Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Elefantes vence Real de virada e está a uma patada da Prata

O momento era outro, mas a lembrança da última derrota, no dia 26 de abril, pela sétima rodada, ainda estava viva na memória da manada. Acontece que o papo agora era vencer ou vazar. O Real já é Prata. E é pra lá que eu vou. Este era o pensamento. E a lembrança agora é outra.
 
Fácil não foi. Longe disso. O Real conquistou um objetivo há duas semanas. Mas havia outro, não menos ambicioso. Jogou pra ganhar e só não o fez pelo mérito rival.
 
A partida começou com Thomas acreditando. Joca até abriu na esquerda, mas preferiu incentivar:
 
- Vai, vai, você!
 
Ele passou o pé duas vezes por cima da bola, achou o espaço e mandou o balaio do meio. Pow! Lá no alto. Quintanilha saltou e defendeu em dois tempos. Repôs com Portuga na defesa, que adiantou no meio com Thiaguinho. Este tabelou com Mené mais a frente até Joca pará-lo na bola.
 
O jogo era dinâmico. Os times buscavam o ataque, encaixavam os passes, mas não conseguiam furar a marcação. O jeito, então, era arriscar de fora da área. Foi o que fez Fabinho. A pancada veio da lateral esquerda, no mesmo canto. Chacha espalmou pra escanteio. No lance seguinte, Xexé tentou o passe para Fabinho, mas Daniel Teske cortou pra lateral. Thiaguinho insistiu e bateu prensado por Stefan. Na sobra, Fabinho furou. Mené a retomou e descolou um escanteio. Fabinho atrasou e Portuga bateu de primeira, longe da meta. De novo com a bola, Mené bateu prensado por Thomas. Esta foi a temática nos primeiros dez minutos: O Real atacava e a zaga laranja cortava tudo. Quando teve a chance de responder, em bola parada, Thomas isolou.
 
Abraçado por Stephan, a revelação Joca comemora gol em shoot out que decidiu a vida do Elefantes

Cadu acenou com o polegar para Stefan, que se encontrava na ponta esquerda, lá no ataque. Foi o sinal de que a jogada não saiu como gostaria. “Desculpa aí!”
 
A partir do minuto 13, pode ter sido no 14 também, mas se tivesse que chutar diria 12´41´´, o Elefantes saiu mais para o ataque. A marcação, contudo, continuava indomável. Também, o que esperar de Thomas e Joca juntos? Haja ginga pra driblar os quadrúpedes. Boa chance teve Bruno. Cadu tocou para Joca mandar na área para o capitão. O barba puxou para a direita e chutou cruzado, rasteiro. Fora.
 
O contra-ataque começou com Portuga. Cadu ficou com ela na defesa. Portuga abriu para receber de volta, mas o beque optou pelo passe no meio para Fabinho, que deixou com Mené na lateral direita. Teske cortou por baixo. O juiz apitou. Teske resmungou. Falta. Cadu tocou na intermediária para Thiaguinho rolar o bagaço para Fabinho na direita. Foi dali mesmo. Por cima do gol.
 
A partida estava tensa. A torcida provocava e os ânimos começaram a se acirrar. André Dias fez falta em Cadu na direita. A torcida caiu matando. Não fez diferença. O lance não deu em nada. Gará tocou para Mené deixar com Cadu, o do Real. Thomas, por baixo, pôs pra lateral. Lá na frente, no ataque laranja, o juiz pegou uma falta de Fabinho em Lucas. Amarelou sem piscar. Fabinho na bronca:
 
- Ele que me chutou.
 
- Você vai errar outra vez? - pressionou Cadu.
 
Tempo técnico. Falta perigosa. Lucas rolou e Joca chutou forte no canto direito. Passou perto. Mené saiu jogando no meio, pôs debaixo das pernas de Lucas e recebeu a falta. Amarelo para o elefante. Portuga chutou em cima de André Dias e ficou com o lateral. Recuou para o arremate de longe do arqueiro. Alto demais.
 
No final do primeiro tempo, outro lance igual aos demais. Xexé tocou na esquerda para Thiaguinho, que ciscou e devolveu. Xexé bateu de fora da área, em cima da zaga laranja.
 
