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Goleiro Foguinho foi destaque ao evitar derrota do atual campeão da Bronze logo na estreia

Talvez o mais equilibrado duelo da primeira rodada do Grupo A da Série Prata. De um lado, o recém-promovido Primatas, time de jovens valores campeão na divisão anterior. No outro lado do “ringue”, o MachuPichu e a força de um grupo que liderou por muito tempo sua chave no semestre passado, chegou às quartas-de-final e ainda sonha com a elite do Chuteira.
 
O jogo começou bem movimentado, com as duas defesas dificultando a linha de passe adversária e tumultuando o meio da quadra. A primeira chance de perigo nasceu dos pés de Caíque, que arrancou pela direita, penteou a bola enganando o defensor e bateu forte no canto esquerdo alto de Foguinho, que espalmou para escanteio.
 
A resposta não foi imediata. Aliás, o Primatas foi engolido nos primeiros minutos de partida, perdendo bolas bobas no ataque e falhando muito no “último passe”. Em compensação, Foguinho era exigido pelos perigosos atacantes peruanos em chutes de perto e de longe da área.
 
Primatas sentiu as ausências de Tom e Gama e acabou sofrendo para empatar com os peruanos

Só com a bola parada os alvirrubros chegaram com veneno. Gui Fenômeno saiu da área para cobrar lateral e encontrou Rafinha no costado da zaga. O habilidoso camisa 10, que esbanja técnica, não teve paciência e calma para dominar, isolando a bola a menos de três metros da meta.
 
O susto serviu para redobrar a atenção da defesa peruana, que passou a exagerar das faltas no meio-campo para interromper a sequência de passes do rival. A preocupação defensiva em excesso foi prejudicial para o jogo e o primeiro tempo acabou com o placar virgem.
 
Novamente a forte marcação e as jogadas individuais deram o tom do que seria a etapa complementar. Caíque retornou com qualidade no drible e muita velocidade nas jogadas ofensivas. O camisa 51 assumiu a função de coração do MachuPichu, sendo fundamental para o ritmo de jogo da equipe enquanto está em quadra. Se equilibrar seu lado emocional, pode levar os rubro-negros a degraus mais altos.
 
E o tento peruano nasceu dos pés de seu “golden boy”. Caíque fez boa jogada pela esquerda e centrou para a cabeçada de quem chegava de trás, mas a zaga adversária anulou o atacante e deixou a bola sobrar. Jota, que acompanhava o lance, mergulhou de peixinho e completou o cruzamento para abrir o placar.
 
Mas o encontro parecia predestinado para acabar em igualdade. Após tentar duas vezes e não pegar muito bem na bola, Mathe acertou um lindo voleio, completando de primeira a reposição de bola que veio da direita. O sem-pulo foi cirúrgico e acertou o canto esquerdo baixo do goleiro Pipo. Indefensável, um golaço.
 
Apesar de marcar, o Primatas não demonstrava tanto vigor ofensivo. Enquanto isso, Foguinho se virava como podia para segurar o ímpeto peruano. O ruivo goleiro dos macacos fez pelo menos três grandes defesas para garantir o “pontinho” na tabela.

Experientes de Série Prata, MachuPichu parou no goleiro Foguinho e somou um ponto diante de um dos favoritos do grupo

Comandante fora das quadras, Chicão falou sobre a apatia de seu time. “Hoje faltou um pouquinho de toque de bola. Tivemos algumas ausências que atrapalharam o nosso rendimento. Além de termos pegado um time bom, que a gente já conhecia da Prata e que sabíamos que daria trabalho”, analisou o homem forte do Primatas do lado de fora.
 
Já para Ricci, atacante do MachuPichu, a ótima atuação de Foguinho foi preponderante para o resultado da partida. “Hoje o sol atrapalhou um pouco, estava muito quente, né? Mas o goleiro deles também se destacou, pegou pelo menos três bolas que mudariam a história do jogo”.

Ficha técnica

Primatas 1 x 1 MachuPichu – 1ª rodada do XII Chuteira de Prata

Gols: Mathe (P); Jota (MP)

Cartão amarelo: Badari (MP)

MVPs: 1 – Caíque (MP), 2 – Mathe (P), 3 – Jota (MP)
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