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Faroeste brinca de perder gols e, obviamente, leva o empate no apagar das luzes, despedindo-se do ano

Nunca foi fácil ao Faroeste. Reformulado para este semestre, a equipe sofreu com entrosamento e oscilava entre as rodadas. Porém, o cenário mudou na reta final da primeira fase, quando começou a somar pontos e a sonhar com uma vaga no mata-mata. O que não era fácil se tornou simples: bastava uma vitória por qualquer placar ante o desinteressado Rabisco e a classificação viria. Chances, os westerns tiveram e aos montes, contudo, como não foram objetivos, pagaram um alto preço no último lance, cedendo o empate em 1 x 1 e dando adeus a 2018.
 
A crônica do desastre para o Faroeste começou a ser contada com Vini Reis, que teve duas chances excelentes logo de cara – na primeira desviou fraco bola para ele na área mas, na segunda, recebeu pela esquerda e obrigou o improvisado Tarja Preta a fazer boa intervenção! O Faroeste começava com Lenzi, Alema, Gomes, Vini Reis, Ricardo e Weslley disposto a sair classificado, e quase abriu a contagem logo depois quando Alema recebeu lançamento pela direita e desceu a lenha para nova defesa de Tarja Preta, dessa vez a escanteio! Já Gomes incendiou pelo flanco esquerdo e rolou para Vini Reis concluir para fora – o público perguntava onde estava o Vini Reis dos tempos do Taurus, pois o que atuava pelo Faroeste...
 
O Rabisco era mero espectador até então. O interesse do time no match era nulo, já que estava classificado na 3ª posição da chave (Ozil deveria ter lido essa frase antes de jogar). Pela primeira vez a equipe chegou e em forma de contra-ataque, onde Fezão recebeu pela direita e obrigou Herrera a fazer boa defesa! Passados 15 segundos, Lenzi tabelou com o pivô Vini Reis e assustou a meta de Tarja Preta. Quem assustou também foi Ozil, trinta segundos depois: travessão em chute pela direita!
 
Os times passaram, então, a frequentar os respectivos ataques. Vini Reis teve chance após receber de lateral, girar e chutar, mas para fora. Já Murilo Franco da Costa Caldeira teve chance de cabeça em lateral batido por Ozil, porém a linha de fundo foi o destino. O Rabisco gostou de frequentar o ataque e lá estava novamente Ozil, dessa vez cobrando falta rasteira pela direita que desviou e assustou a Herrera. Já Fezão estava ligado ao tomar do rival, entregar no pivô Victão, e receber para tirar lasca da trave! O Faroeste também teve chance quando Robinho largou o Mickey Mouse, tomou a bola alheia e entregou para David desperdiçar a oportunidade.
 
O jogo não tinha uma cadência. Respirar era para os fracos. Chambolo ganhou de Victinho (deixando os belinenses Mike e Mandella tristes) e levou do meio para a direita, mas o tiro saiu. Fezão, enquanto isso, cobrou uma falta que talvez tenha chegado no Rio de Janeiro... O Faroeste buscou saltar à frente no placar quando Rodrigo acionou Gomes, que girou no pivô e mandou rasteiro. Tarja Preta defendeu! O time teve tudo para ficar em vantagem quando Murilo sofreu falta feia do gramado e Victinho disparou pela direita, cruzando à área, mas xingando Tarja Preta por ele aliviar com o pé seu passe certeiro!
 
A primeira parada para respiro foi pedida pelo Rabisco. V.V. queria acertar o posicionamento de seus comandados, mas quem aproveitou melhor o break foi o Faroeste. Logo na volta, Herrera lançou bem para Gomes na direita, mas o chute foi à linha de fundo. Logo depois foi a vez de Robinho ter chance pela esquerda, mas seu pé direito estava fora de forma – bem como sua cabeçada da segunda trave, logo depois, ao escorar lateral de David. O lance mais bonito viria a seguir: Ozil aplicou um chapéu “monumental” pela direita e quase encobriu Herrera!
 
