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Vitória ante o Classic teve vários dos elementos de costume: defesa problemática, confusão (aliás, dos dois lados), virada na raça e placar definido no fim

O Magnatas seria uma espécie, talvez, de Botafogo do Chuteira? Há coisas que só acontecem ao time. Na vitória de virada ante o RPC, após perder até os 24 minutos do segundo tempo, não faltaram elementos de comemoração e lamentação, que já são recorrentes (a própria virada nas circunstâncias apresentadas). O Real, por outro lado, tinha tudo pra coroar mais uma boa atuação, coletiva e individual, de seu expoente maior, Papai do Axé, que chegou a 100 gols no Chuteira!, mas a equipe vacilou, se desentendeu entre si, na quadra e na vida, e saiu derrotada.
 
O Magnatas começou pressionando o adversário. Logo aos 2 minutos, Paquetá tocou em Rafinha, na linha de fundo, que teve paciência para esperar a saída de Xico e a habilidade de sempre pra tocar de letra na direção da área. Noal, sendo Noal também, estava no lugar certo, na hora certa, pra fazer 1 x 0!
 
Aos 4, Fezão cobrou lateral longo buscando Rato. Xico chegou antes pra afastar. Do outro lado, apesar de atuações individuais consistentes na defesa magnata, como foi a de Paquetá, por exemplo, Leandro Pereira demonstrava insatisfação com o conjunto. Os problemas, assim como as virtudes dos magnatas, são antigos… De fato, sobravam espaços. Com 5 minutos no cronômetro, por exemplo, Sujinho se aproveitou da desatenção adversária para acionar Gabão, pelo lado direito, sozinho. Sorte que a finalização não foi das melhores, em cima de Leandro. No lance seguinte, porém, ela ficou com quem mais sabe do lado clássico, e aí não tem sorte que ajude! Nova assistência de Sujinho, para Papai do Axé, igualmente livre, dentro da área, e o camisa 29 pegou de primeira pra deixar tudo igual! 1 x 1!
 
Na tentativa de resposta, Rafinha lançou em Noal, que girou bonito tirando da marcação, mas a finalização não deu lá muito trabalho pra Xico. Do outro lado, de novo Gabão ficou sem marcação. Papai do Axé cobrou manual pra ele, que finalizou bem, mas Leandro Pereira conseguiu o bloqueio a tempo! No lá e cá, Noal conseguiu, na sequência, boa jogada pela esquerda. O 99 driblou bem a marcação, mas concluiu de forma inversamente proporcional.
 
Leandro Pereira seguia se esgoelando em vão; agora, a queixa era de falta de bote na meia-cancha. Como dizem, quanto mais longe do nosso gol, melhor.... Aos 12 minutos, enfim o time pareceu ter acertado a marcação. Mais: conseguiram até fazer a transição em velocidade. Magnatas sendo Magnatas, se entendendo no meio do caminho, e já atrás no placar. Fezão levou pelo meio e tocou, no meio das pernas da marcação, na direção de Noal que, em boa condição pra fazer, mandou por cima da meta! Aí não, parça! No minuto seguinte, Fezão tentou interceptar passe de Sujinho, mas errou o tempo da bola, que chegou em Manzano. O clássico 11 mandou o doce lá na segunda trave, pra Gabão completar pro gol, mas ele acabou acertando a trave! Rapaz! Não era o dia dele, não. Na resposta magnata, Noal chamou Gutierrez pro 1-2, recebeu de volta, mas bateu por cima de novo!
 
Depois da tática dos dois times de decepcionar o torcedor, o Real adotou a estratégia de se movimentar mais, pra enganar a marcação adversária. Aos 17, porém, isso não ocorreu como o esperado, porque Paquetá interceptou o passe e ligou rápido em Noal. Escapada pelo flanco esquerdo do artilheiro, que bateu cruzado e levou perigo ao gol de Xico. Do outro lado, os atacantes clássicos tiveram mais sorte. Sujinho abriu bola em Bê, que finalizou, a bola desviou no meio do caminho e entrou no meio do gol. Leandro Pereira pareceu vendido no lance, e dessa vez não fez menção alguma de reclamar da defesa. 2 x 1!
 
No recomeço, Alê tentou escapada rápida ao ataque, buscando o empate magnata, mas Portuga estava lá para fazer o que, dizem, salvaria o Brasil na última Copa; parou o contragolpe e foi amarelado! Enquanto um saía obrigado de um lado, outro entrava para tentar mudança tática do outro. Mineiro pisou no tapete de borracha, e Rafinha sugeriu que adiantassem o Paquetá (logo o melhor defensor naquela data?). Com o pedido do magnata 7 ou não, Paquetá pouco foi à frente. Mineiro, sim, logo que adentrou o palco se posicionou nos holofotes ofensivos, pra pedir bola na cobrança de falta. Paquetá preferiu tocar em Gutierrez, que concluiu, mas ficou na defesa.
 
Aos 22, Mineiro interceptou passe e tentou resolver, mas a bola de novo ficou pelo caminho. Os clássicos fizeram o favor de logo devolver a posse a Mineiro, que desperdiçou a segunda tentativa, à esquerda do gol. No lance seguinte, repeteco, mas dessa vez com Gutierrez. O 11 interceptou bonito, de peito nela, tocando à frente, geral pediu o chute, mas ele acabou passando e aí ninguém concluiu… Novamente o Real devolveu a posse, e Gutierrez também chutou pra fora.
 
No final da primeira etapa deu tempo ainda de Mineiro tocar em Paçó, mas a defesa chegou cortando. Na sequência do lance, Gutierrez testou bem Xico, que deu um tapa nela! Bela defesa, para encerrar as considerações parciais. No intervalo, Papai do Axé alertou as cabines de transmissão: com o tento marcado, faltava apenas um para o centésimo!
 
