorecia o Vikings), os nórdicos iam ficando cansados. Com a contusão de Marques, lá na metade do primeiro tempo, o time ficou com apenas uma peça de reposição no banco.
 
Com 17 minutos, perde e ganha e Mineiro tentou o canto direito. Mais uma boa defesa de Bolanho. No minuto seguinte, não teve jeito. Alê ganhou bem do adversário na dividida, ignorou os gritos de Sabatim, que pedia a finalização, e rolou pra Mineiro, mais bem posicionado e sem marcação, só empurrar pro gol. 3 x 3!
 
Na tentativa de resposta do Vikings, Sagui buscou Amatuzzi na esquerda, que chutou obrigando Leandro Pereira a mais uma boa participação. Antes dos 20, a virada. No perde e ganha, Rafinha ficou com ela e levou pro ataque. Lá, tocou para Alê bater rasteiro, cruzado. 4 x 3! E Rafinha aproveitou pra sair gritando na cara do adversário.
 
E a zaga nórdica estava perdidinha, soltou a criança no colo de Noal, que mandou da entrada da área na direção do gol, obrigando Bolanho a intervir com pé pra afastar o perigo. Na sequência, mais um tento magnata. Leandro Pereira tentou ligação direta com Noal. Bolanho saiu, dividiu, ganhou e tocou atrás com Macedo. Noal e Mineiro partiram pra cima como se fosse um prato de comida, e a marmita ficou com Mineiro, que tacou dentro do micro ondas do jeito que quis e apertou o 5. 5 x 3 pros magnatas!
 
E mal o jogo recomeçou, o Magnatas já recuperou a bola. Mineiro subiu pela ala esquerda e tocou com classe, de cavadinha, na saída de Bolanho. Golaço! Pra fechar bonito! 6 x 3! Aí foi só esperar, em meio ao silêncio não-costumeiro de Sabatim, o final da partida. Ainda deu tempo do Magnatas cometer a sexta infração coletiva e dar de graça um shoot out pro adversário. Sagui foi pra bola, tocou ela na frente, tentou tirar de Leandro, que conseguiu a defesa com o pé, pra se consagrar e ter a oportunidade de também zoar Sabatim, o Felipão sem grife.
 
Com um ponto a mais que o Vikings, o Magnatas já está na Prata do próximo semestre! Já garantido também nas quartas da Bronze atual, aguarda o vencedor de Invictus x Sem Domínio. O Vikings também descansa, de olho no embate entre Leleks x Parceradas, jogo que define seu adversário na sequência do campeonato.
 
Ficha técnica
 
Magnatas 6 x 3 Vikings – Rodada final de classificação do XVII Chuteira de Bronze
 
Gols: Alê (2), JP Souza e Mineiro (3) (M); Mortari (2) e Amatuzzi (V)
 
Cartões amarelos: Alê, Lê Leme, Mineiro e Salva (M); Macedo (V)
 
MVPs: 1- Alê (Magnatas); 2- Mineiro (Magnatas); 3- Mortari (Vikings)

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