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Goleiro do Bicho Solto foi destaque, mas não segurou o Plata ou Plomo

O Plata ou Plomo venceu o Bicho Solto por 2 x 0 no fechamento da rodada, e só não impôs uma histórica goleada por conta das defesas miraculosas da nova contratação na guarda-meta adversária, e o seu nome não poderia ser mais sugestivo: José de Jesus. Comparações bem à parte, José pode não ser santo, mas executou verdadeiros milagres.
 
O Plata não parou de atacar a partida inteira. Seus atacantes povoaram a meta contrária constantemente, sem deixar a defesa contrária respirar. Até não é difícil que um arqueiro seja destaque numa partida, mas numa derrota, não soaria estranho? Se José, que perdeu a partida, foi o astro que brilhou no lado do Bicho Solto, Jarra foi no Plata ou Plomo, pois mesmo não ter conseguido balançar a rede, foi responsável por infernizar os zagueiros adversários e mantê-los ocupados, enquanto seus companheiros buscavam o gol.
 
Sabedores que o adversário estava com um estreante numa posição tão delicada como a de goleiro, os atletas de prata já começaram a testá-lo. Com segundos de bola rolando, Léo disparou uma bomba do meio da quadra, no canto direito, e José mergulhou para buscar.
Em contra-ataque, Neto ficou de frente para o gol adversário e, quando armou o chute, Paulinho atirou-se no chão à sua frente recebendo a pancada, mas evitando um possível gol contrário. No duelo dos 17, melhor para o do PP.
 
Minutos se passaram, e começou a disputa de Jarra x José. O atacante recebeu no lado direito, na entrada da área, e mandou uma sapatada. José tentou encaixar, mas a bola sobrou para o resto do ataque do Plata, que não soube aproveitar e mandou para fora. Em seguida, Rafael, que não é o arcanjo, recebeu livre no ataque e mandou uma pancada em cima de José; na sobra, ele mesmo chutou, ‘rezando’ para a bola entrar, mas desta vez o goleiro segurou. Logo depois, uma jogada de pagar ingresso: Jarra recebeu a bola de costas para o gol, matou no peito, deu um lençol em Guile, que passou lotado, e desferiu um chute certeiro no canto direito de José que... espalmou para escanteio.
 
Como a bola teimava em não entrar, só faltava aos jogadores do Plata clamarem a José licença para adentrar em sua meta. Se o arqueiro lupino já mostrava a camisa empapada de suor, o mesmo não acontecia com Robah no outro lado, pois, com vários minutos de jogo, o arqueiro ainda não tinha sido exigido. Nem quando Marreco passou por Benight como se fosse miragem, o goleiro precisou se preocupar. Quando clareou, o lobo bateu forte, mas para fora. Marreco olhou para os céus, consternado, por não ter acertado esse chute.
 
O jogo seguia, e minutos depois, Neto disparou em velocidade pela esquerda – do qual deveria levar uma multa por excesso de velocidade, já que ninguém foi capaz de acompanhá-lo – e, livre de marcação, desferiu um torpedo que explodiu na trave e voltou ao jogo. Irritado por não ter feito o gol e como vinha em velocidade, Neto chutou a grade de proteção, revoltado, além, é claro, ter servido para evitar dar de cara na parede. Só que como a bola havia voltado à quadra, esta caiu nos pés de Paulinho, que esticou para Saraiva mandar um chutaço no ângulo esquerdo de José, que nada pôde fazer. 1 x 0! Pois é, o lance é mais uma prova que os deuses do futebol punem quem não faz gol, e quem não faz, leva.
 
Seja como for, a trave do Bicho Solto estava mesmo abençoada, pois mesmo com os cinzas tendo cometido o sacrilégio de terem-na vazado, a mesma funcionava até quando José estava batido. Rafael, ele de novo, recebeu a bola de frente para o gol, sem goleiro, sem zagueiro, sem ninguém, era só escorar para o gol vazio, mas ele conseguiu isolar por cima da meta.
 
O erro quase custou muito caro. Em contra-ataque, Renato foi até a entrada da área adversária e tocou para Marcos Melo carimbar a bola em cima do goleiro, que a encaixou, sendo esta a primeira defesa de Robah no jogo. Em seguida, enfim, Rafael recebeu sua tão esperada redenção. O atacante partiu em velocidade pela direita e desferiu um lindo chute que descreveu uma parábola na grama sintética, e a bola foi se aninhar na rede pelo lado direito da meta. José nada pôde fazer. 2 x 0!
 
A partida esfriou um pouco até o fim do primeiro tempo. Porém, no segundo, ataque pesado do Plata. Sotto desferiu um torpedo que obrigou José a espalmar para frente, tendo a bola sobrado nos pés de Jarra. Com o gol totalmente aberto, o atacante chutou quase furando a rede, só que da grade acima da meta.
 
Os jogadores de ambos os lados começaram a sentir o efeito do cansaço e passaram a cometer erros bobos de ataque. Quando conseguiam encaixar uma boa trama ou eram desfeitas pelas defesas ou os arremates eram postos para fora. Isso durou por quase 10 minutos. Até que Neto pegou a bola e correu pelo meio da quadra, livre de marcação e mandou uma porrada no canto esquerdo de Robah, que voou nela e foi buscar de mão trocada, mandando para escanteio.
 
No outro lado, Jarra postou-se dentro da área do Bicho Solto sem ser incomodado. O jogador esperou sua defesa desarticular o ataque adversário e recebeu a bola, e mesmo sem se virar, mandou de Chaleira, só que José estava bem às suas costas e não foi surpreendido.
 
Fabinho tentou um último suspiro e correu pela lateral direita. Ele centrou para a chegada quase sem fôlego de Neném, mas já mal das pernas pelo cansaço, o jogador nem percebeu que a bola passou entre suas pernas e ficou procurando-a para a conclusão que não houve. Uma lição que ficou ao Bicho Solto é que santo de casa até faz milagre, mas só reza não adianta; as obras com esforço, dedicação e treino são também fundamentais para se conseguir a glória, isto é, a vitória.
 
“O pessoal até marcou direito, pois é normal uma defesa tomar um gol ou dois. Mas é necessário que o ataque funcione e faça gols. Hoje foi minha estreia, por isso cheguei com pouca agilidade, mas dá para conseguir nos próximos jogos. Temos chances de nos recuperarmos na tabela”, disse José, sem descalçar as sandálias da modéstia.
 
Por outro lado, o pouco modesto Jarra quis explicar o porquê de perder tantos gols: “Ah, na verdade, o goleiro deles estava num dia muito bom. A maioria dos meus chutes foram em gol, mas ele tirou tudo, acho que é porque estou com uma ‘zica’ aí, mas nos próximos jogos estaremos mais completos e espero que os gols saíam”, finalizou.
 
Ficha técnica
 
Plata o Plomo 2 x 0 Bicho Solto – 5ª rodada do X Chuteira 5
 
Gols: Saraiva e Rafael (PP)
 
Cartão amarelo: Renato Garcia (BS)
 
MVPs: 1 – Jarra (Plata o Plomo); 2 – Saraiva (Plata o Plomo); 3 – Rafael (Plata o Plomo)

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