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Vila Jesse completa a ´família´ ao bater de virada o Tudo Bacana

O Vila Jesse é o time da fé, da crença num mundo melhor! Mesmo perdendo por 3 x 1, soube ser efetivo, não se abateu e buscou a virada. O time todo jogou muito bem, mas Misse foi destaque, com um gol sobrenatural, além de Santiago e Sassá. No Tudo Bacana foram vistos os mesmos defeitos dos jogos anteriores: pouca vontade e um sistema que expõe demais sua defesa quando precisa atacar.
 
A bola rolou e, com 10 segundos, Santiago quase ganhou de presente bola oriunda de ramelada de Feco com Lapinha atrás. Sorte que Bruninho estava atento e ficou com ela. A mesma sorte que não teve Aranha quando foi bicar pra frente e acertou Sacola. A bola explodiu nele e morreu na rede! 1 x 0!
 
O Tudo Bacana ganhou um golzinho de presente e viu, em seguida, Conilho cortar passe no meio, sair trotando, elegante como um alazão, e soltar o biquinho que passou rasteiro perto da trave. Misse tomou amarelinho aos 4. Lapinha isolou na cobrança de falta. De bonito mesmo, só a sensacional matada de calcanhar de Caldera recebendo lançamento longo de Bruninho lá na esquerda. Matou ajeitando para o arranque, mas perdeu em seguida. Valeu pela plasticidade do lance.
 
Eis que o Vila Jesse mostrou suas garras. Café e Santiago pressionaram no meio, tomaram e partiram no contra-ataque. Café abriu na esquerda, esperando o passe, mas Santiago resolveu arriscar o chute e acertou o canto rasteiro. Não deu tempo nem de Bruninho cair. 1 x 1! Só que Caldera não estava para brincadeira e retomou a vantagem ao TB dois minutos depois, aos 7. 2 x 1! E foram necessários apenas mais dois minutinhos para o terceiro gol sair! O lance começou numa falta em Kardec não marcada no campo de ataque. Caldera arrancou dali e só rolou para Sacola, livríssimo na esquerda, rolar para dentro do gol! 3 x 1!

 

Como resiliência é a palavra da moda, o Jesse mostrou que tem de sobra. Foram dois escanteios seguidos para que o pequenino Paulinho metesse a cabeça na bola, abaixando-se até, e mandasse ela no ângulo. Detalhe: ele estava na linha da área! Um golaço na gaveta! 3 x 2! O empate só não saiu em seguida porque o chutaço de Misse explodiu no travessão, pingou no chão e Brisa não conseguiu tocar pra dentro!
 
Perdido, o Tudo Bacana pediu tempo. Na volta, retomada de Vitinho no meio em passe errado jessiano, avanço e biquinho à esquerda de Aranha. Já em falta para o Vila, Sassá recebeu rolada e sua pancada sofreu desvio e saiu em escanteio. Batido, Sassá de novo arrematou e mais um tiro de canto! Era o fim de um primeiro tempo muito movimentado, em que o TB foi cirúrgico em suas investidas. O que não se repetiria no segundo tempo, quando o Jesse mandou de cabo a rabo.
 
Mal começaram os 20 minutos finais e o Jesse já fazia a blitz. O TB jogava todo recuado. Foram dois cortes de sua defesa antes do empate sair, logo aos 2 minutos. Jogada toda de Santiago pela esquerda, cortando tudo e todos, antes de servir Brisa, também na esquerda. Ele rolou pra dentro do gol bola cruzado e saiu comemorando! 3 x 3! Só que o TB tinha Lapinha, que veio de trás, fez a tabela com Menotti pisando e mandou a pancada a explodir na trave e gol! 4 x 3!
 
O gol só serviu para atrair mais o Vila Jesse, sedento por jogo. Novo empate não saiu rapidamente porque Sassá tocou muito fraco na bola e perdeu gol incrível em bolão na diagonal metida por Misse. Todo mundo queria jogo no Jesse e JP entrou com vontade, arisco e indo pra cima. Em bola roubada de Canzian, ele saiu ciscando e só foi parado por Lapinha cortando o passe. Lapinha, aliás, era o melhor do TB, defendendo e atacando, sem posição fixa.
 
Herbal entrou no segundo tempo e teve trabalho para defender cruzado de Misse ao receber lançamento na ponta direita de Kardec lá de trás do meio de campo. Enquanto isso, Feco agarrava Brisa e quem mais adentrasse sua área com volúpia. Só faltava beijar na boca. Mesmo assim, o Vila Jesse triunfou. Aos 11, Herbal saiu jogando com Sacola na linha de fundo e a bola foi direto pra fora. Escanteio de graça ao Jesse, bola jogada pra área, corte parcial e Kardec beliscou pra dentro! Empate! 4 x 4!
 
A primeira falta do segundo tempo saiu aos 12 minutos, de Misse. Foi quase ao mesmo tempo da primeira finalização do TB na etapa – Caldera para Roncatto mandar o canudo rasteiro para fora. Justamente naquela falta do Jesse saiu novo gol. O Tudo Bacana ensaiou a falta, mas parece que todo mundo perdeu o ensaio, pois o que seria um lance de perigo a favor do time virou um contra-ataque letal ao Vila Jesse! É isso mesmo! Café, Santiago e gol de JP! Virada rubra! 5 x 4!
 
