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Equipe devolve derrota de 5 x 2 da fase de grupos com mais uma grande atuação de Pato, que marca duas vezes e se isola na artilharia


Força defensiva e ataque veloz. A descrição minimalista serve tanto para Real Madruga, quanto para o Bengalas, finalistas da 11ª edição do Chuteira de Prata. Equipes que priorizam o jogo de toque de bola e têm valores individuais que desequilibram qualquer partida, dignas de uma grande decisão.
 
Na primeira fase, os azuis reais fizeram campanha perfeita e conseguiram a vaga para a Série Ouro de forma antecipada. Com o primeiro lugar, também escaparam das oitavas de final, dando tempo para o time descansar e focar na trajetória rumo ao inédito título da Série Prata.
 
Já o caminho dos aurinegros foi antagônico. Com direito a punições, perda de pontos, goleadas e muita luta pela classificação, o Bengalas teve um semestre de superação. O jogo-chave deste grupo foi diante do Maciota's, nas oitavas de final, quando apenas sete atletas puderam comparecer e o time esteve muito próximo de ser eliminado. Venceu por 2 x 0, e dali em diante passeou contra Kansado, sofreu contra Inflação e se coroou na grande final.
 
Bengalas: campeão do XI Chuteira de Prata
 
Real Madruga: vice-campeão do XI Chuteira de Prata

Um ingrediente a mais nessa mistura foi o duelo direto entre os dois times, ainda na primeira fase, quando o Madruga aplicou um sonoro 5 x 2 no Bengalas, pela 5ª rodada. A vingança estava preparada... E o jogo começou melhor para os aurinegros, que souberam impor velocidade pelos flancos com as disparadas de Philip, Pato, Leo e Ritolê. Logo no primeiro lance, uma entrada dura, mas na bola, de Salva em Bruninho, que tirou o craque madruga praticamente de todo o primeiro tempo. Intimidação? Se sim, deu certo, pois logo o Bengalas marcou.

O primeiro gol saiu com apenas seis minutos, em jogada típica deste grupo. O camisa 11, Philip, cortou para o meio e costurou, encontrou Leo no pivô, que devolveu com maestria. Cara-a-cara com Carioca, o bengaleiro só tocou na saída do goleiro e correu para o abraço.
 
1 x 0 relâmpago e o Real Madruga parecia não assimilar o golpe. O time, muito jovem, parecia sentir o peso de uma final e da experiência que exalava do outro lado. Poucos minutos depois, em nova jogada trabalhada com linha de passe eficiente, Ritolê abriu o jogo ao irmão Pato, que devolveu de primeira e deixou o camisa 19 livre, na entrada da área. Com a tranquilidade que lhe é habitual, Ritolê bateu firme, de esquerda, rente a trave e aumentou a vantagem dos aurinegros antes mesmo da metade da etapa inicial.
 
Pato fez dois gols, foi o nome do jogo e termina o campeonato com o título e o troféu de artilheiro

Sem outra opção, restou ao Madruga elevar a marcação e tentar pressionar mais a saída de bola do adversário, para diminuir o espaço e forçar o erro do rival. Porém, apesar de pressionados, os zagueiros do Bengalas sabiam muito bem quem procurar na hora do aperto e poucas vezes ficaram, de fato, em maus lençóis.
 
O primeiro lance de perigo real ao gol de Bruno veio após enfiada de Cardoso para Bruninho, já de volta após atendimento médico. O camisa 11 matou bonito no peito e disparou de direita para um milagre de Bruno com os pés. A primeira chance clara do Madruga que serviu para estimular a tarde apática do time. Dono de uma velocidade vertiginosa, o camisa 11 mostrou que também tem "alegria nas pernas" e, após receber lateral de Baracho, tirou Wé da jogada com um toque suave, ficando frente a frente com o goleiro. Mas, na hora de bater, preferiu a força que o jeito e a bola explodiu no corpo de Bruno, que mergulhava para fechar o ângulo.
 
Apesar de ter uma defesa bem postada, o Bengalas ainda sofria bastante com as investidas do rival. Em um lance pela esquerda, quase o placar diminuiu. Zaron driblou dois e serviu Caique na linha de fundo, que cruzou para Bruninho, sozinho no meio da área, mas a bola foi alta demais.
 
