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A incrível virada sobre o campeão Nois Que Soma teve Cadu como protagonista

Nem o mais otimista dos espectadores esperava uma abertura de Chuteira de Ouro tão alucinante quanto essa que se viu entre o atual campeão Nois Que Soma e o valente Real Paulista Classic. De um lado, o favorito; do outro, uma equipe perigosa que assusta todo ano, mas que ainda não alçou voos maiores dentro do campeonato.
 
Com a bola rolando, cada equipe “teve” um tempo: no primeiro, atuação de gala do NQS, que possibilitou uma vantagem de 3 x 0. Na segunda etapa, a reação incrível do RPC, que, comandado por Cadu, de volta ao time, buscou uma reviravolta heroica e mostrou que não está no Chuteira para brincadeira.
 
Mas verdade seja dita: demorou até que o RPC visse a cor da bola durante o começo da primeira etapa. Sossegado, o Nois Que Soma trocava passes de um lado para o outro, só esperando a hora de dar o bote. Ela veio antes do esperado, mas Markinellas fuzilou a trave após boa jogada de Felipinho. De longe, Paulinho tentou a bomba, mas Xico espalmou. No lance seguinte, o camisa 94 optou pelo passe para Felipinho, que saiu bem do defensor mas não pegou bem na hora de finalizar.
 

O NQS tinha, definitivamente, mais volume, e Levy, partindo de sua defesa como um touro, quase abriu o placar após fazer fila. Felipinho e Luiz Fernando ficaram no quase em cobrança de falta ensaiada após infração de Portuga. O RPC não se achava, o Nois Que Soma apertava, Maciel acertava o travessão após cobrança de escanteio. Mas a pressão só surtiu efeito aos 10, quando Levy escapou de pé alto no meio de campo, tabelou com Pivoto e invadiu a área para anotar o primeiro da partida.
 
Para felicidade da torcida do NQS, Uber veio para quadra pouco depois. O time preto continuou um pouco melhor, ficando no quase com Bollito após bom passe de Pivoto e depois com Maciel, que não conseguiu completar jogada de Felipinho. Por outro lado, o Paulista melhorara um pouco - mas bem pouco, com Cadu acordando e criando a primeira chance de gol efetiva após bola de Aricó, que tentava organizar a meiuca
 
O destaque da primeira etapa, contudo, era Felipinho, que dava muito trabalho para a defesa adversária; Pivoto também fazia sua bagunça. Com Ricardinho, o NQS quase ampliou, mas Xico foi buscar mesmo após desvio. Do lado de lá, Mené se esforçava para dar opções ao camisa 7: quando a dupla encaixou uma boa jogada, Uber apareceu para tirar em cima da risca aquele que seria o gol do empate. Cadu não teve melhor sorte em cobrança de falta rolada por Pagode, no lance seguinte.
 
Antes que os merengues levassem a ideia do equilíbrio a sério, o NQS agiu: Paulinho lançou Felipinho na esquerda, que encontrou cruzamento na medida para Neres entrar na área batendo e marcar o segundo. Um gol na hora certa, imaginava-se. 2 x 0!
 
Se as coisas pareciam sob controle para o Nois Que Soma ao fim do primeiro tempo, a impressão se tornou mais clara na volta, quando Luiz Fernando tirou um golaço de falta da cartola: Xico nem viu a cor da bola e 3 x 0! Somava-se a isso o fato do RPC não saber o que fazer com a bola nos pés, algo que deixava o técnico Jean Patrick visivelmente insatisfeito na beira do campo. Um certo alívio veio aos 5, quando Portuga desceu o pé em cobrança de falta frontal e diminuiu o marcador para a equipe branco, preto e dourada. A partir daí, o Real começava a se animar.
 
Cadu, após bolão da defesa, tentou encobrir Tinho e acertou o travessão. Sem compreender os sinais de alerta que eram emitidos, o NQS continuava na mesma pegada “cadenciadora”, trocando bolas e sem mostrar poder de fogo imediato. Melhor para o Paulista, que continuou na crescente e chegou ao segundo com Pedrinho entrando na área como elemento surpresa após bom pivô do experiente Aricó: o relógio marcava 9 minutos.
 
Aos 10, o empate: nova bola da defesa, agora para Cadu. O camisa 7 recebeu de costas e fez o passe perfeito para Gabão, que passava livre para deixar tudo igual num passe de mágica; tão eficiente na primeira etapa, a marcação do NQS agora deixava bastante a desejar, tanto que o time pediu um tempo. Mal sabiam o que estava por vir: na volta, Cadu recolheu, avançou pelo flanco central como bem quis e serviu Lê Rosa, que só precisou completar para selar a virada aterradora. Sim, isso mesmo, 4 x 3!
 

Claro que havia muito jogo pela frente: o próprio Cadu perdeu chance ótima de anotar o quinto e facilitar o trabalho na jogada seguinte, mas um segundo de hesitação impediu que a tarde do camisa 7 fosse perfeita. Agora em desvantagem, era o Nois Que Soma quem mais precisava do gol; Neres bem que tentou, tal qual Ricardinho e depois Levy, buscando o ângulo, mas nenhum deles deu sorte. Melhor da equipe na primeira etapa, Felipinho pouco jogou na segunda.
 
O resultado foi que o NQS se lançou para a frente e o RPC ficou na espreita, apenas com o letal Cadu no campo rival, aguardando alguma sobra: numa delas, o camisa 7 serviu Lê Rosa, que exigiu defesão de Tinho. Depois, em cobrança de falta, Tinho teve de afastar tentativa de Cadu usando os pés.
 
Claro que o atual campeão da Ouro não estava morto: o Nois teve suas últimas oportunidades com Neres e depois com Ricardinho, ambas dentro da área; os dois desperdiçaram e foram cornetados pela turba que assistia ao jogo. No fim da partida, restou à torcida aclamar o nome de Cadu, mesmo que de maneira irônica. Brincadeiras à parte, se não fosse por ele dificilmente os detentores da taça sentiriam o gosto da derrota tão cedo.
 
O resultado deixa RPC e NQS na quinta e sétima posição, respectivamente. Enquanto o Nois Que Soma busca reabilitação imediata contra o TáLigado, o Real Paulista pega o atual primeiro colocado Fora de Série em um duelo que pode valer a ponta.
 
Ficha técnica
 
Real Paulista Classic 4x 3 Nois Que Soma - 1ª rodada do XXII Chuteira de Ouro
 
Gols: Portuga, Pedrinho, Gabão e Lê Rosa (RPC); Levy, Neres e Luiz Fernando (NQS)
 
MVPs: 1 - Cadu (Real Paulista Classic); 2 - Portuga (Real Paulista Classic ); 3 - Felipinho (Nois Que Soma)
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