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Em jogaço de Léo Chamma, Invictus cala a crítica e avança às quartas de final com cara de quem pode mais

O mata-mata é, como dizem, um campeonato à parte. O por nós (ou mais por mim e Lucas P.) contestado Invictus da primeira fase mostrou que agora a história é diferente. Em tarde inspirada de Léo Chamma e com as boas entradas de Alê Bianco e Bruno SS, o time de Leandro Dias não deu chance pra zebra e bateu o Sem Domínio. Mais: se o Invictus não demonstrava segurança na fase de grupos, foi a equipe mais convincente das oitavas — e que certamente vai dar trabalho pro Magnatas (mesmo que este ainda seja o favorito a avançar à semifinal).
 
O jogo começou nervoso e pouco produtivo. A primeira boa chance criada veio só aos 2 minutos. Falta besta do Sem Domínio na entrada da área defensiva. Marco foi pra cobrança, olhou pro companheiro, fingindo intenção de passar, e mandou em cima da barreira. Na resposta, já no lance seguinte, Jão arriscou da meia-quadra, nem sei se ia dentro, mas Léo não quis pagar pra ver, foi lá e conferiu, espalmando pra linha de fundo.
 
O desenho tático do Invictus mostrava uma equipe preocupada com a posse de bola, tocando com dois ou três atrás, tentando espalhar o Sem Domínio em quadra. O SD, por sua vez, ficou no começo e em boa parte do jogo sem a bola, torcendo por um erro adversário; erro este que pouco marcou presença no duelo. O último passe, porém, não encaixava pra nenhum lado, e as finalizações eram raridade.
 
Aos 6 jogados, Barba escapou bem da marcação, mas na sobra Moacyr foi preciso no desarme. O Invictus seguia rodando mais a bola, mas ainda muito na quadra de defesa. Leandro Dias logo promoveu a entrada de Alê Bianco, e com a mudança, ela passou a rondar mais a área ofensiva. Na primeira, o 18 invicto já arriscou da meia-quadra, obrigando Bit a buscar no canto esquerdo. Rabelo foi no rebote, mas mandou pra fora. Com 8 no relógio, lance do outro lado. Lateral cobrado por Jão pela direita do ataque. Dana foi lá pra brigar com a marcação, conseguiu finalizar pras redes, mas pelo lado de fora.
 
O SD ia se soltando aos poucos. Bruninho, de novo em jogada pela direita, tocou em Jão, que mandou cruzado. Ela saiu à esquerda do gol. Léo tirou só com os olhos. Na resposta, Alê Bianco subiu pela esquerda do ataque, meio que cruzou meio que chutou, e ela se perdeu pela linha de fundo.
 
Completados 9 jogados. Sem conseguir entrar tocando na retranca do SD, o Invictus encontrou o gol no arremate de meia-distância. A defesa do SD se preocupou com o passe e abriu para Léo Chamma arriscar, Bit até foi na bola, mas o desvio não foi suficiente pra mudar o destino dela. 1 x 0!
 
Como sempre é de se esperar, o Sem Domínio abraçou o clichê e sentiu o gol. E o Invictus deu uma empolgada, se soltou mais, trocando mais passes, enquanto Bit pedia pro Sem Domínio não desesperar. Eles tentaram, colocaram a cabeça no lugar e a bola no chão, rodaram ela e fizeram chegar pra Pedrão, elemento surpresa na área adversária. Infelizmente, o jogador não conseguiu o domínio e escapava assim boa chance de igualar o marcador. O relógio marcava 11 e 30 jogados.
 
Da maneira que saiu o gol foi como o Invictus insistiu. Aos 12, Alê Bianco, da meia-quadra, tirou de lado e mandou chute perigoso que passou à esquerda da meta de Bit. Leandro Dias fez mais uma boa mexida, colocou Bruno SS em quadra. A linha defensiva do Sem Domínio ignorou e nem marcou o jogador. Este, assim que entrou, caiu pela direita, recebeu sozinho do arremesso lateral, trocou passe com Alê Bianco e cruzou na segunda trave pra Léo Chamma, que faria o segundo se não fosse por Careca, que salvou em cima da linha! Bit já lia o jogo e previa o pior. “Tá começando a sobrar amarelo”.
 
Aos 13, boa subida de Jão pro ataque, passe pra Barba, mas Léo Chamma estava lá pra ganhar duas vezes a dividida do atacante. Bela partida do invicto 6, dono também de uma barba de respeito, assim como o atacante que leva os pêlos faciais não só no queixo como no apelido e na camisa. No lance seguinte, Jão no lateral acionou Pedrão no segundo pau. Ele cabeceou pro chão mas errou o alvo.
 
Com quase 15, boa tabela do Invictus. Jogada de Faustinho com Alê Bianco, que penteou e soltou bem de volta; cara a cara com Bit, o arqueiro saiu bem e fez o bloqueio com a perna. Na sequência, o Invictus saiu errado, Barba interceptou na meia-quadra, mas Léo Chamma dividiu bem de novo; a bola ainda ficou com Barba, mas Léo Chamma estava lá de novo! Aos 16, a bola chegou de novo pra Alê Bianco no pivô. Ele girou e chamou Faustinho, que bateu cruzado mas mandou à esquerda do gol; Bruno SS até tentou se atirar pra desviar, mas estava longe e não chegou. Depois, boa jogada pelo lado esquerdo entre Bruno SS, Rabelo e Alê Bianco. Bruno centrou pra Alê, que tentou o chute mas mandou por cima - enquanto Dodô contava a história do Invictus e Costela chegava atrasado pra tentar resolver a parada pro Sem Domínio.
 