Bruninho fez algumas jogadas e gol, mas sofreu com a dura marcação e, contundido, chorou muito no banco

O jogo foi para o segundo tempo com a impressão de que, ao se ajustar ofensivamente, o Madruga levaria mais riscos à meta aurinegra e que o time do Bengalas precisaria focar no contra-ataque para matar o jogo. A primeira oportunidade de perigo foi de Ritolê, que partiu sozinho pelo meio e tentou passe açucarado para Pato na esquerda, mas acabou ignorando a presença de Philip na direita, que aparecia livre de marcação. Chegando a tempo, a zaga conseguiu desarmar Pato e tirar o risco da área.
 
Aos cinco minutos, a defesa afastou mal o lançamento de Salva e a bola sobrou nos pés de Pato. O camisa 9 fez justiça à fama de matador e, com apenas um toque, colocou entre o goleiro e a trave para aumentar a vantagem bengaleira na grande final a 3 x 0. Mas a festa não durou muito. Na saída de jogo, a bola foi mal recuada e colocaram o zagueiro Guitolê na fogueira.  Baracho roubou a posse da bola e partiu livre, com apenas Wé a sua frente. Não foi fominha e serviu Bruninho, que mostrou estar bem vivo com um gol fácil de fazer, de primeira, sem chances para Bruno.
 
De volta ao Bengalas neste semestre, Ritolê provou que tem estrela ao lado de seu irmão, Pato 

Mas o que se esperava do Real não aconteceu, pois o Bengalas voltou a ser fatal. Em reposição de bola pela lateral, Pato antecipou a marcação e tocou antes da zaga para o fundo do gol, sem chances para o goleiro João, que sequer pulou atrás da bola. 4 x 1.
 
Bruninho tentava, mas sofria com faltas. A perigosa entrada de Guitolê no jovem jogador madruga na lateral de campo rendeu um cartão amarelo para o zagueiro – que saiu de campo por dois minutos mas conseguiu tirar o craque madruga do jogo. Bruninho ficou o resto do jogo chorando no banco de reservas, com gelo no joelho.
 
Das duas perdas, muito pior a do Madruga, que ficou praticamente acéfalo no ataque. Enquanto isso, o Bengalas continuava aproveitando suas chances: Wé lançou da zaga e Leonardo dominou com estilo, levou para o pé direito e bateu com precisão. A bola explodiu na trave e rolou para o fundo da rede. 5 x 1.
 
A juventude do Madruga pesou contra a experiência do Bengalas na grande final

O desesperou tomou conta do Real Madruga, e Ritolê ganhou importância na partida. O atacante já havia deixado sua marca e seguia dando trabalho no comando do ataque. Mas, além do risco, o 19 dos aurinegros também provocava muito os rivais e foi tirando do sério zagueiro pós zagueiro. Já psicologicamente abalados, restava a jogada aérea para o Madruga tentar algo. A zaga do Bengalas bobeou mais uma vez e a bola sobrou para Barriga, que teve calma para esperar a saída do goleiro e colocar no contrapé. Um gol de honra pela ótima campanha do Madruga, mas que já não mudava nada nessa altura da partida. Fim de jogo e taça na mão do Bengalas, que volta à Série Ouro com o carimbo de CAMPEÃO!
 
Com o vice-campeonato, o capitão Cesão falou sobre a apatia de sua equipe. "Senti o time apático em alguns momentos do jogo, tinha horas que a gente evoluía e ia para cima, mas depois apagava. Mas, paciência, é coisa do futebol. Eram três objetivos: classificar em primeiro, chegar na final e ser campeão. Infelizmente o último não deu certo", finalizou o ponderado camisa 10 do Madruga.
 
Do outro lado, Ritolê só queria saber de comemorar, mas lembrou de partidas que ajudaram o time a chegar na grande final. "Contra o Inflação o time foi muito bem, mas hoje foi perfeito. O time é muito unido, merece estar de volta na Ouro. Superamos perda de pontos, lesão... Agora é Ouro! Para o próximo campeonato, é acertar mais a marcação, detalhes do ataque e se preparar porque lá é mais pegado, mais técnico", finalizou o atacante campeão.
 


Ficha técnica

Bengalas 5  x 2 Real Madruga – Final do XI Chuteira de Prata 
 
Gols: Pato (2), Ritolê, Leonardo e Philip (B); Bruninho e Barriga (RM)
 
Cartões amarelo: Guitolê e Vini Costa (B); Caíque e Vilhena (RM)
  
MVPs: 1 – Pato (B); 2 – Ritolê (B); 3 – Wé (B)

 
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