Depois disso, o Vila Jesse inflou o peito e desfilava soberano. Mais ainda depois da pintura que Messi (ato falho?) desenhou, pintou e assinou! PUTA QUE PARIU, QUE GOL FOI ESSE??? Vamos com calma porque um gol assim merece tensão estendida ao máximo antes do clímax. Lá na esquerda, um passo após a linha do meio de campo, Canzian cometeu a única falta de sua equipe na etapa final. Misse ajeitou e provavelmente pensou em rolar para o lado, tentar afundar na linha de fundo ou mesmo jogar por cima lá para o outro lado. Enquanto esperava o apito do árbitro, calculou quais as porcentagens de chance de êxito em todas essas opções. Eis-las abaixo, cálculo do DataCalcio:
 
1.       Rolar para o lado para chute de longe: 97% de êxito no passe, mas como o batedor seria o Sassá, a chance de gol era menor que as intenções de voto de Henrique Meirelles, João Amoedo e Geraldo Alckmin. Somadas. Resumindo: má ideia.
 
2.       Tentar afundar na linha de fundo para ajeitada ou cruzamento para a área: com o povoamento defensivo do adversário, a chance de chegar ao companheiro era digna de vitória no primeiro turno. Entretanto, para a jogada terminar em êxito completo (gol, é claro), as chances caíam para uma margem de erro das intenções de voto de Bolsonaro. Muito risco para opção radical.
 
3.       Lançar por cima lá para a ponta direita, para um possível bate ou mesmo cruzamento: fazer chegar seria complicado, contando com o acerto do companheiro na matada, além da movimentação na área para receber a bola em condições, digamos que as chances eram do tamanho do eleitorado atual de Marina Silva, talvez de um Ciro Gomes. E ainda podia render um contra-ataque se cortado o passe no meio do caminho.
 
4.       E o que dizer da batida direta a gol? Bola próxima à linha lateral, poucos passos da grade. Precisaria de uma corrida curta antes de chegar na bola, ou seja, a pancada era muito difícil. Além disso, tirar da barreira – onde estavam homens altos e fortes –, fazer a bola desviar dos demais bacanenses dentro da área e ainda vencer a muralha Herbal. Quais as chances? Para um bom batedor, diríamos que as chances cresceram como que um candidato apoiado por Lula. Tal qual Haddad. 1 em 5 para a bola entrar. Quem iria nessa opção num primeiro turno?
 
Misse viu tudo isso em sua cabeça e apertou o 13, sem pestanejar. A bola subiu, subiu e parecia que não desceria nunca. Ela viajou e muitos só viam o alambrado como seu limite. Só que do nada (repetindo: DO NADA, DE REPENTE, SEM NINGUÉM PERCEBER) ela teve uma queda brusca de direção e fez a parábola imperfeita mais perfeita que a Calcio já viu. A bola viajou 23 do caminho subindo e 13 descendo. Morreu como um foguete indo ao chão, só que no ângulo do gol de Herbal! UAUUUUUUUUUUUU, que golaço da porra???? Mais um pra coleção de Herbal, o especialista em tomar gols bonitos! 6 x 4 pra conta do Jesse e um orgasmo ao Zé no banco!
 
A resposta do TB foi uma só: tempo técnico. O time teria poucos minutos para tentar algo. Herbal lançou Lapinha no pivô, que virou e meteu um torpedo direto no queixo de Aranha. Mike Tyson não faria melhor. Ele não caiu nocauteado porque aranha não se entrega nunca, mas teve de ser atendido para recuperar a consciência. Nogueira arriscou bonito de canhota e o desvio no caminho rendeu escanteio. Caldera recebeu de lateral, puxou pra esquerda e meteu colocado no travessão!
 
O Jesse ainda chegou em bola de Misse pra JP que a zaga cortou na área e quase meteu contra. Fora isso, Santiago e Brisa cadenciavam o jogo, sem pressa, esperando a marcação se adiantar para tocar de lado. Aos 21, um jogador do Jesse chegou querendo ir para o jogo. Foi aconselhado a esperar o término, que viria em instantes, para não pagar mico. Antes do apito final, Nogueira mostrou que seu forte é esportes americanos. Tomou cartão amarelo por um strike em que derrubaria quantos pinos fossem num carrinho tão cinematográfico quanto imprudente e ainda bateria um field goal com maestria, mandando a bola quase na junção do alambrado com a rede superior. Poê o Y que está contratado!
 
Terceira derrota do Tudo Bacana, que é lanterna pelo saldo de gols, só que tem Clássicos e Roleta Russa ao seu lado sem pontuar. Um deles ainda se classifica. Tudo sob controle, diriam alguns. Já o Vila Jesse engata a segunda e com 6 pontos já sonha alto. Fez uma bela apresentação, foi elogiado por time do próprio grupo, a colocar o time de Zé e Gutinho como o melhor (jogo de cena?). Nesta quinta-feira o time folga e tem, na terça dia 9, páreo duro: o líder Duff´s.

Ficha técnica

Vila Jesse 6 x 4 Tudo Bacana – 3ª rodada da X Copa Calcio

Gols: Santiago, Brisa, Paulinho, Misse, Kardec e JP (VJ); Sacola (2), Caldera e Lapinha (TB)

Cartões amarelos: Misse (VJ); Nogueira (TB)

MVPs: 1 – Misse (Vila Jesse); 2 – Santiago (Vila Jesse); 3 – Sassá (Vila Jesse)

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