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Vendetta sai atrás, arranca virada nos minutos finais, garante vaga na final e alcança à elite chuteirense

O Vendetta é um dos poucos times dentro do universo chuteirense que não ficou parado em uma determinada divisão. Em três anos, a equipe de Olavo foi subindo, ganhando casca e a partir de 2022 será o novo integrante do 29º Chuteira de Ouro. Que ascensão! A partida contra o Magnatas era a chance de devolver aquele 6 x 2 sofrido na 3ª rodada da fase de grupos (ler matéria do jogo), porém, precisou de muita paciência para sair classificado. Postado atrás, os vendettistas saíram em desvantagem na etapa complementar com Vini, mas Zilio e Enrico garantiram a 5ª vitória da esquadra. Alô equipes da Ouro: o calouro está afim de aprontar!
 
Enquanto os atletas do belíssimo uniforme preto estavam concentrados e prontos para o combate, os comandados do professor Gordo chegavam aos poucos e nem parecia que a peleja valia o retorno à principal divisão. O Magnatas deu o primeiro toque na bola, agora é pra valer e Andreas estava com apetite para jantar o primeiro defensor que encontrasse pela frente. Antes da metade da quadra, o camisa 14 colocou na frente e Léo Balada ficou pelo caminho pedindo autografo, corredor canhoto livre, cruzamento rasante e a defesa vendettista tratou de afastar o perigo. Em seguida, Paquetá tabelou com Andreas no meio, recebeu de volta, mas a finalização saiu torta, à direita de Raul.
 
A proposta do Vendetta era essa: dar a bola para o Magnatas, se proteger e assustar nos contragolpes. Melhor em quadra, o albiceleste quase inaugurou a contagem com o liso / endiabrado Gutierrez ciscando contra a marcação, e, no meio de dois, colocou Paulo Netto na cara do gol. O magnata 9 bateu cruzado, rasteiro e Raul se esticou no canto esquerdo para executar a defesa, o rebote ficou com Orley, que nem deu tempo para dominar, já que o melão em seu corpo e saiu pela linha de fundo. Com quase 10 minutos, seria o primeiro lance perigosíssimo da partida.
 
Metade do período e os vendettistas deram pause no match. A equipe de Gordo seguia apertando e o lançamento de Gutierrez fez Tieppo apostar corrida, mas na hora de tirar a nota máxima, Pou deu uma bicuda para fora e cedeu corner. No lance seguinte, Markinelas acionou Gutierrez na direita, gingada para todos os lados, faca quente na manteiga, Pou ficou hipnotizado com o molejo do garoto e ficou de bumbum ‘na chón’, porém, Olavo reforçou a defensiva vendettista e pelota para longe.
 
O duelo ganhava temperatura, Olavo bateu a carteira de Gutierrez e precisou de poucos passos para sair da zona defensiva e frequentar a cozinha adversária. Passadas largas, rota para o lado esquerdo e o tirambaço parou em Leandro Leme. Depois desse ataque, foi a vez do Magnatas parar o relógio. Não resolveu muita coisa e Zilio avançou pelo corredor direito, foi à linha de fundo e evitou a saída – para reclamação magnata pedindo tiro de meta -, passe para trás e Barone exagerou na barrinha de chute ao mandar uma paulada sobre a meta. Haja gritaria do lado azul e o grupo esta perto de entrar em parafuso.
 
Aproveitando a instabilidade emocional adversária, o Vendetta teve duas espetadas e quase terminou o período em vantagem. Barone cobrou lateral na esquerda, balão no meio do pagode, Zilio subiu no terceiro andar para cabecear e obrigar Leme a operar um milagre no canto esquerdo. Baita DEFESÃO, garotinho! Na ofensiva seguinte, Zilio e Barone aprontaram na ala direita, com direito a Paulo Netto ficar na saudade, passe para trás e Kalil acertou a trave. Que susto!  
 
Lá vamos nós para o segundo tempo! Se os 25 minutos iniciais foram com o Magnatas tendo a bola, tentando agredir e o Vendetta se assanhando nos instantes finais, não faltaria emoção na parte complementar. Escapada de Andreas na direita, rota para o meio, pancada do meio da rua e Raul estava esperto ao dar um tapinha com a ponta da luva sobre a meta. Em seguida, Paulo Netto desarmou Olavo, preparou a finalização e o arqueiro vendettista rezou para que saísse. Deu certo! Pelota passando à esquerda e os comandados de Gordo ligados neste princípio. A réplica adversária surgiu com Olavo articulando o contra-ataque, avenida direita livre, drible em PN9, mas ao invés de chutar e se consagrar, preferiu rolar para Enrico, que não alcançou e a chance de sair na frente parou na linha lateral.
 
