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Com ótima atuação de Murilo e dois gols do camisa 10, alcoólatras fazem 4 a 2 no Monstros e levantam a taça; Balão se transforma no maior artilheiro numa temporada


Em época de Copa do Mundo, um dos assuntos mais comentados nas mesas esportivas, seja na mídia ou no bar, era a possibilidade do alemão Miroslav Klose alcançar e ultrapassar Ronaldo na marca maior artilheiro de mundiais.  Na terceira edição do Chuteira de Aço, um matador fez mais tentos que o brasileiro e o bávaro juntos! Caíque Bossolani Silva, mais conhecido como Ballãotelli, é amigo íntimo do gol e bateu, na final, o recorde de gols numa temporada do Chuteira – 33 gols (ante os 31 de Lele na 5ª edição da Ouro).
 
À frente da A.A.A., o camisa 10 coleciona MVPs e liderou seu time até a grande decisão da Aço. A primeira fase dos alcoólatras foi de altos e baixos. O grupo tropeçou em partidas teoricamente fáceis e bateu adversários de mesmo nível graças ao alto aproveitamento de seu atacante.
 
A.A.A.: após o título da Taça Verão 2014, campeão do III Chuteira de Aço
 
Monstros: vice-campeão do III Chuteira de Aço

Do outro lado, o adversário tinha a defesa mais eficiente da competição. Na meta do Monstros, Mão desbancou nomes como Lenarduci e Lattes e firmou-se como o melhor goleiro da série. O meio-campo conta com a habilidade de Zoio e, no comando do ataque, o faro de gols de Fagner.
 
A grande decisão começou com o A.A.A. tomando conta da bola. Mais ofensivos, os alcoólatras faziam a bola girar de um lado para o outro tentando abrir espaços na bem postada zaga monstruosa. Sem contar com o meia Desenho e Carlos – suspensos –, o Monstros mostrou desde o início que o contra-ataque seria uma arma letal.
 
A primeira grande chance nasceu dos pés do capitão alcoólatra, Lele, que fintou Zoio pela esquerda e encheu o pé. A bola quicou na frente de Mão e obrigou o ótimo goleiro a trocar a espalmada por uma espécie de manchete de vôlei, colocando os dois braços sobre o peito e afastando o perigo. O lance abriu o apetite do A.A.A. e outros jogadores começaram a arriscar de longe, testando os reflexos do arqueiro.
 
Murilo foi o melhor jogador da grande final, ajudando seu time a se sagrar campeão

Tentando sair para o jogo, Marximelo era o mais esforçado do Monstros, insatisfeito com a postura excessivamente defensiva de seu time. Mas o ímpeto do camisa 13 não foi suficiente para motivar os companheiros e o preço de ficar preocupado demais com a defesa foi pago da pior maneira possível.
 
Aos 13 minutos, Lele lançou Balãotelli, que fazia jogo apagado. O camisa 10 tentou bater e foi prensado por dois adversários, que dobraram a marcação tentando evitar que o artilheiro tivesse liberdade. Mas o rebote encontrou Cesão sozinho e o camisa 8 foi rápido e eficiente ao bater de primeira, de canhota, e encontrar  o único lugar para a bola entrar, entre a trave e o goleiro Mão. Estava aberto o placar da grande final.
 
Sem conseguir reagir, o Monstros não entrava na área do rival. As melhores chances eram criadas de longe, em arremates de longa distância ou lançamentos lotéricos, tentando encontrar a sorte pelo caminho. A melhor oportunidade foi na enfiada de Zoio para Silas, que tentou o chapéu no zagueiro e acabou adiantando demais a bola, mas Rafa Paz apareceu de surpresa e bateu forte, para boa defesa do goleiro Leonardo Kun.
 
Sete minutos depois do primeiro golpe, surgiu o segundo. Murilo partiu livre pelo meio e tocou para Balãotelli no comando do ataque. O camisa 10 pisou na bola e ameaçou devolver para o parceiro, girou rápido e bateu forte de direita. Golaço, sem chances para a defesa.
 
Mesmo muito bem marcado, Balãotelli achou espaço e deixou dois para estabelecer marca histórica de 33 gols

E quando o jogo parecia que iria para o intervalo com vantagem folgada do A.A.A., o Monstros "achou" um gol. Em reposição de bola pela esquerda, Zoio colocou a bola no peito de Matheus, que girou e bateu forte, de peito de pé, no ângulo de Kun. Um belo gol. Intervalo com 2 x 1 no placar.
 
