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Futsamba derruba Soberanos e volta a depender apenas de si para vencer grupo

O confronto mais esperado na Aço terminou com boa vitória do Futsamba por 4 x 3. Diante do Soberanos, que se empatasse permaneceria na liderança, o time impôs qualidade aliada à experiência para sair com os 3 pontos e, a partir de agora, depender apenas de si para avançar à Bronze em 2019 vencendo o Grupo B. Kaique, Thesko, Cahé e Jorge Melki fizeram a festa dos sambões, que já tratam o confronto ante o Xoras como uma decisão.
 
O duelo começou agitado como esperado, mas o(a) leitor(a) não terá relato do primeiro ataque pois o repórter (pedindo desculpas a todos) que vos escreve se atrasou e não pegou de quem foi o tiro inicial. Porém, aos 2 minutos, os sambões deram aquela sopa pro azar, ou melhor, para Rodrigo, que tomou na tranquilidade para vencer Ferrugem. 1 x 0! Era tudo o que o Soberanos queria, já que saía na dianteira logo cedo para tentar disparar na liderança.
 
O time estava bem armado, com um quadro formado por Rick, Buru, Marco Bissi, Bastida e Rafa, com todos ligados na falta da direita rolada ao lado por Cahé, para Prego pregar a tiro de meta. Os soberanos trocavam bons passes e tentavam chegar à meta adversária, como fez Buru, mesmo chutando fora. Ferrugem repôs rapidamente no ataque esquerdo para Kaique, que descolou escanteio no chute desviado. Gabs, então, pediu um break para reaver o plano vitorioso do Futsamba. Na volta, a jogada ensaiada não deu em nada – nem se sabe por que entrou na matéria.
 
Apesar da vantagem, o Soberanos pecava num quesito de extrema importância: atingira a quinta infração coletiva antes dos 15 minutos! Muito, para quem defendia a liderança. O autor da falta foi Bastida sobre Ferrugem – com o soberano 99 ainda argumentando que não havia encostado no goleiro, quando até do lado de fora se ouviu a pancada no tornozelo. Na cobrança, Ferrugem lançou na direita para Kaique que, mesmo travado por 2Buru, conseguiu escanteio. A batida chegou na segunda trave à cabeçada de Juninho, que Victor defendeu parcialmente; o rebote de Felipe, dentro da área, foi rolado rasteiro atrás ao pivô Maguila, que abriu na direita para o cruzado de Kaique. 1 x 1!
 
Sem saída, os soberanos pediram tempo técnico no afã de não passarem mais sufoco. O busílis veio quando, após a pausa, o Futsamba continuou com o comando das ações. Após troca de passes, Felipe veio pelo meio e abriu na direita para Thesko chutar cruzado no vira-vira-virou! 2 x 1! O gol abriu horizontes, e o Soberanos voltou a aparecer no ataque quando um passe na fogueira para Kaique fez Rodrigo tomar, avançar, mas foi tamanha a sua emoção que acabou mandando rasteiro e cruzado para fora, sem perigo, quando tinha tudo para empatar! Logo depois, o mesmo Rodrigo curtiu a brincadeira de bater a carteira do adversário e passou para Biel tentar uma espécie de letra (o ensino médio no Brasil anda confuso mesmo), que Ferrugem defendeu no susto!
 
A reta final acontecia com os times alternando jogadas e divididas mais duras – que acarretariam em uma troca de afagos no apito ao intervalo. Na linha de passes dos sambões, Felipe para Orley, que tocou na esquerda para Kaique experimentar, mas Victor foi extraordinário a escanteio. Na cobrança, Thesko bateu de primeira, Buru salvou na linha, e o mesmo Thesko isolou o rebote! A última chance veio em escanteio que os sambões afastaram, Orley estava mais preocupado com seu Tricolor contra o Verdão e vacilou no rebote, então Buru cacetou e Ferrugem mandou à linha de fundo! Depois foi aquela troca de números no whatsapp para marcarem a balada noturna.
 
