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Tricampeão fez seus 5 gols na etapa inicial e depois só cozinhou; Zenite não viu a bola

As aulas eram de sábado, mas no último fim de semana foi no domingo. O Mulekes compareceu desde o apito inicial; o Zenite, como parece ser costume ultimamente, só apareceu no segundo tempo. Pois quando o time percebeu que era hora do jogo já tinha sofrido 5 gols.
 
A bola rolou nos pés da mulekada e logo já criavam chances de gol. A defesa travou Bispo após dupla tabela com Caíque. Em seguida Pedrinho mandou por cima do gol. Aos 4 minutos não teve jeito. Bispo deixou de letra para Victor Amato guardar 1 x 0. Jogada de mestre. O mesmo Bispo abriu Vitinho, que cruzou para Pipo fazer o segundo gol. 6 minutos jogados. O Zenite não tinha pegado na bola ainda.
 
O 3 x 0 saiu no minuto seguinte, numa jogada que podemos chamar de pouco usual no futebol. Caído no chão junto a um adversário, Vitinho tocou de cabeça deitado a bola para Gian, que avançou, driblou e soltou a assistência para Caíque completar sem dificuldades já sem Ballestero no lance.
 
Mulekes usou de velocidade e muito toque de bola para fazer o placar no primeiro tempo e ficar de boa no segundo

A primeira vez que o Zenite chegou foi com Thiago, soltando o pé da esquerda cruzado. A bola foi para fora. Na vez seguinte, o Mulekes falhou feio e viu a zica descontar. Escanteio da esquerda e Thalão (ão só no apelido) subiu livre para cabecear e anotar 3 x 1. Andreas entrou e impôs velocidade. Em jogada com Gian, viu este cruzar e Victor Cruz chutar forte para defesa de Ballestero. O mesmo Andreas se enroscou com Thiago no ataque e a bola sobrou para Vitinho na entrada da área. O capitão teve tempo de recolher a bola a seus pés, pensar e tocar colocado no canto. Ballestero não se mexeu. E 4 x 1 no placar. Com menos de 15 minutos jogados.
 
O Zenite sabia que virar um jogo desse contra o Mulekes era quase impossível. Ao menos o time acordou da letargia que domina os jogadores em algumas partidas importantes nos minutos iniciais. Demehur testou de longe e Alemão encaixou com facilidade. Entretanto, o Mulekes jogava solto e sem esforço criava suas jogadas de toque de bola e perigo ao gol adversário. Vitinho completou após escanteio e Ballestero pegou no susto. O mesmo Vitinho deu de ladrão no meio de campo e tocou a Andreas, que chutou forte direto no muro.
 
Só dava Mulekes. A defesa achou Victor Cruz na direita, que dominou e disparou tiro na trave. Andreas tentou uma pintura. Partiu em velocidade e deixou Léo Alario na saudade antes de tentar tocar por cima de Ballestero, que de ombro defendeu e saiu jogando. Depois Andreas cruzou para Victor Amato, mas este chutou fraco e deixou de graça ao goleiro.
 
Antes do fim do primeiro tempo, o Zenite chegaria três vezes. Na primeira, Negão tabelou com Gui e fez Alemão trabalhar em dois tempos. Ballestero lançou com os pés Thiago na esquerda. O camisa 13 matou bonito mas arrematou feio. Isolou a pelota no alambrado longe do gol. O mesmo Thiago chutou cruzado. A bola desviou no caminho e matou Alemão, que ficou na torcida para a bola ir fora. Deu certo.
 
Para fechar um primeiro tempo praticamente perfeito, Victor Amato pegou no meio e foi avançando em contra-ataque. Ninguém dava combate. No campo de ataque, ele só tocou na esquerda onde Andreas disparava como uma flecha. O 88 chegou e marcou o 5 x 1. Fim do baile para o Zenite.
 
O segundo tempo foi muito inferior ao primeiro. O Mulekes não precisou mais jogar e o Zenite passou a jogar mais. O jogo ficou preso no meio, com excesso de reclamações do Zenite e muito pouco futebol. Demehur foi quem ainda manteve acesa a chama do Zenite e do bom futebol nos minutos iniciais, quando cabeceou na trave em desvio após escanteio quando Alemão saiu caçando borboletas e depois marcou o segundo gol dos zicas numa cobrança de falta da linha lateral no meio de campo que morreu junto ao poste. Golaço e 5 x 2 no placar.
 
Mas o Zenite estava machucado e viu Dutra perder a cabeça após falta na lateral. Ele saiu esbravejando, “elogiando” os árbitros e acabou tomando amarelo e vermelho. A perda de um de seus principais jogadores era tudo que o técnico Cidão não precisava. O Mulekes bateu a falta rolando para o meio da área, onde Bispo deu um toque de letra em dividida com Ballestero e quase marcou. Maza quase chegou no carrinho para completar chute de Pipo, mas acabou atrasando um pouco a queda.
 
Thiago foi o mais ativo no Zenite, movimentando-se bem, marcando e atacando

Depois disso pouco foi criado. O Zenite tentava, o Mulekes marcava e nada de um vistoso futebol. Andreas cortou para dentro e mandou rente a trave. Demehur, do outro lado, soltou o sapato e viu a bola explodir em Gian. O Zenite pedia sem nenhuma razão um pênalti.
 
Guga parou contra-ataque e levou amarelo. Ballestero espalmou tiro de Pipo e desviou arremate de Maza. Gian tocou a Andreas no meio, que mandou em cima de Ballestero. Negão experimentou e Alemão espalmou.
 
O Mulekes, já cansado, não tinha mais vontade de atacar em conjunto. Maza e andreas tiveram de tentar carreira solo no ataque, já que ninguém acompanhou eles. O Zenite não tinha efetividade e o jogo caiu na chatice em seus minutos finais. Ao menos nos acréscimos Guga apareceu no ataque e cruzou para Léo Alario completar da entrada da área e diminuir a 5 x 3. Mas ficou nisso.
 
Líder com 13 pontos, o Mulekes tem o Fora de Série na 6ª rodada. Ao mesmo tempo, vê Inflação e CAV duelaram pela segunda posição. Já o Zenite, com 6 pontos, fecha o grupo de classificados e tem o Kansado como adversário em jogo direto por uma vaga no G-6.
 
Ficha técnica
 
Mulekes 5 x 3 Zenite – 5ª rodada do XIX Chuteira de Ouro

Gols: Léo Alario, Demehur e Thalão (Z); Victor Amato, Pipo, Caíque, Vitinho e Andreas (M)

Cartões amarelo: Guga e Dutra (Z)

Cartão vermelho: Dutra (Z)

MVPs: 1 – Vitinho (Mulekes); 2 – Pipo (Mulekes); 3 – Bispo (Mulekes)
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