A segunda etapa começou totalmente diferente. O Monstros estava melhor fisicamente e decidiu investir no ataque. Logo nos minutos iniciais, quase o empate. Marximelo apareceu pela direita e fintou dois adversários com ótima ginga de corpo. Ficou de frente para o gol, mas a bola caiu no pé esquerdo e o chute saiu pela tangente.
 
Goleiro monstruoso Mão teve trabalho, por baixo e pelo alto, tanto que saiu como MVG da final e do campeonato

A mudança de postura deu certo. Aos 12 minutos, Roberto bateu forte de fora da área e o goleiro Leonardo bateu roupa e deu rebote para o centro da área. Lele, capitão que vinha fazendo partida impecável na marcação, errou o chute e furou, deixando a bola nos pés de Fagner, que bateu de primeira, no canto esquerdo.
 
O gol de empate deixou o jogo aberto, mas as duas equipes perderam a calma e passaram a errar muitos passes. O nervosismo abalou alguns atletas, mas os mais experientes souberam segurar a emoção. Aos 21 da etapa complementar, Cesão recebeu lateral curto e decidiu não bater no gol, cruzou a bola pela área e encontrou Murilo, livre de marcação. O camisa 14 matou no peito e bateu forte de esquerda, a bola bateu no peito do goleiro Mão e entrou. 3 x 2.
 
Thiaguinho (meio) deixou o Arouca no fim do ano passado para montar o A.A.A.: projeto vencedor desde o início

Mas, na euforia de vibrar com o "gol de título", o A.A.A. deu bobeira defensiva e na saída de jogo, o Monstros quase igualou de novo. Marximelo costurou pelo meio-campo e serviu Rafa Paz, que bateu prensado na zaga. No rebote, o camisa 13 bateu de bico e exigiu boa defesa de Kun.
 
E o tento fatal não poderia vir de outros pés. O Monstros ficou desesperado e se jogou para o ataque com irresponsabilidade. Murilo roubou a bola de Zoio e serviu Balãotelli, que fingiu que iria bater de direita e fez linda finta de corpo, trouxe para a canhota e chutou forte, entre o goleiro e a trave. Um lindo gol do artilheiro máximo desta edição do Chuteira.
 
Das mãos de Douglas Almasi e observado por Balãotelli, Thiaguinho corrou o semestre do A.A.A. com o título

Fim de jogo, 4 x 2 para os alcoólatras. O A.A.A. comemora com samba e muita vibração para seu artilheiro, que é um "problema defensivo", já que não recompõe a marcação e pouco volta até a metade da quadra, mas que dentro do retângulo ofensivo é muito decisivo.  Título justo para o Alcoólatras, que procuraram mais o gol e furaram o ferrolho da melhor defesa da competição.

O ótimo goleiro Mão falou sobre a falta de vibração de seu time na partida final. "Nosso time já estava desacreditado, eles mereceram e o Balão jogou demais. O melhor ataque superou a melhor defesa e é o certo, no futebol, né? O nosso time é de vibração e às vezes a raça faz a diferença, hoje eu pedi muito isso para eles, mas não deu certo", afirmou o arqueiro, que saiu do torneio com o troféu de MVG.


Do outro lado, o capitão Lele justificou a falta de marcação do companheiro. "A gente não começou bem no campeonato, mas sempre sabíamos que poderíamos chegar longe. O Balão é fundamental, o maior artilheiro do Chuteira. A gente corre muito para ele não precisar marcar e você viu que vale a pena", finalizou o zagueiro do A.A.A..

Na entrega dos troféus, muita festa do A.A.A. e uma lição de fair play e humildade do Monstros: após receber medalhas e taça de vice-campeão, esperaram e aplaudiram o time vencedor quando lhe foi entregue a taça.
 


Ficha técnica
 
Associação Alcoólatras Anônimos 4 x 2 Monstros – Final do III Chuteira de Aço 
 
Gols: Balãotelli (2), Murilo e Cesão (A); Fagner e Matheus (M)
 
Cartão amarelo: Matheus (M)

Cartão vermelho: Roberto (M)
  
MVPs: 1 – Murilo (A); 2 – Lele (A); 3 – Marximelo (M)
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