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Divininho apronta para cima do Ou Não e impõe quebra de invencibilidade

"Viver a divina comédia humana onde nada é eterno”, e se há uma coisa que não é mais perene é a invencibilidade do Ou Não. O Divininho não teve medo de cara feia e nem da fama de bicho-papão do adversário e sapecou um 2 x 1 convincente, além de demonstrar controle emocional e superioridade técnica. Aliás, quem mostrou total falta de domínio dos nervos foram os atletas celestes que, ao se verem em desvantagem no placar, xingavam à torto e direito e batiam cabeça sem conseguir articular jogadas, como se jogassem com completos estranhos ao seu lado. É bem verdade que o Ou Não estava desfalcado de nomes importantes de seu elenco, como o artilheiro Passarinho e o goleiro Guzzo, mas isso não serve de desculpa, pois os celestes cansaram de perder gols no segundo tempo.
 
Os dois times demoraram um pouco para atacar, mas, na condição de um dos melhores times do certame, coube ao Ou Não a primazia de dar as cartas. Racy correu até a intermediária e disparou um torpedo, do qual Brunão defendeu com o braço para o alto; quando ela desceu, o goleiro encaixou e ligou o contra-ataque – que em nada deu.
 
No entanto, os divininhos começaram a empurrar os adversários para sua quadra de defesa e, de maneira inteligente, envolveram a atônita barreira Celeste. Ramos livrou-se de marcação e serviu Nine na esquerda, que ajeitou, olhou para onde estava Totti e mandou um canhotaço no canto esquerdo do arqueiro, um golaço. 1 x 0! Em seguida, duelo dos camisa 5. Racy passou por Bruno Malaman, mas seu arremate passou à direita de Brunão, indo para fora. Em seguida, Marcelinho fez um lançamento a Ramos, que entrou na direita sem sofrer combate e bateu firme no lado oposto, mas foi para fora.
 
Os jogadores de branco, a essa altura, já inventavam e reinventavam as ações da partida. Em uma cobrança de falta, Mathy disparou uma bomba no meio do gol, tendo Totti sido obrigado a espalmar para frente. Nisso, a bola sobrou limpa para Marcelinho, que mandou uma pancada tão forte, que Totti nem se mexeu, nem mesmo foi rápido o bastante para ver a bola entrar no canto esquerdo. 2 x 0! Até aí, os jogadores do Ou Não estavam tentando recuperar as ações do jogo, mas o primeiro tempo já estava na metade, e Brunão ainda não tinha sido seriamente exigido. Até porque, enquanto esteve em quadra, Marcelinho segurava a bola na frente, sem permitir muitas intervenções dos adversários.
 
O gol mexeu com os nervos dos celestes. O capitão Deco, por exemplo, que deveria ser o suporte do time, começou a gritar impropérios, não com seus companheiros, mas irritado por sua equipe estar completamente perdida e desorientada taticamente.
 
Aproveitando-se do destempero do adversário, os divininhos impuseram um ritmo mais frenético na tentativa de aumentar o placar. Marcelinho apanhou a bola no meio da quadra, disparou em velocidade e emendou um forte chute no cantinho esquerdo, que só não entrou porque Totti mergulhou para impedir. Na sequência, Bot afastou mal a bola da defesa e serviu sem querer a Deco. O capitão não conseguiu dominar e tentou empurrar a bola como pôde para dentro do gol, mas Bot recuperou-se e conseguiu distribuir a jogada. Mais nervoso ainda, Deco choraria qualquer carola que escutasse suas ‘belas’ palavras.
 
Só nos acréscimos da primeira etapa que saiu o primeiro arremate em gol do Ou Não, que foi através de Bozo, entretanto, seu chute foi nas mãos de Brunão. Quando a arbitragem já pensava em decretar o intervalo, Racy passou por todos os adversários que apareceram na sua frente e tocou para Deco, livre de frente, mandar uma bomba que explodiu no travessão. Desta vez, até o ar ficou com vergonha dos desabafos do camisa 33.
 
Com segundos da etapa complementar, repeteco do lance anterior, Racy serviu mais uma vez Deco, que de frente para o gol, mandou outra pancada no travessão. Desta vez, até os jogadores do Rabisco, que já tinham atuado e bebericavam na beira da quadra, gritaram para o capitão: “Oh, Português, para de falar palavrão, hô, @*%#$@*”. Explica-se, por “Português”, os cavaleiros faziam menção ao pomposo bigode estilo lusitano que Deco agora exibe. Mas, continuando. Marcelinho, em disputa de bola pelo alto com a zaga do Ou Não, levou a pior e saiu de quadra com a testa sangrando. Sem o homem que segurava a bola lá na frente, o Divininho acabou cedendo espaço aos celestes.
 
Racy tomou para si a responsabilidade de salvar a equipe da derrota e tentou a todo custo marcar um gol. Numa tentativa, cabeceou de surpresa uma bola que tinha sido cruzada em ponto futuro, mas nas mãos do goleiro. Em seguida, o camisa 5 passou por Riba e chutou no canto esquerdo, que Brunão foi buscar. Mais uma vez Racy tentou resolver. O armador ficou de frente para a área e bateu forte no canto esquerdo, se não fosse Bot para interceptar, a bola teria entrado. No lance seguinte, estabeleceu-se a confusão.
 
Os jogadores do Ou Não partiram em bloco para o ataque e um de seus atletas sofreu falta; a bola sobrou para Jaime que mandou para o gol, mas a arbitragem alegou que havia parado a partida em favor dos celestes, antes da bola chegar ao camisa 9. Os jogadores cercaram a arbitragem, que não voltou atrás e mantiveram a marcação. Pouco depois, o Ou Não conseguiu descontar. Mike apanhou a bola pouco depois do meio da quadra e mandou uma pancada no canto direito de Brunão para diminuir a desvantagem. 1 x 2! Com o gol, os celestes foram para cima e os divininhos se seguraram como puderam. Em duas jogadas seguidas, Santi e Racy arremataram para o gol, mas Brunão conseguiu afastar o perigo.
 
“Mandamos no segundo tempo, e sem querer tirar os méritos do adversário, não chutaram em nosso gol na segunda etapa. Não entendi até agora como a arbitragem anulou o nosso gol, mas o Divininho está de parabéns pelo resultado”, afirmou Racy. “Começamos o campeonato com poucos jogadores, mas agora estamos mais completos. Agora que vencemos muito bem esse jogo, temos condições de nos classificar e vamos em busca deste objetivo”, disse Jaime.
 
Ficha técnica
 
Divininho 2 x 1 Ou Não – 6ª rodada do X Chuteira 5
 
Gols: Nine e Marcelinho (D); Mike (ON)
 
Cartão amarelo: Riba (D)
 
MVPs: 1 - Marcelinho (Divininho); 2 - Nine (Divininho); 3 - Racy (Ou Não)

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