Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Roletinha complica a vida do NQS, mas bicampeão se supera e vai bater de frente com o Arouca na semifinal

Não foi fácil para o desfalcado Nois Que Soma bater o Roleta Russa Olímpico no último sábado. Mesmo vencendo por 4 x 3, os atuais bicampeões quase deixaram uma partida de primeiro tempo tranquilo se transformar em empate na etapa final. Apesar da insistência dos olímpicos, o status 100% em mata-mata do NQS persiste.
 
Naquela tarde, a equipe não tinha Tuco, Murilo nem Levy, virtuais titulares da campanha até aqui. O comando de ataque coube a Paulinho e Neres – que teve participação direta no primeiro gol do Nois Que Soma ao sofrer pênalti de Alemão em disputa por bola área. Paulinho foi para a bola e fez o 1 x 0.
 

Vencendo, o Nois Que Soma continuou com a bola no pé boa parte do tempo, contra um Roletinha que ainda buscava o caminho certo mas batia cabeça. Enquanto Felipinho deu as caras no lado negro da quadra, a torcida Olímpica pedia a entrada de Catatau.
 
Apesar do relativo controle, o NQS não mostrava muita criatividade. Luiz Fernando era mais requerido na defesa do que no ataque. Pedro Paulo e Rodriguinho vieram para auxiliar, mas o time só voltou a levar perigo aos 13, quando a defesa do Roleta perdeu a posse de bola para Neres na entrada da área. Mesmo no três contra dois, o camisa 99 foi para cima, deixou Kuminha na saudade e tirou do goleiro. 2 x 0!
 
Do banco, as reclamações sobre a marcação olímpica se ampliaram. Depois de levar o segundo, contudo, o time passou a jogar um pouco melhor. Ligeiro teve a primeira chance real após passe de Kuminha, mas parou em Tinho. Depois o mesmo Ligeiro recebeu abertura de Pina, mas também não aproveitou.
 
Aos 20, Vadão cobrou forte um suposto pênalti sobre Rodrigo, em lance com dois defensores do Nois Que Soma. A arbitragem não deu bola e o primeiro tempo acabou pouco depois. Durante o intervalo, o pedido foi diversificação de jogadas, pois o NQS já teria ‘manjado’ parte dos pensamentos olímpicos. “O jogo ainda não acabou” também foi uma frase ouvida - dos dois lados da quadra.
 
O NQS poderia ter feito 3 x 0 logo de cara se Pedro Paulo tivesse batido para o gol após bom passe de Paulinho, e não buscado passe para Antônio, que também pouco subiu para o ataque nessas quartas. O gol estava aberto! Para piorar, o Roletinha diminuiu na sequência.
 
O gol veio dos pés de Rodrigo, que arriscou de fora da área pelo lado esquerdo e viu seu chute rasteiro passar por entre todo mundo para morrer na rede. “Era para estar 2 x 2!”, ralhou Vadão, remoendo o pênalti. Em quadra, Alê Harada e Brian tentaram empatar, os dois batendo de fora. Enquanto isso, longe de se fechar, o NQS buscava o terceiro.
 
Ele quase veio em chute de fora de Luiz Fernando que Edu defendeu com o peito. Em tapa de Paulinho, o mesmo goleiro concedeu escanteio pouco depois, que não deu em nada. O 3 x 1 aconteceu só depois de belo cruzamento de Beleti, que ganhou na esquerda e pôs no pé de Pedro Paulo, que se ‘redimiu’. Caixa!
 

O Roleta não baixou o ritmo. Ainda que Vadão estivesse a um triz de ser expulso, sua equipe ainda se movimentava com Brian, Phil, Alê Harada e Harada. Kuminha também tinha chances, como quando conseguiu bater Beleti, girar e chutar para o gol - mas para fora.
 
Depois de parada técnica o NQS voltou com Pivoto, enquanto o Roleta mandou a cautela para as favas e foi para cima com tudo. Cobrando falta, Alê Harada quase deixou o dele. Pouco depois o camisa 15 recebeu bola pelo alto, saiu da marcação com estilo e invadiu a área. Tinho saiu para o arrebento e atingiu tanto a bola quanto o jogador. Os olímpicos cobraram pênalti com mais convicção do que na primeira etapa, mas a arbitragem não deu razão para eles novamente.
 
Neres e cia. incomodavam a defesa do Roletinha sempre que aparecia uma brecha, mas a essa altura o Olímpico já não tinha nada a perder. Alê continuou insistindo e Ligeiro quase chegou lá após boa jogada coletiva envolvendo Alemão e Phil.
 
Foi justamente Ligeiro quem marcou o segundo do Roletinha – um golaço no caso. O camisa 18 acertou um chute meio de biquinho mas cheio de efeito de fora da área e acertou o cantinho de Tinho. 2 x 3! Partida aberta com 6 minutos mais acréscimos pela frente.
 
Phil teve a chance de ajudar o Roletinha no empate imediato, mas a fome foi muita. A fatura veio e o Nois Que Soma tratou de fazer o quarto aos 21: Pivoto roubou da defesa olímpica (de novo!) e partiu em disparada. Ligeiro não teve a coragem de fazer a falta e deixou o camisa 7 chutar. 4 x 2!
 
Mais uma vez a partida parecia definida, e mais uma vez o Roletinha provou que não. Mesmo com Kuminha amarelado, o time tentou manter a cabeça no lugar. Após a zaga afastar cruzamento de Beleti da lateral à lá Moisés, o Olímpico criou jogada que descambou no terceiro gol, de novo pela esquerda: agora foi Juninho quem bateu Tinho com um chute rasteiro. “Todo chute é gol”, reclamou Bollito.
 
Faltavam pouco menos de 30 segundos para o empate, que não foram suficientes. Fim da linha para os russos, após boa campanha na primeira fase. No Nois Que Soma, que não saiu de quadra satisfeito, a expectativa é de contar com time completo no jogão contra o Arouca no dia 24.
 

 Ficha técnica
 
Roleta Russa Olímpico 3 x 4 Nois Que Soma - Quartas de final do XXIII Chuteira de Ouro
 
Gols: Rodrigo, Ligeiro e Juninho (RRO); Paulinho, Neres, Pedro Paulo e Pivoto (NQS)
 
Cartão amarelo: Kuminha (RRO)
 
MVPs: 1 - Neres (Nois Que Soma); 2 - Beleti (Nois Que Soma); 3 - Alê Harada (Roleta Russa Olímpico)
Comentários (0)