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A história se repete e o Forão segue jantando na fase de grupos: vá de retro, zica!

Fora de Série destruindo na primeira fase chega a ser pleonasmo. Quem cobre o Chuteira há algum tempo sabe. Com a vitória conquistada sobre o Divino (4 x 2), o time assumiu a liderança do Grupo A. No entanto (sem querer ser repetitivo), fica difícil não ver paralelos com outras edições, quando Masson e cia. detonaram na etapa de grupos para depois caírem em um mata-mata qualquer.
 
O papinho (invenção da imprensa!) do cavalo paraguaio com certeza irrita os jogadores do Forão. A única balela que talvez deixe o time azul e branco ainda mais fulo é a tal da ‘Massondependência’ – teoria esta que está caindo por terra. No sábado, o atacante mais letal do Chuteira cansou de perder gols. A responsabilidade de trazer a vitória ficou mais uma vez a cargo de outros jogadores, como Jhoni e Caio Cunha, que chamaram a responsa na segunda etapa.
 
Destaque na primeira rodada, Juliano era desfalque. No Divino, mais uma vez sem Jonas, ainda soavam ecos da derrota por 8 x 4 contra o Bode na estreia. Coube mais uma vez ao ‘mineirinho’ Douglinhas a responsabilidade de liderar o time, que não jogou exatamente bem e amarga a última colocação. Outro que se destacou pelo lado alaranjado foi o goleiro Di – que deixou o seu no segundo tempo, além de boa atuação debaixo dos paus.
 
Os primeiros minutos foram de muito trabalho para o arqueiro, que fez duas defesas difíceis quase seguidas em tentativas de Caio (“passaço” de Chico) e depois de Masson, que surgiu como um foguete pela esquerda e invadiu a área. A resposta veio com Douglinhas, que por pouco não matou Lenarduci ao buscar o ângulo.
 
Eram sinais de jogo bom, apesar do Divino recuado. Andrade e Guinho se revezavam na caça ao camisa 10 rival, que chutava para o gol sempre que tinha oportunidade. O volume do Fora, contudo, não se traduziu imediatamente em gols. Muito pelo contrário: foi o Divino que saiu na frente, após desatenção da defesa celeste.
 
A jogada se originou na direita e teve Andrande chegando como elemento surpresa após corta-luz de Douglinhas; o relógio batia os 17 minutos. 1 x 0! Nos oito restantes pouco fez o Fora, que se guardou para a segunda etapa. Masson tentou de falta, sem sucesso. Em quadra, Jhoni também correu, mas o time foi para o intervalo perdendo.
 
O Forão voltou em cima, mas deixou espaços para Douglinhas fazer jogada individual, ir até a linha de fundo e quase marcar ao bater cruzado: Lena defendeu o chute e o rebote. O jogo era perigoso, mas a situação azul melhorou após o gol de empate, marcado por Caio. O camisa 15 se beneficiou de saída errada da defesa rival, roubou e bateu tão forte que por pouco não rasgou as redes. Di até que foi na bola, mas não pode segurar. 1 x 1!
 
Fora desde o intervalo, a locomotiva Masson voltou à quadra. Jhoni, por sua vez, seguia perigoso e deu passe para Fabinho desperdiçar ótima chance. Pouco depois ele pegou sobra de cobrança de falta e não marcou por realmente muito pouco (Del salvou na hora certa). “O gol está amadurecendo”, comentou o professor Leandro Dias.
 
Ele estava certo: Di deu azar ao sair jogando e viu a bola bater em Douglinhas só para cair nos pés de Jhoni, que foi frio e deixou o seu, virando o marcador. 2 x 1! O Divino não assimilou o golpe e dois minutos depois tomou o terceiro. Após tabela rápida entre Masson e Caio, o segundo invadiu a área e fez. 3 x 1!
 
Andrade ficou bravo, uma vez que a vitória estaria supostamente “nas mãos” divinas até a reviravolta. Del quase diminuiu em potente cobrança de falta, mas Lenarduci foi buscar com direito a acrobacia. Além do goleirão, Caio Cunha, Rezende e Chico dificultavam e muito a tarefa adversária.
 
Masson era outro que se esforçava em vão. Nova jogada individual do camisa 10 culminou em outra defesa difícil do goleiro Di, que também assumia posição de líbero. Foi justamente ele que botou fogo no jogo aos 23, ao marcar um verdadeiro golaço próximo ao ângulo, após bater quase do meio da quadra. 3 x 2!
 
O Divino se lançou todo para cima atrás do empate e quase o conseguiu após falta besta cometida por Du. A defesa liderada pelo capita Chico, contudo, deu conta do recado. O último prego no caixão do adversário veio dos pés de Rezende, que marcou o quarto com um chute rasteiro dado lá na quadra de defesa do Fora: adiantado, Di pouco pode fazer. 4 x 2! Difícil saber se a intenção de Rezende era mesmo o gol ou apenas afastar, mas o que interessa é bola na rede. Ninguém sabe melhor disso que o Fora de Série, agora dono do melhor ataque da competição, com doze gols.
 
Na semana que vem, desafio contra o SPQSF; embora mal posicionado (oitavo), o Que Se Foda só tomou dois gols e é a defesa menos vazada até aqui, ao lado do Vingadores. Já o Divino vai tentar sair do atoleiro (antes que seja tarde) contra o Camaro.
 
 Ficha técnica
 
Divino 2 x 4 Fora de Série – 2ª rodada do XXIII Chuteira de Ouro
 
Gols: Caio Cunha (2), Jhoni e Rezende (FDS); Andrade e Di (D)
 
Cartões amarelos: Caniggia e Jhoni (FDS); Guinho (D)
 
MVPs: 1 – Caio Cunha (Fora de Série); 2 – Chico (Fora de Série); 3 – Douglinhas (Divino)
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