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Com direito a arbitragem confusa, Real Marista elimina Valência e está na semifinal do Chuteira 5

Na história tivemos quedas de vários impérios: Romano, Persa, Otomano, Mongol e por aí vai... Também, tivemos a construção da Grande Muralha da China (que está de pé até hoje) e a queda do Muro de Berlim, que separava a Alemanha Capitalista (Ocidental) da Socialista (Oriental). Ok, o que essa breve aula de História tem a ver com a resenha do Chuteira 5? Simples, tivemos na quadra a queda da “Muralha Valenciana” contra o Real Marista, em uma partida que deu o que falar no quesito arbitragem.
 
De folga na rodada, o Valência apresentava dois números: um bom e outro ruim. O lado bom apontava seu poder defensivo, já que tinha sofrido 5 gols em 7 partidas. Era a defesa a ser furada naquele momento. Porém, seu ataque era o pior dos times classificados, com 14. Daí vinha a pergunta: seria bom continuar apostando na “muralha valenciana” ou investir em artilharia pesada?
 
E parecia que a segunda hipótese faria sentido. Aos 3 minutos, Maione, um dos destaques do time, avançou pela esquerda e cruzou na área para Giba, que dividiu com Rorrô e abriu o placar. 1 x 0!
 
Hec exibe o filhote, que deu sorte ao time e ao pai, que anotou dois gols e foi o melhor em campo

No lado do Real Marista, vinha aquela história de que o Valência possuía a melhor defesa e de como furá-la. E como eles tentaram. Rorrô fez lançamento para Evandrinho pela esquerda, que se livrou da marcação e finalizou em cima de Wes. Só que o Valência era perigoso. Maione cobrou o lateral pela direita e a bola foi em direção à cabeça de Sicchi, que acertou o travessão.
 
O Real Marista não estava para brincadeira e iniciou uma mini pressão em busca do empate. Aos 12 minutos, Loiola achou Guina sozinho pelo meio, que acertou um belo chute, mas Wes espalmou para a linha de fundo. Em seguida, Hec cobrou escanteio pela esquerda e Loiola desviou de cabeça para furar o ferrolho valenciano. 1 x 1!
 
Com o placar igual, as equipes criaram mais. No lado do Real, em dois contra-ataques, Loiola e Prado desperdiçaram boas chances de deixarem o time do litoral em vantagem. No lado do Valência, Rorrô salvou com as pernas o chute de Jhonny, enquanto Murilo perdeu uma chance de ouro, quando ficou cara a cara com o goleiro do Marista e mandou para fora, após passe de calcanhar de Nina. Outra chance do Valência na primeira etapa. Giba ajeitou para Nina pela direita, que em diagonal finalizou à queima roupa para mais uma grande defesa de Rorrô.
 
Valência: reclamação da arbitragem, que teria prejudicado o time ao seguir jogo quando alguns iam para o banco

O Real mandou no jogo nos primeiros 10 minutos do segundo tempo. Medeiros recebeu toque de calcanhar de Hec e emendou para fora. Em seguida, Victor bobeou no campo de defesa e Hec finalizou para a linha de fundo. A blitz era grande e Hec novamente apareceu para atormentar a defesa valenciana. Primeiro, o camisa 7 acionou Evandrinho, que bateu rasteiro, no canto esquerdo, e Wes foi buscar e mandar para a linha de fundo. Na sequência, o próprio Hec resolveu testar o goleirão do Valência e ponto para o camisa 1, que evitou o gol da virada.
 
A “Muralha” resistia, mas uma hora tinha que ruir, mas tinha que ser logo em um mata-mata? Aos 9 minutos, não teve jeito para Wes e cia. Prado serviu Medeiros, que achou um espaço minúsculo na defesa adversária e arriscou no canto direito de Wes. Gol da virada! Gol da salvação! 2 x 1!
 
O Valência sabia se defender, porém, não tinha uma artilharia pesada, de elite, para poder agredir o adversário. Com cerca de 12 minutos para acabar o tempo normal, jogava por uma bola para levar o jogo ao tempo-extra. Sicchi acionou Maione na ponta esquerda. Na cara do gol, ele chutou em cima de Rorrô, para o desespero da equipe branca.
 
Aí vem o lance que gerou uma polêmica daquelas. Na primeira etapa, as duas equipes pediram tempo técnico, ou seja, não poderiam pedir na segunda etapa, mas o técnico do Valência não lembrava de que havia solicitado. Quando ele informou a um dos árbitros que chamaria seu time para passar instruções, o outro árbitro ignorou a sinalização do primeiro e, com atletas a menos em quadra, permitiu que Loiola cobrasse o lateral para Hec completar para o gol adversário. 3 x 1!
 
Prato cheio para que os jogadores do Valência cercassem o segundo árbitro, que ouviu xingamentos e a partida ficou paralisada por longos 10 minutos. No final das contas, não houve reversão da jogada e o gol foi validado, para revolta geral, além das expulsões de Sicchi, Murilo e do técnico Mestre.
 
Na semifinal, valendo vaga na decisão e jogando pelo acesso, o tira teima com o Wake 'n' Bake

Ainda deu tempo de Hec converter um shoot out e decretar a classificação do Real Marista às semifinais contra o Wake ‘n’ Bake, partida na qual, a equipe do Litoral quase ganhou no primeiro turno ao deixar empatar no finalzinho por 4 x 4. Agora vale vaga na final e o acesso à Aço.

Ficha técnica

Valência 1 x 4 Real Marista – Quartas de final do IV Chuteira 5

Gols: Hec (2), Medeiros, Loiola (RM); Giba (V)

Cartões amarelo: Sicchi e Murilo (V); Guina (RM)

Cartões vermelho: Sicchi e Murilo (V)

MVPs: 1 – Hec (Real Marista); 2 – Guina (Real Marista); 3 – Maione (Valência)
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