“O jogo é nosso, **ral**” foi ouvido durante a resenha soberana antes da saída com lançamento para Gaibar dividir com Ferrugem no alto, com o arqueiro socando a escanteio. Porém, ao Soberanos, o jogo seria dele apenas na reta final. Antes, a peleja se tornou um tanto Rocky Horror Picture Show tamanhos erros de passe e destruição de jogadas. Em falta ensaiada pelo lado esquerdo da entrada da área, só faltou o ensaio para Emicida!
 
O duelo truncado não favorecia ninguém. Com estilos parecidos, de toque de bola, tanto Futsamba quanto Soberanos maltratavam a redonda. Neve, Juninho, Kaique, Emicida, Caio Cunha e Orley trocavam incessantes passes, mas sem objetividade, e ainda erravam bastante, como no recuo de Neve para Ferrugem. Quando finalmente acertou no passe de Kaique para Orley na direita, Victor encaixou o chute com desvio. Os soberanos também se equivocavam muito nas jogadas. Biel era um deles – antes de fazer uma reta final que poderia mudar os rumos do grupo.
 
Como estava em vantagem, o Futsamba, aos poucos, foi se assentando. No sistema defensivo, Ferrugem tocou para Prego, que rolou para Caio Cunha descolar lançamento a Juninho, no meio, livrar-se do marcador e chutar rasteiro, com Victor defendendo. Depois, Cahé deu aquela lustrada na chuteira em passe de Prego para carimbar a trave (a torcida já comemorava o chute colocado do sambão 7)! A blitz do Futsamba continuou primeiro com Victor voando no ângulo para mandar a corner veneno de Felipe, e momentos depois, com o maratonista Jorge Melki arrancando como Karl Lewis e chutando para defesa de Victor com o pé ao sair da meta, no rebote, Cahé bateu cruzado da esquerda – com Bastida colocando para dentro ao tentar afastar. 3 x 1!
 
O momento era ruim ao Soberanos, tanto que o pedido de tempo serviria para acalmar os ânimos. Ocorreu o contrário. Após Marco Bissi receber amarelo por um elogio aos árbitros (eles são tímidos, Bissi), Ferrugem lançou da sua área com o pé para a área soberana, com Jorge Melki desviando de cabeça, Victor defendendo mas se embanando. A bola estava entrando quando o arqueiro puxou ela para fora. Os árbitros entenderam que a redonda havia ultrapassado a linha e assinalaram o 4 x 1 – com muita reclamação soberana!
 
Sem ter o que fazer a não ser sair de quadra com dignidade, o Soberanos foi ao ataque e quase protagonizou uma daquelas viradas incríveis. Começou com o incendiário Biel carimbando o travessão pelo meio! Em seguida, Buru surgiu pelo meio e mandou rasteiro, mas Ferrugem não deu rebote. A contrapartida era os incontáveis contra-ataques desperdiçados pelos sambões, principalmente com Maguila, sendo em um deles chance na cara de Victor!
 
As oportunidades desperdiçadas pelo Futsamba quase custaram caro ao time. Depois de lançamento, Biel parou parcialmente em Ferrugem, na volta, o soberano 9 cacetou de novo para defesa cinematográfica do Senhor Incrível do Chuteira de Ouro, só que a bola voltou ao encontro de Biel. 2 x 4! Logo depois, Gaibar poderia incendiar com cabeçada após escanteio, que subiu. A emoção chegou de vez quando Ferrugem errou passe, aí Gaibar deixou para Biel. 3 x 4!
 
A sensacional reta final poderia ter contornos dramáticos quando Biel foi derrubado por Déh na entrada da área. Nada melhor que Rick e sua numeração alusiva à vida para se encarregar pela cobrança. O esmero foi tamanho, que acabou acertando a barreira - com Maguila, adivinha leitor(a), perdendo o contragolpe (mais um). Fim de peleja, com o Futsamba voltando a dar as cartas no grupo, mas com emoção.
 
Ficha técnica
 
Futsamba 4 x 3 Soberanos – 6ª rodada do XII Chuteira de Aço
 
Gols: Kaique, Thesko, Cahé e Jorge Melki (F); Rodrigo e Biel (2) (S)
 
Cartões amarelos: Maguila, Déh e Juninho (F); Marco Bissi, Rick e Biel (S)
 
MVPs: 1 – Kaique (Futsamba); 2 – Biel (Soberanos); 3 – Jorge Melki (Futsamba)  

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