Aos 22, nova jogada bem tramada pelo Invictus, finalização de Bruno SS e Bit apareceu bem, no rebote, Faustinho, sozinho, decepcionou a torcida ilustre de Dodô e não conseguiu guardar. Bit novamente com ela. Apesar da chance clara perdida, era igualmente e cada vez mais claro o domínio do Invictus. Ia ser difícil tirar a vaga deles, e o GPS dos palpites furados já recalculava a rota do mata-mata.  
 
Com 24, Jão subiu pela esquerda, virou o jogo pra Costela no lado direito, que bateu cruzado. Léo se esticou todo pra evitar. Bruninho foi no rebote, mas foi travado por Rabelo. No finalzinho da primeira etapa, o Invictus de novo com Alê Bianco criou boa oportunidade. Do bico da área, o invicto 18 tentou o arremate, e Pedrão se atirou na frente da bola como um verdadeiro guarda-costas. Só que, nesta referência fílmica-política-futebolística, no lugar do novo governador do Rio de Janeiro estava Bit e suas luvas. AND AAAAAIIIII IAI WILL ALWAYS LOVE YOU, YOUUUUUU.... Tem pôster disso, Dodô? (Nota do editor: tinha, mas joguei fora). Assim a gente fecha aqui a ladainha sobre a primeira etapa.
 
O segundo tempo já começou com uma confusão de leve e com o Sem Domínio perdendo também as esperanças. Falta no meio da quadra muito contestada pelo SD. Bruno SS, que não tinha nada a ver com isso, não quis nem saber e mandou direto, ela desviou no meio do caminho e, agora sim, matou Bit. 2 x 0! Mesmo com a já presença do artilheiro Cocada parecia complicada a vida do Sem Domínio, que estava diante de um Invictus implacável.
 
Com 2 minutos, Jão tentou em nova jogada de lateral. Pela esquerda, ele mandou em Barba, na segunda trave, que finalizou bem, mas foi frustrado por Léo, que fez boa defesa. O Sem Domínio mandou avisar que ainda não estava entregue e continuou no ataque. Antes, nova reclamação com a arbitragem de falta dura ainda na defesa. A arbitragem fez pouco caso, mas fez também o favor de ver a segunda falta, já perto da área adversária, que é melhor. Jão cobrou em Barba, que desviou bem mas errou o alvo. Quase 6 já de bola rolando.
 
O Invictus deu uma esfriada no jogo, e o Sem Domínio aceitou. Lance digno de nota só voltou a acontecer com quase 14. Jogada pela esquerda. Costela tabelou com Jão, a finalização saiu travada e por cima da meta de Léo. No lance seguinte, resposta do Invictus. Alê Bianco trouxe pela esquerda e chutou buscando o contra-pé de Bit, que foi bem e mandou pra escanteio. Depois da cobrança, Alê Bianco rolou pra Marco com boa condição de marcar, mas que desperdiçou, por cima.
 
Com 18, o Sem Domínio deu uma afrouxada na marcação. Bola pra Alê Bianco, sozinho, pelo flanco direito, acertar no peito de Bit. Com essa medalha, ao menos, o SD voltou pra casa. No lance seguinte, bola pra Chumbão do outro lado, chute cruzado e tapa providencial de Bit para evitar o terceiro. Na resposta do SD, Barba levou bem pela direita, cruzou em Jão, que tentou tirar de Léo, mas o arqueiro invicto estava esperto e conseguiu ficar com ela.
 
Aos 24, cobrança de falta pela esquerda do ataque invicto. Bruno SS rolou pra Alê Bianco, que obrigou novamente Bit a saltar e fazer boa participação, mandando pra escanteio. Jogo no final e o pessoal esquecendo de marcar. Léo Chamma cobrou o corner pra Bruno SS, que mesmo baixinho conseguiu mandar de cabeça, mas a bola saiu à direita do gol.
 
Depois, já entrando nos acréscimos, Moacyr e a arbitragem deram um braço pro SD. A jogada era em Cocada. Moacyr foi cortar no carrinho, mas no deslize acabou batendo com o braço na bola. Intencional ou não, os juízes marcaram a penalidade, que era pra ter alguma emoção na partida. Dodô disse que Cocada ia errar (cagueto mesmo!), mas ele não decepcionou, só deslocou Léo. A bola ainda bateu na trave direita antes de entrar. 1 x 2!
 
O Invictus não gostou nada disso e, no recomeço da partida, foi logo mostrando de novo que seria — e será — o adversário do Magnatas nas quartas. Alê Bianco abriu na direita pra Marco, que pedia desesperadamente “Alê, Alê, Alê”. Ele cruzou pra Bruno SS mandar pro gol vazio, fazendo o segundo dele e decretando a vitória do Invictus! 3 x 1!
 
Barba ainda tentou mais uma no final, mas Léo saiu bem e tirou com o pé. Fim de campeonato pra ele e pro Sem Domínio. Fica de molho, enquanto o fim de ano sopra ventos nas madeixas de Léo Chamma, e nas do Noel, claro. Tem também o Noal logo mais. E, pra não perder a oportunidade de piorar essa salada de frutas de sobremesa textual, pelas barbas do profeta, cravo: Invictus dura só mais um fim de semana. Pode cobrar!
 
Ficha técnica
 
Invictus 3 x 1 Sem Domínio – Oitavas de final do XVII Chuteira de Bronze
 
Gols: Léo Chamma e Bruno SS (2) (I); Cocada (SD)
 
Cartão amarelo: Moacyr (I)
 
MVPs: 1- Léo Chamma (Invictus); 2- Alê Bianco (Invictus); 3- Bruno SS (Invictus)

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