O primeiro lance de destaque do segundo tempo veio depois de perde-ganha na meia-cancha. Gutierrez ficou com ela, girou bonito pra cima da marcação e bateu da entrada da área. Xico defendeu com o pé! No lance seguinte, Gutierrez avançou e chutou pro meio da área. A bola rebateu em Rafinha, que fazia o pivô, e sobrou pra Sabatim em boa condição, que acabou mandando em cima da zaga. Na resposta do Real, duas tentativas seguidas de Maradona em Aricó. Na primeira, belo lançamento da defesa lá do lado direito, pro camisa 9, que acabou se atrapalhando e ficando com o lateral de brinde. E, já no lance seguinte, Aricó recebendo novamente de Maradona, mandou em cima do marcador. Aí Portuga mandou do meio da rua, e Leandro fez bela defesa, salto e ponte!
 
Com quase 6, Manzano deu uma vacilada e a bola ficou limpa pra Mineiro. Xico saiu bem e bloqueou! Depois, Gutierrez balançou pra cima da marcação, abriu espaço, mas bateu em cima de Xico. Na resposta, Sujinho achou bem Aricó, que de novo se atrapalhou, e ela saiu pela linha de fundo antes mesmo da conclusão sair. Depois, Magrão conseguiu ganhar a frente do defensor e testou Leandro, que se saiu bem. Na sequência, Sujinho teve chance parecida e mandou pra fora.

Aos 12 minutos, lateral cobrado por Portuga para Papai do Axé, que ajeitou o corpo e chicoteou a bola, de cima pra baixo. Leandro Pereira foi buscar! Aos 14 minutos, surgiu outra oportunidade. Papai do Axé sofreu falta, e ele mesmo foi na cobrança. Leandro Pereira posicionou a barreira cobrindo o canto direito dele, mas Papai, à la Ronaldinho, anotou na súmula, nesta crônica e na história do Chuteira seu centésimo gol! Bola rasteira, por baixo da barreira saltitante, pra fazer 3 x 1! Os nossos parabéns ao artilheiro, que infelizmente teve o feito acompanhado por eventos posteriores não muito agradáveis. O primeiro desses eventos inoportunos, aliás, veio apenas um minuto mais tarde. Gutierrez trouxe pra esquerda e bateu buscando o canto oposto, ela quicou e passou por Xico! 2 x 3!
 
Depois, Sabatim sendo Sabatim, reclamou acintosamente de qualquer marcação aleatória da arbitragem, foi advertido com o amarelo, seguiu reclamando, e foi convidado a se retirar. Rafinha foi lá e ajudou a tirar o menino, na base do puxão de orelha. Aí já viu, né... com o time em bom momento, tendo respondido rapidamente ao gol do adversário e mantido a diferença mínima... tudo iria agora por água abaixo, certo? Errado. Porque o Magnatas não é um time simples de analisar, apesar das coisas que sempre acontecem com ele. O próprio Real talvez não tenha feito essa análise da melhor forma, pois abdicou de jogar e isso, mas não só isso, contribuiu para a virada do adversário.
 
Em nova cobrança de falta para o Real, Papai do Axé esticou em Aricó, que mandou na rede por fora. Do outro lado, Alê, pela direita, centrou em Rato, mas Xico saiu pra diminuir o ângulo, assustar o adversário e ficar com ela. No lance seguinte, Paquetá correu a quadra inteira e chutou à esquerda do alvo. Depois, Sujinho dormiu e Gutierrez tomou dele, puxou pra direita, cortou a marcação e buscou o contrapé de Xico, que conseguiu a defesa!
 
Já tínhamos 19 minutos, e o Magnatas ainda chegou à quinta falta! Olha que loucura, meus amigos… É claro que, sem o Real ter a posse, ficou mais difícil que o adversário cometesse a sexta e, por consequência, cedesse shoot out. Aos 20, bola enfiada de Rato pra Alê, em boa posição, mas ele acabou chutando pra fora. O Real ia se segurando no placar, mas não necessariamente em quadra, como grupo. Aricó e Xico trocaram correio deselegante.
 
Os clássicos pararam o jogo e o retorno não parecia prometer nada, até que, quase aos 24 minutos, Mineiro cobrou escanteio pra Alê, que bateu no contrapé de Xico e fez! 3 x 3! Um minuto mais tarde, Gutierrez tocou na frente da marcação, mas acabou batendo por cima. Depois, Paquetá levou ela e acertou a armação da trave no arremate. E, no último lance, Alê pela esquerda centrou pra Noal, que chutou. Xico salvou, mas Alê foi no rebote com raiva e estufou a rede! 4 x 3!
 
Fim de jogo regado, infelizmente, a impropérios do vencedor(?) Sabatim e desentendimento no banco dos derrotados Aricó e Portuga. O Real Paulista Classic, no limite da zona de classificação, tem agora pela frente o forte Divino, que ambiciona muito ainda na divisão. O Magnatas, que ultrapassou os clássicos com a vitória, terá outro confronto direto, contra o, hoje abaixo dos dois na classificação, Olimpo.

Ficha técnica

Real Paulista Classic 3 x 4 Magnatas – 7ª rodada do XXI Chuteira de Prata

Gols:
Papai do Axé (2) e Bê (RPC); Noal, Gutierrez e Alê (2) (M)

Cartões amarelos: Portuga (RPC); Alê e Sabatim (M)

Cartão vermelho: Sabatim (M)

MVPs: 1- Gutierrez (Magnatas); 2- Papai do Axé (Real Paulista Classic); 3- Alê (Magnatas)

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