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Absolutos tem todos os motivos do mundo para lamentar derrota para o Condor’s

Segurar um resultado positivo até os 20 do segundo tempo apenas com um jogador de linha no banco mas tomar a virada nos 5 minutos finais acaba com qualquer um. Foi isso que aconteceu com o Absolutos no último sábado, quando foi derrotado por 2 x 1 pelo Condor’s de Bahia, que marcou ambos os tentos da sua esquadra - um deles em pênalti que deu o que falar.
 
Apesar da fama de retranqueiro, o Absolutos entrou em quadra buscando jogo: mal a bola rolou e João Paulo já estava explorando falha da defesa vinho-tinto e dividindo com o goleiro Marcão, que evitou o vazamento. Em chute fraco mas fora do alcance do arqueiro, Bruninho também levou perigo no comecinho. Depois o camisa 6 recebeu bola redonda de Gianzinho e tentou novamente - desta vez, para defesa do goleirão.
 
Se Marcão trabalhava bastante pelo lado condorense, o mesmo podia ser dito de Alan. O goleiro foi exigido a primeira vez em chute rasteiro de Mininel. Com o passar do tempo o Condor’s foi mexendo na formação, promovendo as entradas de Gio, Rafa Martins e do pivô Bahia, como sempre incomodando os zagueiros de todas as formas imagináveis.
 
Aos poucos o time foi adquirindo mais volume de jogo, mantendo a bola na quadra de ataque e encaixotando o Absolutos, que apostou tudo nos contragolpes. Com a chegada da chuva a partida ficou mais complicada, mas o time de Robertão continuou em cima.
 
Batendo de fora (e jogando o fino na primeira etapa), Viola arrancou escanteio de Alan. Depois foi a vez de Gio desferir golpe forte para nova defesa do goleiro azul. Aos poucos as faltas da equipe iam subindo, com Bittar (que, segundo os companheiros de time, bate em qualquer coisa que se mova) sendo amarelado depois de chegada um pouco forte em Mininel.
 
Cesinha cometeu a quinta falta com um bom pedaço de primeiro tempo sobrando e pôs o Absolutos em alerta, mas enquanto Robertão pedia que Gui Faria entrasse no jogo e agredisse mais a defesa de Alan, o azulão acertou contragolpe após Renato achar passe para o grandalhão Luiz Miranda, que chutou na trave a melhor chance do time no primeiro tempo.
Outras chances seriam perdidas ainda na primeira etapa, mas a partida ficou mais interessante no segundo, quando a chuva deu uma breve aliviada. O Absolutos se soltou um pouco e chegou perto em novo chute de Cesinha que Marcão tratou de mandar para escanteio. Depois, o mesmo Cesinha sofreu pé-alto na linha da área e os árbitros deram falta; o Absolutos queria pênalti. A batida não deu em nada.
 
A história foi diferente na infração seguinte cometida pelo Condor’s. No banco por razões desconhecidas, Luiz Miranda entrou na quadra só para bater a falta quase do meio da quadra e mandou no ângulo, marcando um golaço para incredulidade da massa que acompanhava a partida. Humilde, o camisa 30 ainda voltou para o banco depois. 1 x 0!
 
Perdendo, o Condor’s não teve outra opção que não dar a cara a tapa. Dentro da área, Pagé recebeu cruzamento rasteiro de Gio, mas perdeu para Dimy, que saiu para estourar. Depois de nova parada técnica, Gui Faria voltou para a quadra e o Absolutos se fechou para valer. O time já jogava além do meia-quadra: já era quase um meio-quarto-de-quadra.
 
A chuva voltou a despencar e dificultou a vida de Dimy em chute rasteiro de Zé Henrique que o goleiro caiu para buscar. Na sequência, o mesmo Zé tentou uma bike após o goleiro absoluto ganhar por cima socando, mas Dimy mandou para escanteio. Na cobrança o Condor’s quase conseguiu marcar, mas Bittar foi gigante e salvou em cima da linha. Faltavam só 5 minutos!
 
O lance a seguir poderia ter sido a coroação do herói Bittar, mas acabou se tornando o momento emblemático da partida: uma bola alçada na área do Absolutos bateu no travessão de Dimy e voltou na cabeça do oportunista Bahia, que testou com destino certo. Dimy salvou pelo alto em cima da risca e o Absolutos explodiu em vibração… mas os árbitros pegaram toque de mão e deram pênalti. “Todo jogo tem um pênalti inventado”, esbravejou Luiz Miranda. “Para ser sincero, eu estou em dúvida”, contou Chicão, que acompanhava o jogo das tribunas.
 
O jogador foi apenas amarelado pelo suposto toque, mas como já tinha amarelo foi expulso. O time do Absolutos ficou possesso, mas os árbitros estavam convictos.  Bahia pegou a bola e Dimy até acertou o canto, mas o empate estava feito.
 
Os minutos finais foram de tensão. Para o Absolutos o empate também não servia, mas João Paulo não conseguia ser a válvula de escape que o time precisava para os contragolpes. Do lado do Condor’s, Zé e Bahia tentaram de fora da área no mesmo lance, mas Dimy defendeu tiro e rebote usando o pé para evitar a virada.
 
O segundo gol do Condor’s só aconteceria no último minuto: Gio recebeu, foi até a linha de fundo no lado direito e cruzou nos pés dele - Bahia -, que fez o seu trabalho. 2 x 1! Vitória mais que saborosa para a equipe, que é quarta e tem páreo duro contra o Mulekes neste sábado. Já a melancolia do Absolutos pode ser curada contra o Ras Time, seu atual companheiro de lanterna, também com 0 pontos. Uma vitória cairia bem.
 
Ficha técnica
 
Condor’s 2 x 1 Absolutos - 4ª rodada do XXIV Chuteira de Ouro
 
Gols: Bahia (2) (C); Luiz Miranda (A)
 
Cartões amarelos: Bahia e Gui Faria (C); Bittar (A)
 
Cartão vermelho: Bittar (A)
 
MVPs: 1 - Bahia (Condor’s); 2 - Viola (Condor’s); 3 - Renato (Absolutos)
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