O tic-tac do relógio apontava 8 minutos e Vini apostou corrida contra Zilio no corredor direito, gingada para todos os lados, chute cruzado vencendo Raul, Pou tentou tirar em cima da linha, mas não teve jeito. Bola no fundo do barbante, para alegria da comunidade magnata! Vini é o pé que balança a rede! Magnatas 1 x 0! O Vendetta buscou a resposta imediata, passe de Rafa para Marcelo na direita, chute venenoso e Ferrugem interceptou com os pés. A peleja promete!
 
Com o oponente se lançando ao ataque, o contragolpe era um prato cheio para o Magnatas matar o jogo. Liso pelo lado esquerdo, Andreas queria decidir, envolveu a marcação e rolou para Paulo Netto atirar com muito perigo, mas Raul operou um milagre, se esticou todo e cedeu escanteio para os azuis. Réplica vendettista, Olavo na articulação, bolão para Enrico finalizar em cima de Ferrugem. O rebote ficou com camisa 9, outra chance, mas era hora de Paulo Netto se consagrar e tirar em cima da linha.
 
Aos 14 minutos, Barone sofreu falta na ponta esquerda, perto da linha lateral, para desespero da turma azul. Um defensor na barreira, o camisa 17 preparou a cobrança e o passe passou pela zaga até encontrar Zilio, que precisou assinar o tento de empate com uma belíssima letra no canto esquerdo de Ferrugem. Assina Zilio, o golaço é seu! Comemoração vendettista, com direito a terremoto e desespero magnata. 1 x 1! Mesmo igualando a parada, o Vendetta deu um pause no game para esfriar o oponente.
 
De volta ao combate e menos de 10 minutos para o final do tempo regulamentar, o Magnatas estava aceso e o bolão de Rafinha encontrou Andreas livre a poucos passos da área, mas Raul caiu no canto e deu um tapa para fora. Depois, Paulo Netto encontrou espaço na retaguarda, mandou um tiro venenoso e o guarda-redes vendettista precisou rezar novamente. Chute à esquerda e duelo com aquele cheirinho apetitoso de shoot outs, meus amigos!
 
A prece do repórter e dos adeptos não foi atendida, e aos 22 minutos, ataque letal do Vendetta, Olavo pegou o melão da quadra defensiva, lançamento para Zilio, que preparou o pivô e rolou para Enrico bater cruzado, no canto esquerdo de Ferrugem. Sem perdão! Tem virada na área! 2 x 1! Outra vez a terra tremeu nos corredores da Arena Chuteira de Ouro 14 e a classificação era questão de tempo.
 
O Magnatas tentou sua última cartada no passe de Andreas para Orley atirar em cima de Raul. Do outro lado, o Vendetta quase matou o confronto no contragolpe puxado por Rafa, Kalil tabelou e devolveu ao camisa 8, mas o ‘trackzinho’ facilitou a vida de João Paulo ao tirar quase em cima da linha. Com objetivo de furar o bloqueio adversário, Ferrugem virou o sétimo elemento na linha, porém, o ferrolho estava bem montado e o fim do espetáculo foi inevitável.
 
Em três anos, o Vendetta atingiu o quarto acesso e chegou ao topo. A partir de 2022, Olavo e seus comparsas vão jogar a Série Ouro! 
Nessa trajetória, a esquadra foi vice-campeã da Copa Estrelato (2018/ 2º semestre) e Série Bronze (2019 / 2º semestre), e levantou o caneco da Série Aço (2019 /1º semestre). Seu adversário na finalíssima será o Coisa Rara, que eliminou o IMZT por 4 x 2. Na fase de grupos, as agremiações fizeram um grande espetáculo com triunfo rubro-negro por 4 x 3 (ler matéria do jogo).
 
Depois de um começo ruim e flertando com a eliminação precoce, o Magnatas se levantou e fez grandes apresentações, virando um dos favoritos ao título. O acesso escorreu pelos dedos, mas, mantendo essa base, a chance de vê-los na elite chuteirense ano que vem é grande.
 
Ficha técnica
 
Vendetta 2 x 1 Magnatas – Semifinal do Chuteira 100|Prata

Gols: Zilio e Enrico (V); Vini (M)

Cartões Amarelos: Lelo (V); Paulo Netto (M)

MVPs: 1 – Olavo (Vendetta); 2 – Zilio (Vendetta); 3 – Andreas (Magnatas)
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