A temperatura caiu. A dentro da quadra subiu. Vem chuva por aí? O tempo fechou. Nos dois sentidos. Stefan cobrou lateral na esquerda para André Dias ajeitar na área. Lucas concluiu. “Faz o gol”, gritou um torcedor. A zaga cortou. E no contra-ataque... Gará cobrou lateral na área para Thiaguinho chutar colocado no canto direito e abrir o placar ao Real: 1 a 0.
 
A manada reagiu logo em seguida. Lucas, na raça, trouxe da lateral direita para dentro e bateu cruzado, lá no cantinho esquerdo, sem chance para Quintanilha. Tudo igual!  1 a 1.
 
Cadu fez falta em Thiaguinho na lateral direita. Cantaram “amarelo”, mas ficou por isso mesmo. Portuga pediu e ouviu:
 
- Afunda – gritou Sabóia da lateral.
 
Foi o que ele fez. Por cima do gol. Não tão longe.
 
Fabinho entrou no lugar de Thiaguinho. Queria jogo. Recebeu de Cadu na ponta direita e ajeitou para a batida de Xexé, em cima da zaga. Cadu batia no peito dizendo que era com ele. Mené numa raça que só. Voltou pra ajudar a zaga e acabou fazendo falta. Gará deu lugar para Fabinho e apoiou.
 
- Vamos, Tchê!
 
Do outro lado, Lucas rolou e Joca bateu. A zaga afastou e armou contra-ataque perigoso. Fabinho tocou para Xexé abrir com Cadu e receber de volta dentro da área. Assim: pá-pum! Procurou espaço, mas não encontrou. Bateu em cima da zaga e a bola ficou viva ali. No bololô, a zaga laranja afastou. Maradona entrou. Cadu chutou colocado da intermediária. Ela tinha endereço: o ângulo esquerdo, lá onde a crina da égua alisa. Chacha endureceu. Espalmou e deu o recado:
 
- Vamos jogar, time!
 
Tempo técnico. Joca curisco. Mole não dava. Fabinho carregou no meio, tocou para Thiaguinho, aberto na ponta direita, rolar na área para a conclusão, de carrinho, de Cadu. Foi bola e goleiro juntos. A primeira saiu pelo alto; o segundo ficou no chão esperando atendimento. Não foi preciso.
 
Thomas chutou de longe. Quinta defendeu em dois tempos. A torcida laranja gostou:
 
- Boa, Thomas. Tem que chutar mesmo.
 
Joca fez falta em Fabinho na lateral e chiou:
 
- Não foi nada, professor!
 
Depois foi ele quem sofreu falta de Thiaguinho no meio. Shoot out. Ele mesmo cobrou. Deu um totó só pra amaciá-la. Quinta tentou fechar o ângulo e, na saída, Joca bateu firme no canto direito. Tá na rede! Gooooooooooooooooooooooooooooooooooooool! Virada do Elefantes: 2 a 1.
 
A torcida cantava o clichê “O Elefantes é o time da virada”. Lucas discutiu com Portuga quando a bola estava sendo reposta.
 
- Trombada? Isso não foi uma trombada.
 
Com o 2 x 1, Elefantes mostra que a zebra não tem mais vez ali; o último obstáculo antes da Prata é o Magnatas

Partida tensa. O tempo se esgotava. Real no ataque. Portuga lançou. Mené ajeitou. Xexé finalizou. A zaga cortou. Fabinho, na sobra, acreditou. Não deu. No contra-ataque, Bruno tocou na direita para Cadu e a queria de volta, mas o capitão preferiu o passe longo para Douglas. A zaga branca afastou e Bruno lamentou. Só por um instante. Porque no seguinte o árbitro apitou. Final de jogo.
 
“Um elefante incomoda muita gente. Dois elefantes incomodam, incomodam muito mais. Três elefantes...” Incomodam mesmo. Mas se quiserem continuar incomodando terão de superar o Magnatas – outro time que o derrotou, na terceira rodada – em duelo que vale vaga na Prata. O Real, que já está lá, cruza os braços e assiste até onde esta manada pode chegar. Stephan, Thomas e Lucas estão pendurados.
 
Ficha Técnica
 
Elefantes Indomáveis 2 x 1 Real Paulista Classic – Quartas de final do VIII Chuteira de Bronze
 
Gols: Lucas e Joca (EI); Thiaguinho (RPC)
 
Cartões amarelo: Lucas (EI); Fabinho e Mené (RPC)
 
MVPs: Lucas (EI); Fabinho (RPC); Joca (EI) 
Comentários (0)