O primeiro tempo chegava aos acréscimos e nada de tento – mas isso mudaria. Primeiro, Rodrigo recebeu pela esquerda e arriscou, mas sem sucesso. O lance que deu esperança ao Faroeste veio em seguida. A falta na entrada da área teve uma conferência que deixaria o grupo do G7 de países mais ricos do mundo com inveja. David, Weslley, Robinho...quem seria o pai da criança? David acabou sendo o herói ao achar um canto livre e sentar a botina no último ato da primeira etapa! 1 x 0!
 
O Faroeste fez o certo no começo da segunda etapa partindo para cima e obrigando Tarja Preta a fazer duas intervenções importantes, deixando Vander à beira da quadra maluco! Já Fezão tentou tirar o Rabisco do sufoco ao bater falta da intermediária, mas dessa vez não mandou ao RJ e, sim, ao estado ao lado: Espírito Santo. Enquanto isso, Ozil dava um carrinho para tirar a bola de Gomes dentro da área...
 
A vantagem obtida no final da primeira etapa fez bem ao Faroeste. O time voltou aceso e pronto para liquidar a tensão. Lenzi, por exemplo, soltou a perna pelo lado direito e obrigou Tarja Preta a ser extraordinário ao defender a escanteio! Não contente com sua intervenção, o arqueiro do Rabisco faria ainda melhor em seguida: a bola veio da direita para Weslley, que recebeu bom passe na esquerda e meteu o dedão direito, mas Tarja Preta foi tão sensacional quanto Tom Hanks em Filadélfia e ferrou com os planos do western 29!
 
Ao passo que o Faroeste controlava as ações de ataque, o time passava a abusar justamente do antídoto que o eliminaria no último lance do jogo. Além de cometer faltas, o time continuava a perder gol. Após lateral, Weslley teve chance de cabeça, mas mandou fraco. Ainda por cima levava perigo, como na chegada de Chambolo pela direita que Herrera teve de ser ninja para defender a corner!
 
O embate começou a ficar mais nervoso. Ozil não queria se envolver e pediu um convite aos árbitros para assistir ao restante da partida do lado de fora – acompanhando o lesionado Murilo -, sendo prontamente atendido e, de lambuja, ainda ganhou um belo e merecido descanso ante o É Verdadeee nas oitavas de final. Mesmo com um jogador a menos, o Rabiscão aprontou em contragolpe de Bivolt para Chambolo que Herrera deslizou no gramado para salvar!
 
O Faroeste não aproveitava o jogador a mais na linha. Errava passes e facilitava as destruições. Quando a mamata acabou, finalmente chutou a gol (vai entender): Gomes teve a primeira bola do jogo ao fintar dois pela direita e, antes que todos pensassem que tocaria para dentro, resolveu buscar o canto, mas tirou tinta da trave! David também teve chance ao bater lateral, receber do pivô, porém seu chute nem mereceria destaque se a situação fosse outra. Nada demorou e lá estava novamente o Faroeste no ataque, com Victinho descendo o sapato pela direita para consagrar um brilhante Tarja Preta! (Quinze segundos depois Robinho foi derrubado e nada foi marcado...).
 
O momento era de tanta ansiedade para Vander, Léo e cia. que nem se atentaram ao número de faltas coletivas. Também não ligaram quando Fezão tomou atrás e entregou na direita para Chambolo chutar para fora. Porém, se preocuparam quando Gomes fez boa jogada, tocou para Victinho, que achou Lenzi, e este devolveu para o livre Gomes se consagrar com a segunda bola do jogo. A isolada custou caro, já que na saída rápida o Rabisco conseguiu justamente o que buscava: a sexta falta! O ‘nervosismo’ de Fezão foi tanto que ele carregou e mandou no ângulo, sem chance para Herrera e para o Faroeste, que após cansar de perder gols, descansará até março de 2019.
 
Ficha técnica
 
Faroeste 1 x 1 Rabisco – 9ª rodada do XII Chuteira de Aço
 
Gols: David (F); Fezão (R)
 
Cartões amarelos: Herrera, Lenzi e Robinho (F); Ozil (R)
 
Cartões vermelhos: Ozil e Chambolo (R)
 
MVPs: 1 – Gomes (Faroeste); 2 – Rodrigo (Faroeste); 3 – Fezão (Rabisco)

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