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Em jogo cheio de falhas, paraguayos se acertam no fim e levam a melhor diante dos Brooklin boys

O jogo, até a metade do segundo tempo, tinha cara de empate. Com os dois times errando muito, tanto em finalizações quanto em passes, 1 ponto para cada lado seria justo. Porém, o Paraguay errou menos e saiu triunfante sobre o Bronx, anotando sua primeira vitória neste semestre. Dos 5 tentos, 2 deles foram nos acréscimos.
 
A primeira etapa foi marcada pelo domínio de bola do Paraguay, mas também pela quantidade de gols que Rubinho e cia. desperdiçaram. Foram exatas nove finalizações não convertidas. A primeira delas veio com menos de 1 minuto. Cleber lançou para Cunha, mas ele finalizou por cima da meta de Carlão. A segunda, em jogada de Matheus: o camisa 10 acionou Carioca, que também finalizou para o alto.
 
Com a bola nos pés, Matheus só foi parado com falta de William. Ele mesmo foi para bola, que triscou na trave e saiu pela linha de fundo. O Paraguay continuou atacando. Carioca roubou a bola e tentou armar jogada, mas foi desarmado. O Bronx não conseguia atacar e o que restou foi se defender. Cleber lançou para Cunha na lateral esquerda; o camisa 99 driblou Marcelo Vilas Boas e ficou de cara para o gol, mas também acabou desarmado.
 
Rubinho recebeu pela lateral direita e ficou cara a cara com Carlão, mas finalizou em cima do arqueiro. O goleiro do Bronx espalmou e a bola ficou nos pés de Cunha, que desperdiçou outra chance claríssima de gol. Apesar do Paraguay manter a bola nos pés, o time de vermelho não conseguia abrir o placar. Já com 11 minutos, Cunha perdeu mais uma. Dessa vez, em cobrança de escanteio. O camisa 99 tentou de bicicleta, mas também não acertou o alvo. Põe esse pé na forma, Cunha!
 
Cansado de só se defender, Carlão iniciou jogada. O arqueiro acionou o capitão Theo Borrelli, que deu um presente para William. O camisa 6 ficou sozinho e bateu para o gol, porém, Cleber brilhou e jogou a bola para escanteio. O Bronx resolveu acordar e iniciou mais uma jogada com Vilas Boas. O camisa 3 driblou toda a zaga paraguaya e colocou dentro da área. Com certeza a maior chance de gol foi perdida nesse lance.
 
William quis dar uma de bom moço. Pegou a bola no bico da grande área e estava livre para bater no gol, mas preferiu fazer Cesão correr como o Papa-Léguas. Cesão não chegou e o Bronx perdeu outra chance de marcar. Como quem sentia um pouco de inveja do Paraguay, o Bronx foi quem passou a desperdiçar gols.
O jogo passou a ficar feio; dois toques de cada time eram suficientes para o adversário ou roubar a bola ou o próprio time errar o passe. Estava difícil de assistir. Entrando para o Inacreditável Futebol Clube, Theo perdeu um gol praticamente debaixo das traves. O capitão deu uma de Egídio e pareceu não entender o que ele mesmo quis fazer. Quando os cronômetros já marcavam o tempo de acréscimo, Matheus pegou a bola no meio da quadra. O camisa 10 mandou uma bomba indefensável no canto direito do gol de Carlão e abriu o placar. 1 x 0!
 
O goleiro do Bronx levou a pior. Ele voltava de lesão e teve o dedo que havia machucado atingido pela bola de Matheus. Ficou bastante tempo caído no chão e precisou ser substituído por Escobar. Já com 30 minutos os árbitros encerraram a etapa, que teve incontáveis falhas dos dois times. O Paraguay dominou a primeira metade do tempo, enquanto o Bronx, a segunda metade. Porém, foi o time de Rubinho que saiu em vantagem.
 
Com os lados invertidos, Carlão mostrou o significado de vestir a camisa e voltou para a quadra mesmo machucado. Fez um curativo e foi o suficiente para ele. Com apenas 4 minutos da etapa final, Telles se esqueceu das regras do Chuteira e foi amarelado após disputa de bola com carrinho. Não gostou da punição e ofendeu os árbitros. A regra é clara: mais um amarelo e o vermelho. O camisa 11 prejudicou seu time e foi mais cedo para o vestiário.
 
Só que o Paraguay não soube aproveitar a vantagem no placar, e no número de jogadores, e não ampliou o placar. O jogo havia esfriado, e os jogadores paraguayos pareciam estar satisfeitos com o placar. Mas foi já aos 10 minutos que Cleber soltou a bola para Matheus. Ele tocou para Cunha, que colocou para Gui finalizar e ampliar. 2 x 0! A resposta veio logo na sequência com Deko. O camisa 9 pegou a bola na lateral direita e mandou um canhão para o gol de Cleber, que nada pôde fazer. 1 x 2!
 
Vindo de derrota, o Paraguay não quis saber de perder mais 3 pontos. Cleber lançou bola para Cunha. O camisa 99, já dentro da área, recebeu e Diogo vacilou. Cunha virou em cima dele, os dois estavam caindo no chão, mas o atacante foi esperto e tentou chutar para o gol. Num chute sem muita força, ele marcou e ampliou a vantagem. 3 x 1!
 
O Bronx não desistiu e continuou tentando. Marcelo Vilas Boas, pela lateral direita, se livrou da marcação e bateu. A bola passaria por baixo de Cleber, mas bateu no seu tronco, perdendo a força. O goleiro conseguiu segurar em cima da linha.
 
Já nos acréscimos, Gui, pela lateral esquerda, cruzou para Matheus. O camisa 10 bateu em cima de Carlão, mas a bola voltou para seus pés e, dessa vez, ele não perdeu. 4 x 1! Último lance da partida e o Paraguay queria mais. Gandhi roubou a bola de Deko e a carregou pela lateral direita. Ele cruzou na área para Cunha colocar pra dentro e sacramentar a vitória paraguaya. 5 x 1!
 
Os dois times precisam se superar nas próximas rodadas se realmente quiserem sonhar com o título. O Bronx terá nova chance de se recuperar diante do All Games, em briga direta por colocação. Já o Paraguay tenta mais uma vitória contra o vice-líder Maciota’s.
 
Ficha técnica
 
Paraguay 5 x 1 Bronx – 4ª rodada do XV Chuteira de Bronze
 
Gols: Matheus (2), Cunha (2) e Gui (P); Deko (B)
 
Cartões amarelos: Carioca e Cunha (P); Bazo, Theo Pires, Telles e Deko (B)
 
Cartão vermelho: Telles (B)
  
MVPs: 1 - Cunha (Paraguay); 2- Matheus (Paraguay); 3 - Alê (Paraguay)
 
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